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sexta-feira, 8 de março de 2013

PÉGASO


A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.

O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.

O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.

Em nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas.

Um desses lugares é o túnel de cavalos alados, onde não há trânsito de carros nem de pessoas, apenas um esconderijo usado por seres em litígio que promovem a justiça das mãos, sem nenhum indício de sabedoria, apenas a vingança como argumento.

A velocidade que empreendemos, em voo, nesse túnel, com 3 km de comprimento, era de aproximadamente de 200 km/h e tem a semelhança ao que se encontra na extensão da linha amarela, na cidade do Rio de Janeiro.

À entrada há placas indicativas de normas de segurança escritas em vários alfabetos e ideogramas conhecidos e desconhecidos. Entramos seguros e confiantes que estávamos seguindo o destino, esse destino que honra o nosso viver. O pensamento firme era de não parar nem diminuir a velocidade em curso.

Ao passar pelo meio do caminho, vimos uma abertura na parede direita do túnel, onde era o início de um labirinto e vozes e gritos se fizeram ouvir: eram justiceiros fazendo a justiça improvisada e sem lei. Os gritos eram dos prisioneiros das causas em comum que se digladiavam com armas para destruir uns aos outros.

Não tivemos condições de presenciar bem de perto essa nefasta contenda que era, sem dúvida, um prolongamento daquelas em que eles, quando viviam na Terra, enquanto protagonistas. Somente os seres multidimensionais, tais como os anjos, arcanjos, poderiam ir até lá e sair incólumes.

Não é de estranhar que os meios de comunicação divulgam focos de guerra em várias partes do planeta, além de mencionar um número bem grande de homicídios em muitos países.

Dentro do túnel circulavam, em movimentos de voo, cavalos negros alados. Não eram os pégasos mitológicos que possuíam a cor branca. Nesses voos estendiam uma rede de vibrações, assim como fazem os antigos aviões caça da FAB - Força Aérea Brasileira que espalham cortinas de fumaça no ar.

Os cavalos alados era a personificação de seres humanos que já tinham adquirido certa capacidade de volitação e a empregavam a serviço dos instintos grosseiros que os próprios animais da Terra não têm. O homem, naquelas circunstâncias grotescas, era inferior ao animal.

Em nossas andanças astrais não é apenas o túnel dos umbrais que visitamos mas tem ocorrido visitas a jardins esplêndidos onde vimos seres multidimensionais trajando vestes de encantadora beleza.

Sabemos que a separação do joio e do trigo é a característica principal desta fase final de ciclo planetário, pois a chamada guerra do bem contra o mal, característica da consciência dissociada planetária, faz eclodir o choro e o ranger de dentes em plagas distantes da crosta terrestre.

Na mitologia grega, Belerofonte matou a poderosa Quimera, montando Pégaso, após domá-lo com a ajuda de Atena. Pegasus, o cavalo alado, é uma constelação do hemisfério celeste norte [Wikepédia - A enciclopédia livre].



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