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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

HIERARQUIA PIRAMIDAL (IV)

Prosseguindo a Série Hierarquia Piramidal, vale salientar a transcrição dos quatro primeiros parágrafos anteriores, a fim de dar maior elucidação sobre o tema:
Será que alguém pode se sentir bem de saúde em um sistema social que está doente e agonizante?
O sistema de hierarquia em forma de pirâmide em que se coloca no topo uma autoridade para exercer controle e domínio das massas é próprio desta consciência planetária dissociada que impossibilita à ascensão à unidade planetária.
Todos são mestres de si mesmo, não há necessidade de uma hierarquia piramidal que faz confinar multidões de seres humanos que abrangem cifras de bilhões na população terrestre nesta densa consciência planetária.
É claro que esse sistema visa somente preservar aquilo que é considerado conservador aos interesses que o faz permanecer sob o controle. Alegam que sem isso, seria a anarquia como sistema de governo que abrange todos os níveis religiosos, econômicos, políticos e sociais, como um todo.
A cena é em alto mar, assim se desdobra o sonho que tivemos na noite anterior, uma lancha de cor branca, altamente dotada de equipamentos modernos à navegação marítima, e uma linda mulher, vestida de maiô, nos acompanhava.
Ela nos disse: tenho medo. Estamos distante da terra, nós lhe respondemos: perto da terra há ondas do mar, aqui veja, amor, têm águas cristalinas e transparentes, é reconfortante apreciar estas águas, tudo é placidez e harmonia.
A sociedade humana é uma sociedade do medo, observação feita por orientadores da conduta humana dentro da educação que também está inserida. Por que se verifica isto?
Dentro do dualismo humano, que engloba os conceitos de bem/mal, bom/mau, certo/certo, bonito/feio, Deus/diabo, sagrado/profano e outras expressões correlatas, toda a apreciação nesse sentido circula na trajetória que tem extremidades opostas.
O que é bom para mim, dentro de sua educação ou cultura, diferente da minha, é diferente da sua, é a expressão convencionada que ouvimos dizer, sobre os conceitos de apreciação de comportamento. No entanto, há pontos que se convergem ao um denominador comum, sem anular a vista sobre as extremidades entre si.
Enquanto houver o dualismo humano que abriga religiões, seitas, doutrinas, sistemas de governo político, administração pública, códigos de ética onde o Direito está estruturado e qualquer disciplina de educação que existe, haverá sempre a hierarquia piramidal onde no topo está o comando que impõe o medo com meio de controle de massas humanas.
A luz crística, que liberta o ser humano do confinamento planetário em que o dualismo se impõe, é encarcerada em quatro paredes como se fosse o libertador externo no papel do libertador que é cada um que se liberta desse mecanismo social, onde somente a luz interior pode conectar-se com a fonte.
O exemplo é apenas um estímulo e não o trabalho que devemos fazer, se fosse assim todos os alunos passariam de ano e obteriam a colação de grau porque o professor sabe a resposta de todas as provas que dá aos seus alunos e os promoveriam a doutores do saber.
O maior problema da humanidade para ascender à quintessência do seu saber crístico, a ligação com o Cristo interno, ou a descoberta da divindade em si, é justamente o medo. A confiança é a chave-mestre para desvendar todos os mistérios dos arcanos encobertos pelo tempo em que a educação, nesse sistema confinado, não pode alcançar.
Na transição planetária, onde um novo perfil de humanidade já se delineia nesse horizonte promissor, não será feito remendo em pano estragado porque o estrago será maior, nem serão instituídas outras regras ou condutas onde o medo seja parte do viver humano.
Mesmo dentro das correntes aprisionantes, pode-se alcançar a liberdade, desde que haja a libertação, pois sem libertação não há liberdade, neste caso o medo desaparece, como a luz que dissipa as sombras.
Somos mestres de nós mesmos, pela conexão de nosso mundo interno com o mundo das estrelas, onde residem, como ponto de referência, os seres multidimensionais que estão sempre em circulação em nosso sistema solar ou em viagens intergalácticas.
As águas são símbolos: símbolo da vida, símbolo do conhecimento e da sabedoria, símbolo de purificação, símbolo de energia (vejam as águas de hidrelétricas), símbolo de fluxo e de pujança (vejam isto no convés de embarcação), símbolo do amor mergulhado em um batismo na consciência multidimensional que está acontecendo, nos dias atuais, no planeta Terra.
Sigamos com leveza.

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