Em abraços
calorosos é construído um porto calmo que serve de abrigo contra as tempestades
da vida de quem nos busca. O futuro maior se estende pela frente descortinando
horizonte suave que a luz do sol ilumina e passando esta imagem ideoplástica,
para dentro de nós, faz-nos um bem muito grande.
Podemos pensar
nas paisagens bucólicas do interior do País, vendo a vida correr lentamente e
com o ritmo do cantarolar dos riachos e das fontes cristalinas que escorrem
águas cantantes entre pedras alisadas. Este canto também vai alisando os
corações desconhecidos.
A promessa de
esperar o melhor num mundo que engravida os contrastes, a dicotomia, os
paradoxos, alimentado pelo dualismo humano, já não faz muito sentido, pois do
improviso nasce melhores esperanças do que aquilo que poderia ser manipulado.
Em causa
própria, ser advogado de defesa de nós mesmos teria alguma credibilidade? A
reação é sempre do ego e não de nosso ser profundo, assim como acontece com a
luz, que não se defende, mas tem o direito de se manifestar.
No improviso
ou no inesperado, a letra da música Ao Longe o Mar, na voz da cantora
portuguesa Madredeus, afirma: “vem da névoa saindo a promessa anterior. (...)
Sim, eu canto a vontade, canto o teu despertar.”
Essa vontade é
apenas manifestada em nós, simplesmente, não há uma designação antecipada que
mostra o futuro escrito nas estrelas, até mesmo lá muito longe, em milhões de
milhas de distância, apenas pode-se prever o que vai acontecer um minuto antes
à nossa frente, é o sinal da multidimensionalidade, que ainda estamos a caminho
de conseguir. Mas temos a intuição do clima que se desenrola em nosso ambiente
em que vivemos.
O seu
despertar, amores meus, é o nosso despertar porque isto nos completa como ser
que se expande na comunicação externa e dentro de nós mesmos, em sintonia
sublimada que expande energias ao nosso corpo. Os animais de estimação têm
também essa energia que passam suavemente aos seus donos.
Os hospitais
das cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo estão abrindo as portas para esses
animais serem recepcionados pelos seus donos como uma espécie nova de agentes
de saúde, embora não tenham essa predisposição dos seres humanos em classificar
sintomas e doenças.
Ao longe o
mar, ao longe o mundo de fantasias e de ilusões que esta civilização expõe a
todos os seus habitantes para vivenciá-las, se houver atração de afinidades,
ou, simplesmente, o olhar para mais longe do mar, onde o horizonte é mais
promissor e onde estão os amores dos nossos sonhos, os amores de nossa vida.
O encontro de
almas afins ou almas gêmeas, não no sentido do nascer do mesmo parto, mas
gêmeas pela igualdade em sintonia de vibrações que ambos já vivenciam, desde
antes, desde antes de se conhecer nesta paisagem turbulenta em que o planeta
passa.
Que
oportunidade de ouro, todos nós estamos tendo, num mundo de ferro enferrujado
(símbolo) porque está a caminho a modificação do DNA humano de partículas de
carbono para as de silício, no decorrer de mais alguns séculos, não confundir
com o cilício, uma forma equivocada de pagar os pecados através do suplício,
outra imposição dos agentes do medo que controlavam vidas humanas e ainda hoje
controlam em novas roupagens sofisticadas na aparência.
Ao longe o
mar, apreciemos as águas, as pessoas que nos chegam para alegrar o nosso viver
neste caminho pelo mundo em transição planetária que temos a honra de assistir
e vivenciar as mudanças planetárias que se desenrolam na Terra e temos notícias
de que isto se desenrola em todo o nosso sistema solar, mas fiquemos aqui
apenas observando ao longe, o mar.
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