Páginas

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

AO LONGE O MAR

Em abraços calorosos é construído um porto calmo que serve de abrigo contra as tempestades da vida de quem nos busca. O futuro maior se estende pela frente descortinando horizonte suave que a luz do sol ilumina e passando esta imagem ideoplástica, para dentro de nós, faz-nos um bem muito grande.
Podemos pensar nas paisagens bucólicas do interior do País, vendo a vida correr lentamente e com o ritmo do cantarolar dos riachos e das fontes cristalinas que escorrem águas cantantes entre pedras alisadas. Este canto também vai alisando os corações desconhecidos.
A promessa de esperar o melhor num mundo que engravida os contrastes, a dicotomia, os paradoxos, alimentado pelo dualismo humano, já não faz muito sentido, pois do improviso nasce melhores esperanças do que aquilo que poderia ser manipulado.
Em causa própria, ser advogado de defesa de nós mesmos teria alguma credibilidade? A reação é sempre do ego e não de nosso ser profundo, assim como acontece com a luz, que não se defende, mas tem o direito de se manifestar.
No improviso ou no inesperado, a letra da música Ao Longe o Mar, na voz da cantora portuguesa Madredeus, afirma: “vem da névoa saindo a promessa anterior. (...) Sim, eu canto a vontade, canto o teu despertar.”
Essa vontade é apenas manifestada em nós, simplesmente, não há uma designação antecipada que mostra o futuro escrito nas estrelas, até mesmo lá muito longe, em milhões de milhas de distância, apenas pode-se prever o que vai acontecer um minuto antes à nossa frente, é o sinal da multidimensionalidade, que ainda estamos a caminho de conseguir. Mas temos a intuição do clima que se desenrola em nosso ambiente em que vivemos.
O seu despertar, amores meus, é o nosso despertar porque isto nos completa como ser que se expande na comunicação externa e dentro de nós mesmos, em sintonia sublimada que expande energias ao nosso corpo. Os animais de estimação têm também essa energia que passam suavemente aos seus donos.
Os hospitais das cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo estão abrindo as portas para esses animais serem recepcionados pelos seus donos como uma espécie nova de agentes de saúde, embora não tenham essa predisposição dos seres humanos em classificar sintomas e doenças.
Ao longe o mar, ao longe o mundo de fantasias e de ilusões que esta civilização expõe a todos os seus habitantes para vivenciá-las, se houver atração de afinidades, ou, simplesmente, o olhar para mais longe do mar, onde o horizonte é mais promissor e onde estão os amores dos nossos sonhos, os amores de nossa vida.
O encontro de almas afins ou almas gêmeas, não no sentido do nascer do mesmo parto, mas gêmeas pela igualdade em sintonia de vibrações que ambos já vivenciam, desde antes, desde antes de se conhecer nesta paisagem turbulenta em que o planeta passa.
Que oportunidade de ouro, todos nós estamos tendo, num mundo de ferro enferrujado (símbolo) porque está a caminho a modificação do DNA humano de partículas de carbono para as de silício, no decorrer de mais alguns séculos, não confundir com o cilício, uma forma equivocada de pagar os pecados através do suplício, outra imposição dos agentes do medo que controlavam vidas humanas e ainda hoje controlam em novas roupagens sofisticadas na aparência.
Ao longe o mar, apreciemos as águas, as pessoas que nos chegam para alegrar o nosso viver neste caminho pelo mundo em transição planetária que temos a honra de assistir e vivenciar as mudanças planetárias que se desenrolam na Terra e temos notícias de que isto se desenrola em todo o nosso sistema solar, mas fiquemos aqui apenas observando ao longe, o mar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário