O
renascimento, a ressurreição podem ocorrer hoje mesmo para nós, independentemente de que haja a
morte. A morte de um de nossos corpos tem que ocorrer para que haja a
ressurreição. Quem pensa que temos apenas um corpo, o corpo físico, então não
cabe aqui a transmutação da forma antes da morte física.
A verdade
transitória que há nos círculos de concentração de pessoas que disseminam a
verdade coletiva do bem, aqui nesta densa densidade em que o planeta está, faz
parte dos esquemas do poder, subjugando os “habituées” que vivem na emoção da
verdade, aceita por essa específica coletividade de pessoas afins.
Ensinam-se
belos textos, fazendo a cabeça de milhões, sem, contudo, liberá-las, embora as
mensagens sejam de libertação. É que a palavra é trabalhada a nível emocional,
apenas, incutindo-as a crença nos ditames impostos para controlar, apenas. O
coração, o ser profundo não é despertado, pois este despertar tem que ser
individual, e em experiência própria, e não terceiros ou por sugestões de
terceiros.
A verdade
transitória, hoje, amanhã substituída por outra verdade transitória, mesmo
nascida de palavras eternas, disseminada em coletividade, alimentada no apego
coletivo, adquire egrégora, com facilidade, porque o campo trabalhado é o da emoção e dentro da dualidade
bem/mal, certo/errado, princípio que leva à crítica e ao julgamento.
Essas
egrégoras não buscam e não podem estabelecer relação com o ser profundo de cada
participante, as palavras de Jesus
“vós sois deuses” derrubariam essas egrégoras. Nesse ponto, vamos nos
concentrar e verificar que, na viagem ao nosso ser mais profundo, no ser etéreo
é que está a verdade, não a transitória, mas a verdade eterna.
Não é o
conhecimento, nem a crença em doutrinas que o
liberta de seu confinamento com as blandícias do paraíso, pois o mental
não é o coração. A experiência, não em emoções, e, sim na inteligência, é que
revela o ser humano, em verdade, o ser etéreo que se liga à fonte.
No abandonar-se
à Luz, há uma entrega total, o mental não mais interfere porque não tem poder
de interferir, pois está numa camada inferior, onde as emoções, a ilusão, as
aparências dominam. No sono é que podemos, com mais facilidade, nos entregar à
Luz, pois temos a liberdade de escolha, longe da pressão dos controladores da
egregóra que exercem o controle da escravidão mental.
Emancipem-se
dessa escravidão. Não se deixem mais ser laçados e empurrados dentro de navios
negreiros. A hora é essa da liberdade. O ego espera uma libertação exterior. A
liberdade é unicamente interior.
Vejamos que o
mito de Prometeu, aproveitando a luz roubada do Olimpo, na mitologia grega, e
os arcontes recrudescem dentro dessas egrégoras porque a luz é invertida e transformada em luz luciferiana que, na
verdade, não tem nada de luz.
O terceiro
olho também, trabalhado dentro da dualidade (bem/mal, certo/errado), tem as
mesmas características dessas egrégoras
transitórias, que passam de geração a
geração, desde os 26 mil anos, em que foi instalada a terceira dimensão
dissociada no planeta, refestelada por ciclos de reencarnação escravizante.
Jesus veio ao
mundo terreno trazer a liberdade a essa imensa corrente humana presa na maior
falsificação existente no decorrer de todos os tempos neste planeta. No
entanto, a nossa liberdade tem que partir de nossa livre escolha.
O planeta está
sendo sacralizado e a transparência surge para desmascarar as máscaras da
ilusão. Somos deuses, não dentro de nossa personalidade transitória e efêmera,
que entroniza o ego e despreza a essência eterna que todos nós somos. Somos
deuses, no conceito de Jesus, conceito que precisa ser levado ao conhecimento
do mundo. A luz do mundo não deve ficar
confinada em quatro paredes, assim como
ninguém pode deter o Sol com a peneira.
A Escola
Grande Rio, no samba-enredo de carnaval 2012, estendeu, na passarela, um
convite à humanidade inteira: “das
cinzas renascer eu encontrei na fé, a força pra vencer”. Não mais a fé cega em crenças obsoletas ou
naquilo que o homem pensa ser, ou pensa travestir. A fé na verdade eterna
naquilo que homens e mulheres são, por sua natureza imortal, seres etéreos que
se ligam à fonte.
Blog Fernando Pinheiro, escritor
Site www.fernandopinheirobb.com.br
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