Incluindo os idos de 1936, quando surge o
início do ensino dentro do Banco do Brasil, a Empresa estimula, na década de
1940, ainda dentro do pioneirismo, a fase ligada aos esportes e à cultura, com
a presença de Adolpho Schermann (posse no BB: 16/6/1930, apos.: 18/7/1960),
chefe da Delegação brasileira em Guayaquil, Equador, onde obteve, fora do
Brasil, em 1945, a 1ª conquista do campeonato
sul-americano de basquete.
Segundo a Revista AABB – Rio, nos idos de
1948, Adolpho Schermann, secretário do COB – Comitê Olímpico Brasileiro, chefia
a delegação brasileira que mais brilhou, até então, em Olimpíadas, o 3° lugar
(basquete masculino) nos Olympic Games de Londres. A delegação viajou no avião Constellation
da Panair do Brasil, prefixo PP–PCG. E, ainda, segundo o Comitê Olímpico: Em
Londres, a conquista da primeira medalha, em esportes coletivos, o bronze
olímpico foi para o basquete masculino.
Por ironia do destino, segundo coletânea de
Cídio da Silveira Carneiro e João Vieira Xavier, o advogado Schermann foi
liquidante de todos os escritórios da Panair do Brasil, no exterior, como
procurador do Banco do Brasil e assessor do Síndico da Massa Falida. O
procurador recebeu elogios de juízes e curadores que acompanharam o processo de
liquidação, onde foi verificada a remessa à Massa de US$ 650 mil.
Participaram ainda dos trabalhos pertinentes
à Massa Falida Panair, nos idos de 1966, os funcionários que se encontravam em
disponibilidade: Amaury Severino dos Santos (Agência Metr. São Cristovão – Rio
de Janeiro), Décio de Freitas Rocha (CACEX), Francisco Machado Gonçalves
Ferreira (CREGE), Paulo Rodrigues Tavares (Agência Centro – Rio de Janeiro)
[Revista AABB – Rio – fev. 1967].
Ao ensejo da remessa do convite da Academia
de Letras dos Funcionários do Banco do Brasil relativa à homenagem prestada, em
27/10/1999, a Adolpho Schermann, endereçada ao presidente de honra da FIFA,
recebemos resposta calorosa que muito nos sensibilizou.
Em papel timbrado Le Président d´Honneur da
FIFA, em carta dirigida em 14/7/1999, ao escritor Fernando Pinheiro, o
remetente refere–se a Adolpho Schermann um grande amigo, colega de Colégio e,
posteriormente, companheiro de esporte, o mensageiro dos desportos, título
apropriado e reconhecido pelo presidente de honra da FIFA, alegando que
Schermann foi um grande idealista e batalhador na organização e difusão do
esporte no Brasil [HAVELANGE, 1999].
Banco do Brasil – Auditório do Ed. SEDAN –
27/7/2006 – Solenidade de posse do escritor Carlos Tavares de Oliveira na
Academia de Letras dos Funcionários do Banco do Brasil, sob a presidência do
escritor Fernando Pinheiro, prestigiado pela presença de João Havelange,
presidente de honra da FIFA, Yan Xiaomin, cônsul–geral da República Popular da
China, Paulo Protásio, presidente da Associação Nacional dos Usuários do
Transporte de Carga, Willem de Mares–Oyens, cônsul-geral dos Países Baixos,
Márcio Fortes, deputado federal, as jornalistas Diana Kinch e Paula Gobbi,
presidente e presidente (recém–eleita), respectivamente, da ACIE – Associação
dos Correspondentes de Imprensa Estrangeira no Rio de Janeiro, entre outros.
Na tribuna, ao proferir o discurso de
recepção, o orador Sebastião Geraldo Brollo, bem próximo de João Havelange e
dos demais ilustres convidados do evento de 27/7/2006, apresentou o quadro
político em que se encontrava a Nação brasileira, nos idos de 1964, e as
circunstâncias em que atuava o Banco do Brasil.
