Do filme É de
Chuá, direção de Victor Lima (1958), estrelado por Grande Otelo e grande
elenco, o samba Adeus Mangueira, de Herivelto Martins foi cantado pelo Trio de
Ouro: Herivelto Martins, Raul Sampaio e Lourdes Bittencourt.
No canto há um
chamado do Juscelino para trabalhar na construção de Brasília, morrendo de
saudades da Mangueira e de Vigário Geral, o operário, nascido e criado no
morro, diz que vai prá lá com a família e enfatiza: “Mangueira, estação
primeira, é testemunha que eu não quis lhe abandonar.”
Da Exposição
BANCO DO BRASIL ATRAVÉS DOS TEMPOS – Presidência do Banco do Brasil (3/6/1959 a
6/10/1960) - Curadoria: Fernando Pinheiro – Acervo: Academia de Letras dos
Funcionários do Banco do Brasil, destacamos algumas fotografias de executivos
do BB que estavam servindo, nos idos de 1960, na capital da República:
Fotos n°s 246,
247 – BANCO DO BRASIL – Brasília – DF – 21/04/1960 – 1ª Reunião da Diretoria em
Brasília – Maurício Chagas Bicalho, presidente do Banco do Brasil (3/6/1959 a
6/10/1960) e os diretores Ricardo Xavier da Silveira, Carlos Cardoso, Ignácio
Tosta Filho, Paulo Poock Corrêa, Pedreira de Freitas, Cylon Rosa, Mendes de
Souza e Arthur Santos – Autorização concedida, em 04/08/2006, por Célia Roscoe
Chagas Bicalho, viúva de Maurício Chagas Bicalho, e, em 05/02/2007, por Arthur
Claudino dos Santos, filho de Arthur Santos, ao escritor Fernando Pinheiro.
Foto n° 253 –
BANCO DO BRASIL – Presidência – abril/1960 – Ao centro, de terno escuro,
Maurício Chagas Bicalho, presidente do Banco do Brasil (3/6/1959 a 6/10/1960),
acompanhado de Juscelino Kubitschek, presidente da República, mostra o projeto
das obras residenciais do Banco do Brasil. - Autorização concedida, em
04/08/2006, por Célia Roscoe Chagas Bicalho, viúva de Maurício Chagas Bicalho, e,
em 2/3/2007, por Maria Estela Kubitschek Lopes, filha de Juscelino Kubitschek,
ao escritor Fernando Pinheiro.
Fotos n° 255,
256, 257 – BANCO DO BRASIL – Brasília – DF – abril/1960 – Juscelino Kubitschek,
presidente da República, acompanhado de Maurício Chagas Bicalho, presidente do
Banco do Brasil, visita as instalações do edifício–sede. – Autorização
concedida, em 04/08/2006, por Célia Roscoe Chagas Bicalho, viúva de Maurício
Chagas Bicalho, e, em 2/3/2007, por Maria Estela Kubitschek Lopes, filha de Juscelino
Kubitschek, ao escritor Fernando Pinheiro.
Foto n° 258 –
BANCO DO BRASIL – Agência Central – Brasília – DF – abril/1960 – Juscelino
Kubitschek, presidente da República, acompanhado de Maurício Chagas Bicalho,
presidente do Banco do Brasil, assina a ficha de depósitos de conta–corrente. –
Autorização concedida, em 04/08/2006, por Célia Roscoe Chagas Bicalho, viúva de
Maurício Chagas Bicalho, e, em 02/03/2007, por Maria Estela Kubitschek Lopes,
filha de Juscelino Kubitschek, ao escritor Fernando Pinheiro.
Fotos n°s 259,
260 – BANCO DO BRASIL – julho/1960 – Juscelino Kubitschek, presidente da
República, e Maurício Chagas Bicalho, presidente do Banco do Brasil, examinam
as maquetes dos conjuntos residenciais da EDBRA. – Autorização concedida, em
04/08/2006, por Célia Roscoe Chagas Bicalho, viúva de Maurício Chagas Bicalho,
e, em 02/03/2007, por Maria Estela Kubitschek Lopes, filha de Juscelino
Kubitschek, ao escritor Fernando Pinheiro.
Não conhecemos
o autor da música, o gaúcho Herivelto Martins, mas temos grata recordação do
ator Grande Otelo (1915/1993) que foi assistiu, na década de 90, a um sarau
poético na Biblioteca de Copacabana, onde o poeta Homero Homem, ao ser
homenageado, elogiou a obra A Sarça Ardente, de Fernando Pinheiro, preferindo
falar mais da nossa obra do que ao prêmio recebido.
No Youtube
Trio de Ouro “Adeus, Mangueira” [Herivelto Martins, Grande Otelo], ao som de
bateria, o compositor Herivelto Martins dá um show de interpretação,
acompanhado de um bloco de samba onde mulheres de saia rodada dançam com muita
alegria e fez-nos recordar hoje, numa tarde ensolarada (dia 22/11/2012), na
portaria do Tropical Barra Hotel, na Praia do Pepê, 500, uma linda mulher de
saia rodada, saindo do elevador, atravessou o saguão onde havia um grupo de pessoas
reunidas, lembrando-nos que ela só poderia ser dos recantos lindos do Rio
Grande do Sul, a mesma terra do compositor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário