Assistente na Direção Geral – CACEX/DEPEM–RJ, na década de 80 (posse no
BB: 9/4/1963, apos.: 27/2/1986), Victor Marino Del Giudice foi professor da
Faculdade de Comunicação Hélio Alonso, na cidade do Rio de Janeiro,
conferencista nas áreas de literatura e música.
Através
da prestigiada obra e do Jornal do Brasil, onde mantinha coluna sobre música
clássica, Giudice tem a reconhecida notoriedade nacional, assim como os
compositores imortais da música sinfônica que tem presença no mundo inteiro,
através dos grandes palcos.
Bibliografia
do autor: Necrológio (1972) que contém o conto Arquivo publicado em nove
países; Os banqueiros (1979); Bolero (1985); Salvador janta no Lamas – Prêmio concedido,
em 1989, na categoria Ficção, pela Associação Paulista de Críticos de Artes. Em
1995, Victor Giudice ganhou o Prêmio Jabuti com a obra O Museu Darbot e outros
mistérios. Em 1996, veio à lume O sétimo punhal (romance), apresentado pelo
autor no Centro Cultural Banco do Brasil [Iconografia: Jornal do Brasil –
6/12/1997].
Eleito
em 2/10/1995 para ocupar a Cadeira que pertenceu a Herculano Borges da Fonseca,
Victor Giudice (1934/1997) não chegou a tomar posse na Academia de Letras dos
Funcionários do Banco do Brasil, devido ao prolongado estado de enfermidade que
o levou à morte física, em 22/11/1997.
Amado
pela classe artística, Victor Giudice teve a solidariedade da sociedade carioca
que promoveu concertos beneficentes no Espaço Cultural FINEP e na Sala Cecília
Meireles, com a finalidade de angariar fundos para pagamento de despesas
hospitalares, pois àquela altura, nos idos de 1997, o Serviço Médico do Banco
do Brasil, implantado pelo presidente Guilherme da Silveira (1ª gestão:
11/9/1929 a 24/10/1930), já não mais existia.
Com a
finalidade de estabelecer integração com o acionista, o Banco do Brasil fez o
lançamento, em outubro/1979, do BIA – Boletim de Informação ao Acionista,
publicação trimestral, 8 páginas, com tiragem de 200 mil exemplares. Ao ensejo
da posse de Paulo de Tarso Medeiros no cargo de diretor de Finanças do Banco do
Brasil (4/6/1991 a 23/1/1992), o Boletim apresentou uma entrevista com o
diretor recém–empossado.
Doutorado
(PhD) em Economia – The University of Chicago (1969/1975), “Master” em Economia
– The University of Chicago (1971), com extensa obra publicada nas áreas de
Economia e Finanças, Paulo de Tarso Medeiros entra para Academia de Letras dos
Funcionários do Banco do Brasil, em 30/10/2003, em solenidade presidida pelo escritor
Fernando Pinheiro, prestigiado pela presença de Hélio Portocarrero, diretor
executivo do MAM – Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Bruno Torres
Paraíso, diretor/editor da Revista Rumos, Carlos Duarte Caldas,
diretor–superintendente da Previndus.
No
livro de presença da Academia de Letras, constatamos a presença de autoridades
representando Furnas, Eletrobras, CBMERJ, e um grupo de pessoas que veio
especialmente de Cachoeiro de Itapemirim – ES, terra natal do homenageado,
prestigiar o evento.
Paulo
de Tarso exerceu o Magistério na Escola de Pós–Graduação em Economia da FGV –
Fundação Getúlio Vargas, Professor no Curso de Economia da Universidade Santa
Úrsula – Rio de Janeiro – 1986/1991. Ainda na FGV: Professor de Sistema
Financeiro e de Mercado de Capitais (1977, 1981, 1983, 1984, 1985, 1986),
Professor de Estatística (1974, 1985). Professor de Econometria, nos idos de
1973/1974, da PUC – RJ.
