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quarta-feira, 13 de março de 2013

LIBERTAÇÃO

Na Oração de São Francisco de Assis, atribuída a poetisa Gabriela Mistral, todo o texto ressalta sabedoria, convém mencionar: “esquecendo-nos é que nos encontramos”.

O esquecimento na oração é pertinente à personalidade e não ao ser profundo que todos somos que deve ser lembrado e vivenciando a partir do momento em que sentimos ser real, a nível de interiorização de alma. No nível das camadas em que o homem vive, é o momento em que o espírito aparece já na transcendência do corpo físico e do corpo astral ou alma, mesmo estando vivendo na esfera física.

É muito difícil para grande parte da humanidade, que vive na consciência dissociada, compreender o esquecimento, pois nela a ilusão, a matrix, sustentada pela educação falsificada pelo mito de Prometeu que tomou conta de todos os segmentos de conduta, é alimentada por cada um daquele bloco planetário dissociado e por todos que detêm o poder de controle de massas evidenciado nas mídias, inclusive a eletrônica.

Vimos abordando, no decorrer dos posts deste blog, o assunto com o nome de abandonar-se à luz. O abandono, na poesia parnasiana, era muito diferente da que hoje está sendo usada no sentido que denota a separatividade junto aquilo ou aqueles que estamos vinculados por laços de comportamento.

É claro que o sentido de libertação está ligada à verdade, não a verdade da ilusão, o maya dos hindus, mas ao que somos, todos nós, em essência, criada pela luz e destinada a regressar à luz, à fonte.
Na mente dissociada dos mundos unificados, onde neles a felicidade é eterna e não há a dualidade humana que promove os estados de saúde e de doença, de alegria e de dor, em ciclos alternativos, a morte do que somos em essência eterna é a única alternativa.

A libertação de nós mesmos, enquanto pessoa ou personalidade, transitória e efêmera, denota a importância de sabermos que estamos no mundo físico mas não pertencemos ao mundo físico, pois o nosso mundo não é deste mundo. Há esferas resplandecentes que se coadunam em vibrações sutis que exteriorizamos. Em sonhos podemos visitá-las.

Todo ser humano tem esse alcance, basta esquecer-se para se encontrar como diz a oração franciscana da poetisa chilena que ganhou o respeito e a consideração do mundo inteiro, pois ela é ganhadora do Prêmio Nobel - 1945, glória do Chile e ele, natural de Assis, rico de luz, é a maior expressão de humildade que a Itália já conheceu.
Na mente dissociada, mesmo nos círculos do apelo, a libertação é apenas falada para a personalidade que se envaidece numa egrégora que irá se dissipar, pois a separatividade é a característica da dualidade humana.

O amor é o único sentimento que une, o amor resplandecido da luz que vem do ser profundo que todos somos, nascidos da luz e a caminho da luz.

É claro que as tentativas para viver a felicidade permanente, mesmo dentro da dualidade, em busca de novos rumos que clareiem o caminho é digno de louvor. O que é convertido em luz é experiência do caminhante, não seremos nós a apontar os acidentes do caminho. A mídia, que vem das telas eletrônicas, já trabalha nisso efusivamente.

Já que falamos do ícone da humildade, em terras italianas, e ao nosso ver no mundo inteiro, vamos reafirmar os quatro pilares em que vivenciamos: simplicidade, humildade, transparência e alegria. Esses pilares sustentam a nossa ascendência à consciência unificada, onde estamos imantados na luz, a mesma luz que promove o samadhi e a harmonia das esferas. A NASA divulgou no Youtube os sons de Netuno, essa esfera que está em nosso sistema solar.

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