Páginas

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

PÉGASO (LXVIII)

Sobrevoando o rio Grajaú, alto sertão maranhense, onde a nossa vida profissional começou, pudemos ver o remanso, trecho mais sossegado do rio, e lembramo-nos de nossos banhos, quase diários, à tarde, depois da hora do expediente bancário.
Num átimo, como num flash de relâmpago, estávamos sobrevoando o rio Ganges, na lendária Índia, de costumes exóticos e espirituais, terra de ensinamentos milenares que perduram ainda hoje.
À beira do rio era o percurso que empreendemos para observar esse povo e suas tradições ostentadas em templos sagrados à trindade indiana, trindade imitada em tempos posteriores, em nova roupagem, pela Igreja de Roma para apresentar numa só pessoa: Pai, Filho e Espírito Santo.
Um templo perto do Ganges chamou-nos a atenção e descemos da altura, relativamente pequena, para ver seus mistérios, como um avião em direção da pista de pouso. O penhasco abrigava uma estátua com uma escadaria de acesso. Era o anoitecer que se aproximava.
Na penumbra, subimos até o topo da gigantesca estátua e na parte traseira da cabeça havia uma entrada e um pequeno altar para celebrar eventos sagrados. Identificamos lá, os registros de nossa obra guardada melhor do que a sete chaves.
É que a descoberta da ciência é fantástica: tudo tem um duplo. Os originais de nossos escritos, em sua parte etérica, estavam lá, empilhados da mesma forma em que guardamos no acervo da Academia de Letras dos Funcionários do Banco do Brasil os originais em papel, fotos e vídeos.
Ninguém poderia destruir o que realizamos para narrar a história da empresa, resumida na tríade Banco do Brasil e os ensaios literários acerca da obra Jesus, Luz do Mundo, entre outros que se destacam ainda A Sarça Ardente, Música para Canto e Piano, e o site www.fernandopinheirobb.com.br caracterizado pela abertura da música Nocturne in C≠ minor, de Chopin.
Quem levou este precioso acervo ao templo sagrado indiano? Resposta imediata: as águias, símbolo do poder reconhecido mundialmente em todas as épocas em todas as partes. Isto nos agrada muito porque as mãos humanas, na densa consciência planetária em que a Terra vive, não tem a pureza dos altos cimos que as aves ostentam.
A noite veio e nos encontrou dentro do templo sagrado onde as divindades são múltiplas, inacessíveis até mesmo pelo conhecimento humano, segredos da legendária Índia. Uma sombra veio perto de nós sem nos assustar, pois estávamos ao lado do que era nosso, como dissemos, a nossa obra.
Como tudo é sagrado e tudo é Deus naquelas paragens, pedimos licença para passar e sair daquele local, o que fomos atendidos na hora, uma ligeira superioridade estava a nosso favor, embora saibamos que tudo se interliga e não há separação alguma para discriminar a hierarquia, comum entre os humanos.
Não buscamos identificar a sombra que poderia se projetar em luz se fosse acionado o mecanismo do eu superior, o ser profundo que todos somos, sem exceção, e seria revelado que todos somos um.
Lá naquelas paragens sagradas não existe o condicionamento de atitudes que se revela, como dissemos anteriormente, no dito popular “o boi deles é melhor do que o boi dos outros”, e ainda pagam pedágios obrigatórios, como forma de submissão e escravidão disfarçada, escravos de si mesmo que persistem quando perderem o colapso da função de onda, identificação de quem passa a viver em outra fase da vida, narrada em nossa crônica anteriormente.
Observando o estado de torpor dos moradores da colônia, veio-me a ideia de transmitir aos meus leitores a importância das horas que têm os viventes do plano físico, a fim de aproveitar a oportunidade em fazer o colapso da função de onda, recurso inefável que lhe trarão luz, o equivalente a fabricar fótons, usando expressão da física teórica. (PÉGASO (LXVI) – 27 de dezembro de 2016].
Ao retorno de nossa viagem, observamos que a narrativa pertinente à empresa que servimos não atingiu a todos os servidores, embora a internet coloque o acesso disponível, e aos que, por curiosidade, buscam conhecê-la, estamos livres de toda crítica ou detração que poderia nos separar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário