No fim do
ciclo de 26.000 anos da trajetória do sistema solar, onde a Terra gira, num
périplo que se completa em torno das Plêiades, vemos que muitos eventos
atmosféricos, geomagnéticos têm ocorridos não apenas neste planeta, mas em todo o nosso sistema planetário. A NASA, a
agência espacial norte-americana, tem revelado muitos eventos ocorridos no Sol,
na Lua e alguns planetas estudados por sistemas sofisticados de observação.
Quando esse
ciclo estava no percurso de 24.000 anos dessa fase cíclica, a luz estava
encarnada na Palestina (antigamente, naquele longínquo burgo do império romano,
tudo era Palestina) e iluminou o mundo, onde anjos e arcanjos saíam de suas
tendas cósmicas e vinham apreender, de mais de perto, com o inigualável Senhor
das estrelas.
Esses seres
multidimensionais poderiam, também, aprender nesses páramos celestes porque
estavam ligados na unidade em que Jesus sempre esteve. Mas a presença de Jesus,
naquela época, encarnado, nunca se ausentou em espírito da Terra, era mais
gratificante. No Horto das Oliveiras, enquanto seus discípulos dormiam, tinham
que dormir mesmo para poder apreciar melhor o que estava ocorrendo, Jesus
estava acompanhado de anjos, a referência é bastante conhecida.
No decorrer de
dois mil, situou-se a Terra não mais na unidade revelada, mas na dualidade
(bem, mal, certo, errado) que recai sempre na crítica e no julgamento, bem como
sedimentou a personalidade, o ego, como referência para viver na
transitoriedade de todas as coisas. O resultado veio dificultar o caminhar do
homem, fora de sua realidade transcendente.
Hoje, o maior
obstáculo da humanidade é o medo. Esse medo é arrastado, na vida e na morte de
quem o carrega, como bagagem, no decorrer de séculos, a mundos associados onde
o medo está. O mecanismo causa-efeito, nesses casos, impõe a reencarnação como
medida de busca de reajustamento à harmonia. É através do medo que é imposto o
controle de massas, em todas as áreas do comportamento humano.
A Terra está
sendo sacralizada e essas vindas e idas, em retorno dos seres dissociados da
unidade, em prolongada reciclagem, estão chegando ao fim. É chegada a hora da
transição planetária; a separação do joio e do trigo que estabelece a ida a
mundos afins desses seres dissociados e a permanência dos que herdarão a Terra.
Essa herança não diz respeito à personalidade humana, mas ao ser etéreo que,
por natureza, todos somos.
Nessa cultura
do medo, instalada nesta sociedade humana falsificada, pelo mito de Prometeu,
excetuando-se os que já ascenderam à quinta dimensão, as pessoas não sabem como
sair dos desencantos. A família esfacelada, a sociedade competitiva, o culto ao
transitório, o poder manipulado, a mulher que apresenta recursos mil como meio
para conseguir bens materiais faz parte desta densa densidade que está indo
embora do planeta.
Estamos
vivendo um desafio: é oportunidade de sermos o que somos realmente, na
essência, o ser etéreo que se liga à fonte, buscando primeiramente o reino de
Deus, que está em nós, e os cuidados do mundo virão quando tiverem que vir:
trabalho, viagens, vida em comum com os amores eternos.
Não é
necessário buscar lá fora, o que está dentro de nós. Somente o interno modifica
o interno. O externo não modifica o interno. Um salvador externo não existe. Só
o interior redime o interior. Não existe violação no plano onde a nossa
consciência se expande. Sejamos unicamente nós e não o que as pessoas querem
que nós sejamos, mesmo dentro de uma egrégora que reúne saudáveis companhias.
“Eu acredito
em você... Pro desafio” [Samba-Campeão da Escola de Samba Grande Rio – 2012”]
Blog Fernando Pinheiro, escritor
Site www.fernandopinheirobb.com.br
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