O jornal The Telegraph (edição 17/8/2016)
apresentou na coluna Obituário a trajetória terrena de João Havelange
(1916/2016) destacando que ele esteve à frente da Fifa (1974 a 1998),
supervisionando “a transformação do passatempo favorito do planeta em uma das
indústrias mais ricas do mundo.” Acrescenta o jornal “até mesmo seus detratores
– dos quais Havelange passaram a ter muitos – admitiram que ele modernizou com
sucesso a administração de um desporto que estava quase moribundo.”
Como atleta, comentou The Telegraph, João
Havelange participou da equipe brasileira de pólo aquático que terminou em
segundo lugar no campeonato sul-americano, em 1951 e, no ano seguinte, atuou
pelo Brasil na Olimpíada de Helsínque.
Campeão carioca juvenil de futebol, em 1931,
jogando com a camisa do Fluminense, João Havelante foi ainda atleta de natação
competindo pelo Brasil, em 1936, nos jogos de Berlim. Residindo no Rio, em
1952, exerceu o cargo de presidente da Federação Metropolitana de Natação e
vice-presidente da Confederação Brasileira de Desportos. À essa altura, com
formação acadêmica de advogado, ocupa o cargo de diretor–executivo da Viação
Cometa, empresa de transporte rodoviário de passageiros [Wikipédia – a
enciclopédia livre].
O que correu contra ele, conforme divulgado
pela imprensa, foi a notícia de que uma comissão de ética do COI – Comitê
Olímpico Internacional iria investigar alegações de que ele teria recebido US$
1 milhão de suborno. Alegando problemas de saúde, Havelange renunciou ao cargo
de membro do COI e a investigação foi encerrada.
Saiu em defesa dele Sepp Blatter, presidente
da Fifa, argumentando que a operação que ia ser investigada não era crime na
Suíça. De tal forma, que o governo suíço, em 1988, indicou João Havelange para
receber o Prêmio Nobel da Paz.
Recebido pelo Papa João Paulo II, João
Havelange entregou-lhe uma bola, de presente, uma réplica daquela usada na Copa
do Mundo de 1990. O papa, trajando roupa branca, o recebeu carinhosamente.
Ambos quando jovens, eram atletas: ele jogador de pólo aquático e atleta de
natação e o papa praticava montanhismo.
Carlos Tavares e João Havelange, amigos desde
os tempos de juventude, quando começaram a trabalhar juntos na comissão do
governo que fiscalizava os produtos de farmácia, estavam ladeados por amigos
que os admiravam na solenidade da Academia de Letras dos Funcionários do Banco
do Brasil, sob a presidência do escritor Fernando Pinheiro.
Anteriormente, em 03/01/1964, João Havelange,
presidente da CBD – Confederação Brasileira de Desportos, prestigiou a despedida de Sérgio Darcy, consultor jurídico
do Banco do Brasil (1962/1967) no cargo de presidente do Botafogo. O presidente
da Federação Carioca de Futebol, Antônio do Passo, e outras pessoas ligadas ao
esporte estavam presentes.
Como tudo é consciência e
informação por causa da presença do átomo e suas partículas, iríamos encontrar
a afinidade em que nos apegássemos o pensamento, pois ao pensar criamos o
endereço astral pertinente ao nosso mundo íntimo que se interliga com os
interesses afins. [PÉGASO (LI) – 25 de abril de 2016 – blog Fernando Pinheiro,
escritor].
É fantástica a revelação científica de que
tudo é partícula e onda ao mesmo tempo. Dessa forma, João Havelange-partícula
foi embora, mas João Havelange-onda permanece no campo magnético onde o átomo
se expande dentro desta densa consciência planetária, carregada de
competitividade e separatividade e em outras dimensões mais sutis onde o amor
reina absoluto, esparzindo luz. O pensamento cria a realidade, no dizer de
Albert Einstein.
A descoberta da comunicação
não local, expressão científica, diz respeito ao binômio partícula e onda. Tudo
é átomo, tudo é partícula e onda ao mesmo tempo, comprovado há 2 séculos pelo
experimento científico da dupla fenda. Uma cadeira, por ser energia condensada,
contém átomo, pode passar através de uma fechadura, não a partícula, mas a
parte onda. Um livro reduzido a cinzas, pode ser lido, não a materialidade que
foi destruída pelo fogo, mas a parte onda. PÉGASO (XL) – blog Fernando
Pinheiro, escritor.
