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domingo, 25 de dezembro de 2016

PÉGASO (LXIV)

No campo etérico os nossos pensamentos viajam levando o que somos em essência. Onde colocares o pensamento, colocarás o teu tesouro, repercute na egrégora mundial em que é comemorado o dia de Natal.
Ela olhou para mim, estática, a reter o que sentia de mais belo de nosso passado no meio de pensamentos turbinados. Algo a fazia ficar parada, sem ideia do que poderia acontecer, é que os engramas repercutiam nela fazendo ficar sem ação. Tomei a iniciativa e lhe disse: vem cá. Ela retrocedendo esses engramas, jogou-os na lixeira, veio a mim, na entrega que estava guardada em recônditos sublimes que o seu pensamento podia imaginar. Liberada de todo peso, aconchegou-se a mim, doando-se por completa.
A blusa com tiras na parte superior nas costas denotava o estilo moderno que busca a liberdade dos costumes antigos que preserva o recato acima de tudo. Não houve uma preparação, um namoro que identificasse a proposta de estarmos juntos. Isto revelado na ausência de cama e de lar.
O encontro aconteceu no chão sem nenhuma toalha ou cobertor que lembrasse a ideia de leito nupcial. O acoplamento aconteceu como as cápsulas espaciais que se unem no momento do voo.
Toda uma vida, todo um sonho pode acontecer num estalo de dedos que denuncia a troca de posturas íntimas. A superfície em que corria as impressões de aparências e suposições de ideias, juguladas ao estilo de vida moderna que promove o hedonismo, estava agora limpa, deixando transparecer o que vinha do nosso ser profundo que todos nós temos, independente de crença ou aceitação.
A Terra, como um todo, está saindo da fase hedonista em que se compraz pelo jugo mitológico de Prometeu que furtou o fogo do Olimpo, falsificando-o, e entrando numa era de retomada de valores esquecidos ou invertidos em que o amor foi o mais prejudicado. No princípio era o Verbo é a retomada da consciência de que Jesus nasceu.
Há movimentação constante de forças criando o destino de futuras flores, ainda inseminadas nos pólens de árvores que os pássaros sacodem; há energias mentais, que se cristalizaram nos sorrisos e na ternura, construindo o sonho dos amores numa vida em comum.  in Anunciando a encarnação do Verbo, da obra JESUS, LUZ DO MUNDO, de Fernando Pinheiro, disponibilizada ao público pela internet no site www.fernandopinheirobb.com.br
A doação em que ela se manifestara era espontânea e livre vivenciada em campos sublimes em que a Terra toda, no porvir de um futuro risonho, terá para sempre. Uma vez que revigora nesses campos o amor, a repercussão a nível terreno será em plenitude sem receio algum de surgir outros engramas que, nesse caso, é impossível acontecer. A plenitude ocupa todos os espaços em que o coração é doado. Só existe o amor.
Por que não aconteceu antes? A resposta está em cada um, é o mesmo se perguntar por que o fruto não está colhido, se a semente germina debaixo do solo fértil?
A semente foi plantada com o aconchego acolhedor dos abraços que se envolveram com a ternura almejada nos sonhos acalentados e não revelados por receio de serem destruídos por impressões de que um pensa do outro. Isto é a superfície que se vê, no íntimo há luz no amor que sentimos.
O nosso código é simples como temos demonstrado nos 4 pilares: simplicidade, humildade, transparência e alegria, como meio de viver que nos possibilita alçar voos que nos situam em dimensão planetária em que a Terra está ascendendo: de 3ª para 5ª dimensão de consciência planetária.

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