Será que alguém
pode se sentir bem de saúde em um sistema social que está doente e agonizante?
O sistema de
hierarquia em forma de pirâmide em que se coloca no topo uma autoridade para
exercer controle e domínio das massas é próprio desta consciência planetária
dissociada que impossibilita à ascensão à unidade planetária.
Todos são
mestres de si mesmo, não há necessidade de uma hierarquia piramidal que faz
confinar multidões de seres humanos que abrangem cifras de bilhões na população
terrestre nesta densa consciência planetária.
É claro que
esse sistema visa somente preservar aquilo que é considerado conservador aos
interesses que o faz permanecer sob o controle. Alegam que sem isso, seria a
anarquia como sistema de governo que abrange todos os níveis religiosos,
econômicos, políticos e sociais, como um todo.
Não fazemos
objeção ao que está estabelecido na ordem social vigente, a luz crística já nos
esclareceu: “não vim mudar a lei e os profetas” (...) “vós sois deuses”, o que
determina a nossa libertação do jugo escravocrata de qualquer ideia que está
inserida na pirâmide social.
Um mundo sem
classes é uma ideia revolucionaria que foi dita no discurso de José Mujica,
presidente do Uruguai, ao ensejo da Assembleia Geral da ONU, ocorrida em 24 de
setembro de 2013, em Nova York. Somente um homem simples e humilde poderia
sustentar a magnífica ideia.
É claro que
ele sabia que a sua objeção ao sistema social seria automaticamente excluído.
No entanto, ele busca a liberdade e autonomia dos seres humanos. Ainda neste
ano, em visita particular ao Vaticano, o papa Francisco disse que Mujica é um
sábio.
Mesmo assim,
não tomemos ninguém como exemplo, por mais respeitável que seja, pois iremos
fortalecer essa pirâmide, modelo de predação, e esquecer que somos deuses na
iluminação crística que vai ao encontro do pensamento oriental: todos somos um.
Do outro lado
da matrix, onde temos o pensamento em excursão, nos planos sutis e etéricos,
narrados em nossas crônicas da Série Pégaso, vimos o terror que são
transferidos da Terra por essa consciência planetária dissociada.
No entanto,
vive-se no momento atual a separação do joio e do trigo, onde está sendo
encaminhada a mundos afins a vibração que cada um sente, pois vamos para onde a
nossa vibração nos leva. Somos o que somos, não há dúvida.
Quando há uma
ascendência, em qualquer segmento social que seja, estabelece-se uma relação,
isto é válido inclusive no terreno amoroso que deve ser autônomo e
independente, sempre vivenciando a luz que todos nós trazemos que nós dá a
liberdade que é um atributo de nosso ser profundo que se liga à fonte, sendo
que todos nós, os seres humanos, têm.
Se essa
ligação é com o todo, porque fragmentá-la na pirâmide social que prestigia o
topo como referência de poder e submissão aos que estão na base? Todo esse
mecanismo de relação é alimentado pela base, pois quando se dá peso e
referência ao que pensamos acreditar, isto passa a ser real.
No dualismo
humano, não importa o conceito em que é empregado essa canalização, pois se é
benéfica ou não, esta realidade existe e beneficia sempre o topo da hierarquia
piramidal.
Há uma
egrégora de energia sutil que se forma na pirâmide social que se alimenta da
drenagem dos pensamentos das multidões submetidas e fica muito difícil romper
esse círculo vicioso, sem a presença de nossa luz interna que está no coração
que se expande em amor.
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