Nos voos da ciência, ficamos
a imaginar que não há distância que não pode ser vencida, como no emaranhamento
quântico que comprova elétrons que se interagem, até bilhões de milhas de
distância, “o que implica alguma forma de comunicação entre eles mais rápido do
que a velocidade da luz” [The Telegragh – 19 Aug 2015] – Apud LANTERNA DE ZEWAIL – 11 de agosto de 2016 – blog Fernando
Pinheiro, escritor.
Aos que possuem sentimentos de perda ou estão
atrelados à crítica que joga para baixo o conceito com as pessoas e ao
julgamento que as separa, finalizamos as LEMBRANÇAS AMÁVEIS (III) transcrevendo textos da crônica TAPETE – 23 de fevereiro
de 2013 – blog Fernando Pinheiro, escritor:
O sentimento de
perda, que se origina da ruptura de uma relação que vinha sendo exercida
anteriormente, abala as estruturas emocionais de quem ainda se prende. Isto se
estende a todos os setores da vida humana, principalmente quando da perda de
entes amados ou de cargos ou ainda de aposentadoria compulsória ou por tempo de
serviço.
Manter-se ligado
à circunstância anterior é manter-se no sofrimento. Quem anda de carro, ou
mesmo a pé, em direção de algum destino, sabe que os trechos do caminho
percorrido já não mais lhe desperta atenção.
Os liames
sagrados da família são eternos e estamos sempre atentos para participar dos
momentos que nos unem, sem perder de vista a nossa participação de caminhar
juntos, embora em espaços físicos diferentes.
Quando esses
liames se espalham em direção de outros círculos afetivos, o cuidado ainda se
faz presente, deixando cada um seguir o caminho que lhe convém. Se houver
receptividade de nosso carinho, a alegria é sempre esfuziante. Não tenhamos
apego a nada e a ninguém, vivamos simplesmente sem esperar nada, pois a
expectativa pode gerar desconforto emocional. Tudo passa, por que esse tempo
que pensamos não irá passar?
A perda é
considerada um dos sintomas da depressão, a antiga melancolia que vem desde a
Antiguidade, na Grécia, atravessou a Idade Média quando a Igreja a condenou
como pecado porque seus portadores estavam com o demônio. Paracelso e outros
médicos do passado estudaram esses sintomas, notadamente Freud que estendeu a
Medicina para o campo da Psicanálise.
Além da medicina
helênica em que se notabilizou Hipócrates, há registros históricos anteriores:
nos séculos 7-8 a.C. as Ajurvedas indianas revelavam a existência das
alterações físicas e mentais no ser humano. Esses sintomas já eram observados
por uma farmacopeia neosumeriana e pela escola babilônica de medicina no século
18 a.C. [SENDRAIL, 1980].
No final do
ciclo planetário, onde se avoluma a separação do joio e do trigo, recrudescem
as palavras do Mestre amado, Jesus, “deixai os mortos enterrar os mortos” numa
referência que não devemos ficar ligados a circunstâncias que não nos
pertencem.
A densa
consciência dissociada, em que o planeta está vivendo, carreia para os campos
vibratórios idênticos essa massa gigantesca de população. Cada um segue a
vibração que vive.
Observar, apenas
observar, sem comentar nem criticar a ideologia que os grupos sociais se
manifestam. Enquanto isso, as substâncias químicas usadas por dependentes estão
tirando a lucidez dos que precisam andar em seus próprios tapetes.
Este é o nosso
momento de prece para que a inspiração surja.
BIBLIOGRAFIA
HISTÓRIA DO BANCO DO BRASIL, DE FERNANDO
PINHEIRO, obra disponbilizada ao público, pela internet, no site www.fernandopinheirobb.com.br
The
Telegraph – 17/08/2016 – Londres, Inglaterra
TAPETE – 23 de
fevereiro de 2013 – blog Fernando Pinheiro, escritor
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