Na
Oração de São Francisco de Assis, atribuída a poetisa Gabriela Mistral, todo o
texto ressalta sabedoria, convém mencionar: “esquecendo-nos é que nos
encontramos”.
O esquecimento na oração é pertinente à personalidade
e não ao ser profundo que todos somos que deve ser lembrado e vivenciando a
partir do momento em que sentimos ser real, a nível de interiorização de alma.
No nível das camadas em que o homem vive, é o momento em que o espírito aparece
já na transcendência do corpo físico e do corpo astral ou alma, mesmo estando
vivendo na esfera física.
É muito difícil para grande parte da humanidade, que
vive na consciência dissociada, compreender o esquecimento, pois nela a ilusão,
a matrix, sustentada pela educação falsificada pelo mito de Prometeu que tomou
conta de todos os segmentos de conduta, é alimentada por cada um daquele bloco
planetário dissociado e por todos que detêm o poder de controle de massas
evidenciado nas mídias, inclusive a eletrônica.
Vimos abordando, no decorrer dos posts deste blog, o
assunto com o nome de abandonar-se à luz. O abandono, na poesia parnasiana, era
muito diferente da que hoje está sendo usada no sentido que denota a
separatividade junto aquilo ou aqueles que estamos vinculados por laços de
comportamento.
É claro que o sentido de libertação está ligada à
verdade, não a verdade da ilusão, o maya dos hindus, mas ao que somos, todos
nós, em essência, criada pela luz e destinada a regressar à luz, à fonte.
Na mente dissociada dos mundos unificados, onde neles a
felicidade é eterna e não há a dualidade humana que promove os estados de saúde
e de doença, de alegria e de dor, em ciclos alternativos, a morte do que somos
em essência eterna é a única alternativa.
A libertação de nós mesmos, enquanto pessoa ou personalidade,
transitória e efêmera, denota a importância de sabermos que estamos no mundo
físico mas não pertencemos ao mundo físico, pois o nosso mundo não é deste
mundo. Há esferas resplandecentes que se coadunam em vibrações sutis que
exteriorizamos. Em sonhos podemos visitá-las.
Todo ser humano tem esse alcance, basta esquecer-se
para se encontrar como diz a oração franciscana da poetisa chilena que ganhou o
respeito e a consideração do mundo inteiro, pois ela é ganhadora do Prêmio
Nobel - 1945, glória do Chile e ele, natural de Assis, rico de luz, é a maior
expressão de humildade que a Itália já conheceu.
Na mente dissociada, mesmo nos círculos do apelo, a
libertação é apenas falada para a personalidade que se envaidece numa egrégora
que irá se dissipar, pois a separatividade é a característica da dualidade
humana.
O amor é o único sentimento que une, o amor
resplandecido da luz que vem do ser profundo que todos somos, nascidos da luz e
a caminho da luz.
É claro que as tentativas para viver a felicidade
permanente, mesmo dentro da dualidade, em busca de novos rumos que clareiem o
caminho é digno de louvor. O que é convertido em luz é experiência do
caminhante, não seremos nós a apontar os acidentes do caminho. A mídia, que vem
das telas eletrônicas, já trabalha nisso efusivamente.
Já que falamos do ícone da humildade, em terras
italianas, e ao nosso ver no mundo inteiro, vamos reafirmar os quatro pilares
em que vivenciamos: simplicidade, humildade, transparência e alegria. Esses
pilares sustentam a nossa ascendência à consciência unificada, onde estamos
imantados na luz, a mesma luz que promove o samadhi e a harmonia das esferas. A
NASA divulgou no Youtube os sons de Netuno, essa esfera que está em nosso
sistema solar.
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