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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

ÁLCOOL É DROGA

Sem dar importância para a notícia de que o álcool é uma droga na avaliação da OMS – Organização Mundial de Saúde, e acompanhando a propaganda que estimula o consumo, principalmente na televisão, quando há transmissão de jogos, onde está veiculada a ideia de alegria e prazer, a metade da população brasileira está envolvida, com alguma frequência, no consumo de álcool, por essa razão a empresa que mais cresce no País é a AmBev, fabricante de bebidas.
Assim como aconteceu com o vício de fumar, onde a sociedade foi estimulada pelo charme das cenas de amor no cinema onde os casais sempre estavam fumando cigarro ou cigarrilha, o consumo do álcool está se inserindo, de forma danosa, em nossa cultura, pois os jovens estão perdendo viço e vigor nesse hábito copiado de suas companhias em festas dançantes ou comemorações alusivas à alguma data ou evento.
Depois de alguns anos de consumo, o álcool passa então a ser vício e vai gerando dissabores para os familiares e acumulando sintomas que irão gerar, em curto ou longo prazo, doenças e lesões, como cirrose, pancreatite, câncer, distúrbio mental e passa a ser problemas que geram acidentes de carro e faltas ao serviço.
Isto vem acarretar um problema social onde o destino é o SUS que encaminha o paciente que procurou a assistência médica para o Caps AD – Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas.
O tratamento de recuperação da saúde do dependente de álcool envolve a participação de psiquiatras, psicólogos e outros profissionais da saúde. Há que se estabelecer a presença dos familiares como componente importante nesse tratamento.
Considerando que o nosso grande público é o feminino, mencionamos as palavras de Ronaldo Laranjeira, coordenador do Inpad e da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas da Faculdade de Medicina da Unifesp: "há evidências de que ingerir duas ou mais doses de álcool diariamente aumenta em 20% o risco de desenvolver câncer de mama nas mulheres." - in Súmula - Consumo de álcool aumenta - Revista Radis n. 129 - junho de 2013.
É oportuno salientar ainda o texto contido na crônica O DESMAME – 28 de fevereiro de 2013, publicado no blog Fernando Pinheiro, escritor:
"Na Psiquiatria a retirada do uso de antipsicóticos, sem o acompanhamento médico, pode causar sérios problemas para o paciente com o surgimento da discinesia tardia (DT) e a acatisia tardia, distúrbios que provocam movimentos involuntários no corpo. A DT também surge com o uso prolongado de antipsicóticos. Acrescentamos que o uso do álcool, drogas, entraves que a sociedade se debate, são também fatores de risco para o surgimento de DT [BASSITT/2003].
Tendo em vista que o assunto foi também objeto de apreciação na crônica O FUMO E O ÁLCOOL – 10 de novembro de 2012, no post Fernando Pinheiro, escritor, vale assinalar a transcrição do texto:
Os hábitos, que levam ao condicionamento do fumo e o álcool, comprovam a existência de uma dependência psicológica.
Quando a raiz do procedimento está incrustada em profunda intensidade, é mais difícil arrancá-la. Os dependentes desses comportamentos têm dificuldade de buscar novas formas de viver.
Como estamos mergulhados na aura de nossos pensamentos, a carência que sentem de novos estímulos a uma vida feliz é limitada ao uso do fumo e do álcool.
É uma forma primitiva de se afirmar diante das oscilações do equilíbrio. Mas, quando essas pessoas buscarem, no íntimo, a força que as anima como seres vivos, elas certamente optarão por esta melhor alternativa.
Ainda no círculo energético da aura humana, ao redor imanta-se fluídos de carga escura, de teor denso e opaco, onde são aglutinados os agentes afins que saem das inteligências desencarnadas, possuidoras dos mesmos hábitos.
Neles vemos um comércio de troca dessas energias que prejudicam tanto a um quanto ao outro, ambos são obsidiados e obsessores.
Com o passar do tempo, os viciados do fumo e do álcool vão perdendo a sua capacidade de buscar a força interior, a única que pode alterar o roteiro de seus destinos.
Além da lesão dos órgãos do corpo humano, esses dependentes permitem a aproximação de espíritos afins que lhes transmitem sempre tristeza e desolação, embora vivem infestados em lugares festivos, como nos bares e casas noturnas.
O desgaste das células do corpo e a degenerescência dos tecidos sutis da alma são causados, em grande parte, por essas vibrações que tiveram o início em simples gesto que recebe o estímulo e a propaganda nos principais veículos de comunicação.

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