Prosseguindo a
Série Hierarquia Piramidal, vale salientar a transcrição dos quatro primeiros
parágrafos anteriores, a fim de dar maior elucidação sobre o tema:
Será que
alguém pode se sentir bem de saúde em um sistema social que está doente e
agonizante?
O sistema de
hierarquia em forma de pirâmide em que se coloca no topo uma autoridade para
exercer controle e domínio das massas é próprio desta consciência planetária
dissociada que impossibilita à ascensão à unidade planetária.
Todos são
mestres de si mesmo, não há necessidade de uma hierarquia piramidal que faz confinar
multidões de seres humanos que abrangem cifras de bilhões na população
terrestre nesta densa consciência planetária.
É claro que
esse sistema visa somente preservar aquilo que é considerado conservador aos
interesses que o faz permanecer sob o controle. Alegam que sem isso, seria a
anarquia como sistema de governo que abrange todos os níveis religiosos,
econômicos, políticos e sociais, como um todo.
Na música O
PASTOR, a voz de Madredeus na trilha sonora da minissérie Os Maias, baseada na
obra de Eça de Queirós, onde aparece uma cena de Maria Monforte, usando decote
em que sobressaíam os meneios de seios, interpretada pela atriz Simone
Spoladore, em festa de casamento, e a dança com o príncipe, vivendo um sonho de
fadas, depois fazendo amor pelas costas com o amante [Youtube: Madredeus “O
Pastor” Legendado PT BR - Os Maias – TV Globo, 2001].
A letra da
canção portuguesa espelha a realidade em que se encontra a terceira dimensão
dissociada em que vive o planeta Terra, em ascensão para a quinta dimensão
unificada, o grande sonho da luz crística que se projeta do meio da galáxia
acompanhando a separação do joio e do trigo.
Essa realidade
é o entorpecimento ou o adormecimento do sono letárgico em que a humanidade
passa, antes de ter a transparência do ser profundo em que cada um dos
habitantes da Terra possui. Essa densa consciência planetária está indo embora.
A letra da
música diz, no lamento, que ninguém volta ao passado porque o passado já foi
embora, como também ninguém larga a grande roda que vem no símbolo da roda das
encarnações expiatórias e ninguém sabe o caminho por onde andou, resultado da
ignorância de si mesmo, do ser profundo que todos nós e se liga a fonte.
Ninguém se
lembra nem do que sonhou e ao largo passa a barca da fantasia, identificação da
palavra maya, referencial indiano que revela o nosso mundo de ilusões. O menino
que canta a canção do pastor é a referência que nos liberta desse confinamento,
abrindo espaços a consciência unificada que somente a criança, no conceito da
luz crística, pode alcançar.
A alma em
vigia, é aquele aviso de orai e vigiai dessa luz que seguimos, com a nossa
própria luz, em paradoxo, o sonho acaba tarde, pois ora, pois, pois, “acordar é
que eu não queria”.
A egrégora,
que busca o incentivo para aumentar o número de seguidores, mediante pagamento
de pedágio, se concentra apenas no plano mental e não consegui transcender a
vibrações onde se encontram os seres multidimensionais.
No entanto,
grande parte dessa egrégora, estimulada por essa vibração mental, se encaminha
em direção do sonho que sonhou, antes mesmo de sonhar nesta dimensão
encarcerada do planeta Terra.
É por isso que
nenhuma alma, em forma de mulher, vivenciando esta transição planetária,
deixará de ter o nosso amor, preferencialmente as que estão ao nosso alcance, e
como os círculos sociais não determinam as balizas, aqui e alhures, expandimos
o nosso amor sempre em direção dos amores que nos amam e daqueles amores que
nos amaram.
Os sonhos aí
estão, na gravidez dos contrastes, para confirmar qualquer impossibilidade de
acordar, pois a canção nos diz: “acordar é que eu não queria.”
Por que
acordar, se temos a transparência do ser desperto que veio dentro do sono? Este
é o travesseiro que ouvimos.
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