Em ato solene, muito comum nas academias de
letras, o governo federal no Palácio do Planalto concedeu, em 16/12/2016, onze
comendas a personalidades colombianas e brasileiras.
Dentre elas destaca-se Johan Alexis Ramírez
Castro, um jovem de 15 anos de idade que ajudou a resgatar os corpos da vítima
do trágico acidente aérea na Colômbia que transportava a delegação da
Chapecoense, um time de futebol.
Em dia de tela
quente, 28/11/2016, a Rede Globo de Televisão exibiu o filme russo Voo de
Emergência. Um dos episódios mais envolventes ocorre numa ilha ameaçada pela
erupção de vulcão. Na pista do aeroporto, duas aeronaves à disposição dos
sobreviventes que estavam fugindo da calamidade. Muito fogo e larva ameaçam a
decolagem. [VOO DE EMERGÊNCIA – 5 de dezembro de 2016 – blog Fernando Pinheiro,
escritor].
Poucas horas
depois da exibição do filme, já na madrugada do dia seguinte, um voo de
emergência foi notícia no mundo inteiro, com o avião Avro RJ–85, da empresa
boliviana LaMia, saindo de Santa Cruz de La Sierra, Bolívia, com destino a
Medellin, Colômbia, conduzindo o time Chapecoense que tinha jogo programado com
o Nacional da Colômbia pela final da Taça Sul-Americana de Futebol. Do trágico
acidente 6 feridos e 71 mortos. [VOO DE EMERGÊNCIA – 5 de dezembro de 2016 –
blog Fernando Pinheiro, escritor].
Além de Johan Castro foram condecorados com a
medalha Ordem do Rio Branco as seguintes autoridades:
Federico
Gutiérrez Zuluaga, prefeito de Medellin,
Victoria
Eugenia Ramirez Vélez, secretária do Governo de Antioquia,
Sergio
Escobar Solórzano, diretor executivo da Agência de Cooperação e Investimentos
de Medellín e Área Metropolitana,
Camilo
Zapata Wills, diretor do Departamento Administrativo de Gestão de Risco e
Atenção a Desastres de Medellín,
Mónica
Patricia Jaramillo Giraldo, apresentadora da TV Caracol,
Luciano
José Buligon, prefeito de Chapecó – SC.
Receberam a comenda Ordem do Mérito da Defesa
as seguintes autoridades colombianas:
Major-general-do-Ar
Carlos Eduardo Bueno Vargas, comandante da Força Aérea Colombiana,
Major
general Jorge Hernando Nieto Rojas, diretor-geral da Polícia Nacional da
Colômbia,
Coronel
Fabio Alberto Sánchez Montoya, comandante do Comando Aéreo de Combate nº 5,
Gustavo
Villegas Restrepo, secretário de Segurança e Convivência de Medellín,
Juan
David Arteaga Flórez, subsecretário de Proteção Social de Antioquia.
As comendas representam o reconhecimento do
trabalho dos homenageados a serviço da Pátria. Na área acadêmica, concedemos,
em épocas distintas, medalha de ouro aos membros honorários da ALBB: José
Carlos Moreira Alves, presidente do Supremo Tribunal Federal (1985/1987), o
único funcionário que trabalhou no Banco do Brasil a ocupar o cargo de
presidente da República, na vaga do presidente José Sarney, em viagem oficial à
Itália; Synval Guazzelli (1930/2001), presidente-interino do Banco do Brasil;
Ruth Lima, primeira bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro; Artur da
Távola (1936/2008) e Epitácio Cafeteira, senadores da República.
Outras autoridades do governo receberam de
nossas mãos a insígnia da ALBB, ao ensejo da posse do jurista Geraldo Magela da
Cruz Quintão, em nossa Academia, à época, advogado-geral da União, e Marcos
Vilaça, ministro do Tribunal de Contas da União.
A insígnia da ALBB compõe-se dos seguintes
elementos:
i) na medalha do colar acadêmico – em campo
circular granitado, com 60mm de diâmetro, dois ramos entrelaçados pelas
extremidades inferiores, sendo um de carvalho, com seus frutos ou bolotas, e
outro de café, com seus frutos, nas
cores que lhes são próprias. Circundado pelos ramos, um livro aberto,
esmaltado de branco, com dizeres em letras douradas, na folha à esquerda do
observador, ACADEMIA DE LETRAS DOS FUNCIONÁRIOS DOS, em quatro linhas
horizontais, ligeiramente onduladas, e na folha à direita, FUNCIONÁRIOS DO
BANCO DO BRASIL, em cinco linhas, com iguais disposições. Na parte inferior da
medalha, na altura do exergo, inscrição em latim, em três linhas horizontais,
MENS AGITAT MOLEM. Todos os elementos são estampados em relevo. A medalha
apresenta olhal (argola), articulado a passador (alça), para fita verde,
formando o colar acadêmico;
ii) no distintivo para lapela – em campo
circular, com 18mm de diâmetro, os mesmos elementos e concepção artística da
medalha, sendo o campo esmaltado de azul
ou nas cores da medalha, filetado a
ouro, livro esmaltado de branco e ramos e inscrições em ouro, com alfinete tipo
espigão.
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