Na área
externa do Banco do Brasil, Paulo de Tarso Medeiros assumiu, nos idos de 1992,
o cargo de representante do Banco do Brasil – Washington, DC – EE.UU.,
desenvolvendo atividades pertinentes à geração de negócios, dentre as quais
destacamos: “operações de “trade finance”, negócios de “correspondent banking”,
obtenção de linhas de crédito bancárias, captação de depósitos, cartas de
crédito, contatos com entidades multilaterais (BID, Banco Mundial, FMI)”. (188)
(188)
PAULO DE TARSO MEDEIROS, diretor de Finanças do Banco do Brasil (4/6/1991 a
23/1/1992), membro da Academia de Letras dos Funcionários do Banco do Brasil
(Cadeira patronímica de Visconde de Mauá)
Vale ressaltar ainda a participação de outros
funcionários do Banco do Brasil que exerceram, naqueles tempos, cargos
comissionados no exterior e que se dedicam à literatura:
Esdras do Nascimento, gerente–adjunto do Banco do Brasil – Grand Cayman – Ilhas Cayman (1980/1983/1985), escritor romancista.
Bruno Ratti, gerente–adjunto da Agência de New York – EE.UU. (1972/1977), Mestre em economia pela Vanderbilt University – EE.UU, escritor nas áreas de câmbio e comércio exterior.
Francisco Carlos Farias Trigueiro, subgerente do BB em Madri, Espanha (1980), gerente do BB: Macau, Macau (1983/1985), Quito, Equador (24/10/1983 a 1/2/1987), Roma, Itália (23/7/1990 a 14/4/1991), romancista, contista.
Esdras do Nascimento, gerente–adjunto do Banco do Brasil – Grand Cayman – Ilhas Cayman (1980/1983/1985), escritor romancista.
Bruno Ratti, gerente–adjunto da Agência de New York – EE.UU. (1972/1977), Mestre em economia pela Vanderbilt University – EE.UU, escritor nas áreas de câmbio e comércio exterior.
Francisco Carlos Farias Trigueiro, subgerente do BB em Madri, Espanha (1980), gerente do BB: Macau, Macau (1983/1985), Quito, Equador (24/10/1983 a 1/2/1987), Roma, Itália (23/7/1990 a 14/4/1991), romancista, contista.
De passagem pelo Rio de Janeiro, em
24/10/2000, Ednaldo Soares, funcionário da Área Internacional – GEROI–SP,
visita a Academia de Letras dos Funcionários do Banco do Brasil. Autor de
trabalhos técnicos reconhecidos e distribuídos pelo BB, vale assinalar:
apostila de câmbio (coautoria) destinada ao DESED aos candidatos do concurso
interno para o nível superior, em 1988; apostila contendo informações básicas
sobre “bonds” distribuída aos clientes da Agência em Roma, Itália, e aos
gerentes de negócios internacionais – GENIN/UEN – Internacional.
Na capital romana, publicou 2 livros de
poemas (edição bilíngue): de palavra em palavra – di parola in parola – Antonio
Pellicani Editore, 1999, 208 p.; sonhos, quase–mistérios – sogni, quasi –
misteri, Spel Edizione, 120 p., que foi lançado, em 16/5/2000 na Embaixada do
Brasil. Texto do convite: “L´Ambasciatore del Brasile in Italia – Paulo de
Tarso Flecha de Lima – La Presidente
dell´Associazione ItaliaBrasile – Clelia Zuliani Luppis hanno il piacere di
invitare la S.V. alla presentazione del libro sonhos, quase – mistérios – sogni, quasi–misteri, di EDNALDO
SOARES – 16 Maggio 2000 – ore 18.15 – Centro Studi Dell´Ambasciata del Brasile – Piazza Navona, 18 – Roma.”
In HISTÓRIA DO BANCO DO BRASIL, DE FERNANDO
PINHEIRO, obra disponibilizada ao público, pela internet, no site www.fernandopinheirobb.com.br
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