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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

DERRUBAR O GIGANTE - Parte 3

“Derrubar o "gigante" eu vou. É lição de coragem e amor” [Eu Acredito em você! E você? - Grande Rio 2012 (Edispuma, Foca, Licinho Jr. e Marcelinho Santos]
     A luz não luta, apenas tem o direito de se manifestar. A luz é inteligente. Não é o gigante derrubado que nos chama a atenção, o que nos levaria ao lugar onde o gigante está. É a vitória. No ringue, o vencedor, após o árbitro decidir o fim da luta, não vai mais lutar com o adversário caído.
        O samba-enredo da Grande Rio enfatiza que encontrou na fé, a força para viver. Na mudança de consciência planetária, a fé é fundamental. Não a fé daquilo que as pessoas pensam ser elas mesmas, um corpo físico, apenas, nem mesmo nas crenças que ela acreditam, pois nesta densa dimensão está estabelecida a antiga consciência planetária. Não se faz remendo em tecido pobre e rasgado e nem se coloca leite em vasilha suja.
        Em imagem simbólica, e não religiosa, é a Jerusalém celeste que desce à Terra para fazer cumprir os sagrados ditos do libertador, o grande herói da sepultura vazia, hoje o senhor   das estrelas. 
        A nova consciência planetária, a quinta dimensão unificada, tem outra realidade: o reconhecimento em cada ser existente a presença divina (“vós sois deuses” – Jesus) ligada à fonte e fazendo conexões multidimensionais, eliminando o confinamento do planeta Terra.
     Se o ser etéreo está ligado à fonte, será que deve existir a necessidade de haver satguru (expressão dos orientais) para mostrar-lhe o caminho? Os gigantes estão sendo derrubados, mas nós não os derrubamos, eles estão caindo em suas contradições que não se adaptam à nova realidade planetária.
        Quando a Escola de Samba Grande Rio, no carnaval de 2012, entrou na avenida para o desfile, era instalado no planeta a Era de Aquarius, a Era Dourada, enquanto na Índia era comemorado o festival de Shiva, uma das trindades hindus, favorecido pela lua em sua fase mais minguante.
      Dois pólos extremos: a ausência de emoção, na Índia, na predisposição do Samadhi, e a emoção explosiva, no Brasil,    em cantos alegres e energéticos que sensibilizaram multidões, aqui e no exterior, atraindo vibrações de alegria de planos  sutis.

Blog Fernando Pinheiro, escritor

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