Quando o escritor
Fernando Pinheiro esteve, no dia 28 de setembro de 1993, presidindo uma
solenidade no Auditório do Edifício Sede III do Banco do Brasil, em Brasília,
ao lado do presidente do Banco do Brasil, e do diretor da Carteira de Crédito
Rural, o escritor Berecil Garay estava presente. Na ocasião, Paulo Martiningui,
superintendente da Carteira de Câmbio, foi convidado, mas agradeceu o convite,
em decorrência de muito serviço na Carteira.
Gaúcho de Passo Fundo,
onde nasceu em 28/1/1928, Berecil Garay diplomou–se em jornalismo, em 1957, em
Porto Alegre – RS, e construiu a
obra literária voltada para as áreas de teatro, conto, crônica e poesia: A Arte
mandou uma ideia (1953 – teatro), Tempo de Musa (1957 – poesia), Dia de vento
(contos – 1960), Mordidas no Mingau (1983 – poesia), Luzes de Brasília (contos,
crônica – 1984), Canteiro de ideias (1986 – poesia), Dom Bosco previu Brasília,
não o que aconteceu depois (contos), Antolorgia (1993 – poesia). Ao escrever o
poema O Campeão, prestou singela homenagem a Ayrton Senna, campeão mundial
de automobilismo:
“Campeão se faz com Hip–
hurra–ranga, Shell ou Esso
quando
ultrapassa o sucesso.”
(204)
(204) BERECIL GARAY –
O Campeão – in Antolorgia – p. 41 – Livraria Ouro Velho – Brasília – DF – 1993.
Na área econômica
entra em vigor, a partir de 14/1/1989, o Plano Verão que promoveu o
congelamento de preços, a
desindexação da economia e
extinguiu a URP salarial.
A data 12/10/1989,
inauguração do CCBB – Rio de Janeiro, é interligada por 3 ciclos históricos
anteriores, comprovando a existência de atividades educacionais e culturais
dentro do Banco do Brasil:
15/7/1937 – início do
ensino no Banco do Brasil pelo presidente Leonardo Truda (27/7/1934 a
30/11/1937);
outubro/1948 –
inauguração das atividades culturais dentro do Banco do Brasil com a palestra “Influência do dólar
na nossa civilização” proferida por Ruben Meyer, advogado do Banco do Brasil,
na presença de João Pacheco Fernandes, inspetor–geral da Agência de São Paulo,
Alcides da Costa Guimarães, gerente da Agência de São Paulo. Por força do
destino, nesse mesmo local, funciona atualmente o CCBB – São Paulo;
28/1/1955 –
inauguração do Museu e Arquivo Histórico do Banco do Brasil pelo presidente Clemente Mariani.
Corre o tempo,
unificando esses três estágios evolutivos da Empresa, eis que surge o
recrudescimento da cultura do BB que iria ter uma repercussão nacional,
recrudescendo a própria cultura nacional, em 12/10/1989, no clima em que os
manifestantes do Sindicato dos Bancários faziam passeata pelas ruas, visando
deflagrar greve por falta de negociações salariais. A área externa do Edifício
do Banco do Brasil – Rua Primeiro de Março, 66, estava ocupada por bancários e
sindicalistas.
A solenidade de
inauguração do Centro Cultural Banco
do Brasil ocorreu em
ambiente fechado e restrito a poucos
convidados e aos funcionários do CCBB.
Diante do microfone
hasteado na rotunda do prédio, junto as escadarias do Teatro I, o presidente
Mário Bérard proferiu o discurso inaugural, prestigiado pela ilustre presença
de Cláudio Pacheco (1909/1993), autor da obra História do Banco do Brasil, bem
como Cid Heráclito de Queiros, procurador–geral do Tesouro Nacional, e os
ex–presidentes Nestor Jost e Oswaldo Colin. Guardas de segurança privada,
uniformizados, faziam a proteção
do ambiente.
O Dr. Cid Heráclito de
Queiros, a quem admiramos pela trajetória de relevantes serviços prestados à
Nação, voltou a nos honrar, em outra solenidade, com a presença prestigiosa,
na tarde de 6/11/1997, na
posse do acadêmico Marcos Vilaça, membro honorário da Academia de Letras dos
Funcionários do Banco do Brasil. Mais uma vez, o destino reservou ao escritor
Fernando Pinheiro a honra de presidir a solenidade.
Naquela ocasião,
estavam presentes ainda Marcello Alencar, governador do Estado do Rio de
Janeiro; jurista Geraldo Magela da Cruz Quintão, advogado–geral da União;
diplomata Robert Taylor, cônsul–geral dos Estados Unidos; general–de–Exército
Expedito Hermes Rego Miranda, comandante da Escola Superior de Guerra; Aluísio
Gama de Souza, presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro;
José Rosa Montalvão, presidente do Centro Sergipano do Rio de Janeiro;
Vale destacar ainda a
presença do Mons. Sérgio Costa, vigário da Igreja Nossa Senhora do Outeiro da
Glória, representando o Cardeal Dom Eugênio Sales, arcebispo do Rio de Janeiro.
Esse reverendo sacerdote celebrou o sacramento de batismo de Fernanda
Scófano Pinheiro, neta do autor,
naquela mesma igreja onde casou, nos tempos de outrora, o poeta Gonçalves Dias,
contemporâneo e conterrâneo de Lisboa Serra, o presidente–fundador do Banco do
Brasil.
Após o discurso de
inauguração do CCBB, o presidente do Banco do Brasil, acompanhado ainda de
Paulo César Palhares Campos, chefe–de–gabinete – PRESI, descerrou a placa
comemorativa contendo a assinatura em bronze de José Sarney, presidente da República,
Maílson da Nóbrega, ministro da Fazenda, Mário Bérard, presidente do Banco do
Brasil. A primeira assinatura na placa em bronze é de um homem ilustre, nascido
na Baixada maranhense, as mesmas terras onde nasceu o presidente–fundador do
Banco do Brasil, ambos amantes da política e da literatura.
Em retrospectiva,
assinalamos que, com a aposentadoria, em 27/2/1985, de Siegfried Bischoff,
chefe–de–gabinete da VIPAD – Vice–Presidência de Administração, Reinaldo
Benjamin Ferreira, que vinha exercendo o cargo de chefe–de–gabinete de
vice–presidente – VIPER (1983/1985), assume as mesmas funções na VIPAD–DF, por
um período que se estende até 23/6/1989, quando é nomeado chefe do CCBB – Rio
de Janeiro.
A partir de 23 de
junho de 1989, exerceram a função de chefe do CCBB, na cidade do Rio de Janeiro
os seguintes funcionários:
Reinaldo Benjamin
Ferreira 23/6/1989 a 1/12/1994
Cláudio de Castro
Vasconcelos 22/12/1994 a 6/6/1999
Walter Nunes de
Vasconcelos Jr. 22/6/1999 a 26/4/2002
Yole Maria de Mendonça 6/5/2002
a 28/7/2005
Marcelo Martins Mendonça 3/8/2005
a 4/11/2007
Marcos José
Mantoan 5/11/2007 a maio/2009, em andamento
Blog Fernando Pinheiro, escritor
Site www.fernandopinheirobb.com.br
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