Páginas

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

DERRUBAR O GIGANTE - Parte 4



No fim do ciclo de 26.000 anos da trajetória do sistema solar, onde a Terra gira, num périplo que se completa em torno das Plêiades, vemos que muitos eventos atmosféricos, geomagnéticos têm ocorridos não apenas neste planeta, mas  em todo o nosso sistema planetário. A NASA, a agência espacial norte-americana, tem revelado muitos eventos ocorridos no Sol, na Lua e alguns planetas estudados por sistemas sofisticados de observação.
Quando esse ciclo estava no percurso de 24.000 anos dessa fase cíclica, a luz estava encarnada na Palestina (antigamente, naquele longínquo burgo do império romano, tudo era Palestina) e iluminou o mundo, onde anjos e arcanjos saíam de suas tendas cósmicas e vinham apreender, de mais de perto, com o inigualável Senhor das estrelas.
Esses seres multidimensionais poderiam, também, aprender nesses páramos celestes porque estavam ligados na unidade em que Jesus sempre esteve. Mas a presença de Jesus, naquela época, encarnado, nunca se ausentou em espírito da Terra, era mais gratificante. No Horto das Oliveiras, enquanto seus discípulos dormiam, tinham que dormir mesmo para poder apreciar melhor o que estava ocorrendo, Jesus estava acompanhado de anjos, a referência é bastante conhecida.
No decorrer de dois mil, situou-se a Terra não mais na unidade revelada, mas na dualidade (bem, mal, certo, errado) que recai sempre na crítica e no julgamento, bem como sedimentou a personalidade, o ego, como referência para viver na transitoriedade de todas as coisas. O resultado veio dificultar o caminhar do homem, fora de sua realidade transcendente.
Hoje, o maior obstáculo da humanidade é o medo. Esse medo é arrastado, na vida e na morte de quem o carrega, como bagagem, no decorrer de séculos, a mundos associados onde o medo está. O mecanismo causa-efeito, nesses casos, impõe a reencarnação como medida de busca de reajustamento à harmonia. É através do medo que é imposto o controle de massas, em todas as áreas do comportamento humano.
A Terra está sendo sacralizada e essas vindas e idas, em retorno dos seres dissociados da unidade, em prolongada reciclagem, estão chegando ao fim. É chegada a hora da transição planetária; a separação do joio e do trigo que estabelece a ida a mundos afins desses seres dissociados e a permanência dos que herdarão a Terra. Essa herança não diz respeito à personalidade humana, mas ao ser etéreo que, por natureza, todos somos.  
Nessa cultura do medo, instalada nesta sociedade humana falsificada, pelo mito de Prometeu, excetuando-se os que já ascenderam à quinta dimensão, as pessoas não sabem como sair dos desencantos. A família esfacelada, a sociedade competitiva, o culto ao transitório, o poder manipulado, a mulher que apresenta recursos mil como meio para conseguir bens materiais faz parte desta densa densidade que está indo embora do planeta.
Estamos vivendo um desafio: é oportunidade de sermos o que somos realmente, na essência, o ser etéreo que se liga à fonte, buscando primeiramente o reino de Deus, que está em nós, e os cuidados do mundo virão quando tiverem que vir: trabalho, viagens, vida em comum com os amores eternos.
Não é necessário buscar lá fora, o que está dentro de nós. Somente o interno modifica o interno. O externo não modifica o interno. Um salvador externo não existe. Só o interior redime o interior. Não existe violação no plano onde a nossa consciência se expande. Sejamos unicamente nós e não o que as pessoas querem que nós sejamos, mesmo dentro de uma egrégora que reúne saudáveis companhias.
“Eu acredito em você... Pro desafio” [Samba-Campeão da Escola de Samba Grande Rio – 2012”]


Blog Fernando Pinheiro, escritor 
Site  www.fernandopinheirobb.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário