A ideia ideoplástica é a matéria-prima
usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o
condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito
alcançado. A arte vive nesse meio.
O
pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões
que se modificam de acordo com o comando recebido.
O
pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da
beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em
nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a
observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em
espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera
terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito
pela transmutação das formas almejadas.
Um
desses lugares é o túnel de cavalos alados, onde não há trânsito de carros nem
de pessoas, apenas um esconderijo usado por seres em litígio que promovem a
justiça das mãos, sem nenhum indício de sabedoria, apenas a vingança como
argumento.
A
velocidade que empreendemos, em voo, nesse túnel, com 3 km de comprimento, era
de aproximadamente de 200 km/h e tem a semelhança ao que se encontra na
extensão da linha amarela, na cidade do Rio de Janeiro.
À
entrada há placas indicativas de normas de segurança escritas em vários
alfabetos e ideogramas conhecidos e desconhecidos. Entramos seguros e
confiantes que estávamos seguindo o destino, esse destino que honra o nosso
viver. O pensamento firme era de não parar nem diminuir a velocidade em curso.
Ao
passar pelo meio do caminho, vimos uma abertura na parede direita do túnel,
onde era o início de um labirinto e vozes e gritos se fizeram ouvir: eram
justiceiros fazendo a justiça improvisada e sem lei. Os gritos eram dos
prisioneiros das causas em comum que se digladiavam com armas para destruir uns
aos outros.
Não
tivemos condições de presenciar bem de perto essa nefasta contenda que era, sem
dúvida, um prolongamento daquelas em que eles, quando viviam na Terra, enquanto
protagonistas. Somente os seres multidimensionais, tais como os anjos,
arcanjos, poderiam ir até lá e sair incólumes.
Não
é de estranhar que os meios de comunicação divulgam focos de guerra em várias
partes do planeta, além de mencionar um número bem grande de homicídios em
muitos países.
Dentro
do túnel circulavam, em movimentos de voo, cavalos negros alados. Não eram os
pégasos mitológicos que possuíam a cor branca. Nesses voos estendiam uma rede
de vibrações, assim como fazem os antigos aviões caça da FAB - Força Aérea
Brasileira que espalham cortinas de fumaça no ar.
Os
cavalos alados era a personificação de seres humanos que já tinham adquirido
certa capacidade de volitação e a empregavam a serviço dos instintos grosseiros
que os próprios animais da Terra não têm. O homem, naquelas circunstâncias
grotescas, era inferior ao animal.
Em
nossas andanças astrais não é apenas o túnel dos umbrais que visitamos mas tem
ocorrido visitas a jardins esplêndidos onde vimos seres multidimensionais
trajando vestes de encantadora beleza.
Sabemos
que a separação do joio e do trigo é a característica principal desta fase
final de ciclo planetário, pois a chamada guerra do bem contra o mal, característica
da consciência dissociada planetária, faz eclodir o choro e o ranger de dentes
em plagas distantes da crosta terrestre.
Na
mitologia grega, Belerofonte matou a poderosa Quimera, montando Pégaso, após
domá-lo com a ajuda de Atena. Pegasus, o cavalo alado, é uma constelação do
hemisfério celeste norte [Wikepédia - A enciclopédia livre].
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