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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

ADEUS MANGUEIRA

Do filme É de Chuá, direção de Victor Lima (1958), estrelado por Grande Otelo e grande elenco, o samba Adeus Mangueira, de Herivelto Martins foi cantado pelo Trio de Ouro: Herivelto Martins, Raul Sampaio e Lourdes Bittencourt.
No canto há um chamado do Juscelino para trabalhar na construção de Brasília, morrendo de saudades da Mangueira e de Vigário Geral, o operário, nascido e criado no morro, diz que vai prá lá com a família e enfatiza: “Mangueira, estação primeira, é testemunha que eu não quis lhe abandonar.”
Da Exposição BANCO DO BRASIL ATRAVÉS DOS TEMPOS – Presidência do Banco do Brasil (3/6/1959 a 6/10/1960) - Curadoria: Fernando Pinheiro – Acervo: Academia de Letras dos Funcionários do Banco do Brasil, destacamos algumas fotografias de executivos do BB que estavam servindo, nos idos de 1960, na capital da República:
Fotos n°s 246, 247 – BANCO DO BRASIL – Brasília – DF – 21/04/1960 – 1ª Reunião da Diretoria em Brasília – Maurício Chagas Bicalho, presidente do Banco do Brasil (3/6/1959 a 6/10/1960) e os diretores Ricardo Xavier da Silveira, Carlos Cardoso, Ignácio Tosta Filho, Paulo Poock Corrêa, Pedreira de Freitas, Cylon Rosa, Mendes de Souza e Arthur Santos – Autorização concedida, em 04/08/2006, por Célia Roscoe Chagas Bicalho, viúva de Maurício Chagas Bicalho, e, em 05/02/2007, por Arthur Claudino dos Santos, filho de Arthur Santos, ao escritor Fernando Pinheiro.
Foto n° 253 – BANCO DO BRASIL – Presidência – abril/1960 – Ao centro, de terno escuro, Maurício Chagas Bicalho, presidente do Banco do Brasil (3/6/1959 a 6/10/1960), acompanhado de Juscelino Kubitschek, presidente da República, mostra o projeto das obras residenciais do Banco do Brasil. - Autorização concedida, em 04/08/2006, por Célia Roscoe Chagas Bicalho, viúva de Maurício Chagas Bicalho, e, em 2/3/2007, por Maria Estela Kubitschek Lopes, filha de Juscelino Kubitschek, ao escritor Fernando Pinheiro.
Fotos n° 255, 256, 257 – BANCO DO BRASIL – Brasília – DF – abril/1960 – Juscelino Kubitschek, presidente da República, acompanhado de Maurício Chagas Bicalho, presidente do Banco do Brasil, visita as instalações do edifício–sede. – Autorização concedida, em 04/08/2006, por Célia Roscoe Chagas Bicalho, viúva de Maurício Chagas Bicalho, e, em 2/3/2007, por Maria Estela Kubitschek Lopes, filha de Juscelino Kubitschek, ao escritor Fernando Pinheiro.
Foto n° 258 – BANCO DO BRASIL – Agência Central – Brasília – DF – abril/1960 – Juscelino Kubitschek, presidente da República, acompanhado de Maurício Chagas Bicalho, presidente do Banco do Brasil, assina a ficha de depósitos de conta–corrente. – Autorização concedida, em 04/08/2006, por Célia Roscoe Chagas Bicalho, viúva de Maurício Chagas Bicalho, e, em 02/03/2007, por Maria Estela Kubitschek Lopes, filha de Juscelino Kubitschek, ao escritor Fernando Pinheiro.
Fotos n°s 259, 260 – BANCO DO BRASIL – julho/1960 – Juscelino Kubitschek, presidente da República, e Maurício Chagas Bicalho, presidente do Banco do Brasil, examinam as maquetes dos conjuntos residenciais da EDBRA. – Autorização concedida, em 04/08/2006, por Célia Roscoe Chagas Bicalho, viúva de Maurício Chagas Bicalho, e, em 02/03/2007, por Maria Estela Kubitschek Lopes, filha de Juscelino Kubitschek, ao escritor Fernando Pinheiro.
Não conhecemos o autor da música, o gaúcho Herivelto Martins, mas temos grata recordação do ator Grande Otelo (1915/1993) que foi assistiu, na década de 90, a um sarau poético na Biblioteca de Copacabana, onde o poeta Homero Homem, ao ser homenageado, elogiou a obra A Sarça Ardente, de Fernando Pinheiro, preferindo falar mais da nossa obra do que ao prêmio recebido.
No Youtube Trio de Ouro “Adeus, Mangueira” [Herivelto Martins, Grande Otelo], ao som de bateria, o compositor Herivelto Martins dá um show de interpretação, acompanhado de um bloco de samba onde mulheres de saia rodada dançam com muita alegria e fez-nos recordar hoje, numa tarde ensolarada (dia 22/11/2012), na portaria do Tropical Barra Hotel, na Praia do Pepê, 500, uma linda mulher de saia rodada, saindo do elevador, atravessou o saguão onde havia um grupo de pessoas reunidas, lembrando-nos que ela só poderia ser dos recantos lindos do Rio Grande do Sul, a mesma terra do compositor.

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