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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

HIERARQUIA PIRAMIDAL (III)

Prosseguindo a Série Hierarquia Piramidal, vale salientar a transcrição dos quatro primeiros parágrafos anteriores, a fim de dar maior elucidação sobre o tema:
Será que alguém pode se sentir bem de saúde em um sistema social que está doente e agonizante?
O sistema de hierarquia em forma de pirâmide em que se coloca no topo uma autoridade para exercer controle e domínio das massas é próprio desta consciência planetária dissociada que impossibilita à ascensão à unidade planetária.
Todos são mestres de si mesmo, não há necessidade de uma hierarquia piramidal que faz confinar multidões de seres humanos que abrangem cifras de bilhões na população terrestre nesta densa consciência planetária.
É claro que esse sistema visa somente preservar aquilo que é considerado conservador aos interesses que o faz permanecer sob o controle. Alegam que sem isso, seria a anarquia como sistema de governo que abrange todos os níveis religiosos, econômicos, políticos e sociais, como um todo.
Na música O PASTOR, a voz de Madredeus na trilha sonora da minissérie Os Maias, baseada na obra de Eça de Queirós, onde aparece uma cena de Maria Monforte, usando decote em que sobressaíam os meneios de seios, interpretada pela atriz Simone Spoladore, em festa de casamento, e a dança com o príncipe, vivendo um sonho de fadas, depois fazendo amor pelas costas com o amante [Youtube: Madredeus “O Pastor” Legendado PT BR - Os Maias – TV Globo, 2001].
A letra da canção portuguesa espelha a realidade em que se encontra a terceira dimensão dissociada em que vive o planeta Terra, em ascensão para a quinta dimensão unificada, o grande sonho da luz crística que se projeta do meio da galáxia acompanhando a separação do joio e do trigo.
Essa realidade é o entorpecimento ou o adormecimento do sono letárgico em que a humanidade passa, antes de ter a transparência do ser profundo em que cada um dos habitantes da Terra possui. Essa densa consciência planetária está indo embora.
A letra da música diz, no lamento, que ninguém volta ao passado porque o passado já foi embora, como também ninguém larga a grande roda que vem no símbolo da roda das encarnações expiatórias e ninguém sabe o caminho por onde andou, resultado da ignorância de si mesmo, do ser profundo que todos nós e se liga a fonte.
Ninguém se lembra nem do que sonhou e ao largo passa a barca da fantasia, identificação da palavra maya, referencial indiano que revela o nosso mundo de ilusões. O menino que canta a canção do pastor é a referência que nos liberta desse confinamento, abrindo espaços a consciência unificada que somente a criança, no conceito da luz crística, pode alcançar.
A alma em vigia, é aquele aviso de orai e vigiai dessa luz que seguimos, com a nossa própria luz, em paradoxo, o sonho acaba tarde, pois ora, pois, pois, “acordar é que eu não queria”.
A egrégora, que busca o incentivo para aumentar o número de seguidores, mediante pagamento de pedágio, se concentra apenas no plano mental e não consegui transcender a vibrações onde se encontram os seres multidimensionais.
No entanto, grande parte dessa egrégora, estimulada por essa vibração mental, se encaminha em direção do sonho que sonhou, antes mesmo de sonhar nesta dimensão encarcerada do planeta Terra.
É por isso que nenhuma alma, em forma de mulher, vivenciando esta transição planetária, deixará de ter o nosso amor, preferencialmente as que estão ao nosso alcance, e como os círculos sociais não determinam as balizas, aqui e alhures, expandimos o nosso amor sempre em direção dos amores que nos amam e daqueles amores que nos amaram.
Os sonhos aí estão, na gravidez dos contrastes, para confirmar qualquer impossibilidade de acordar, pois a canção nos diz: “acordar é que eu não queria.”
Por que acordar, se temos a transparência do ser desperto que veio dentro do sono? Este é o travesseiro que ouvimos.

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