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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

HIERARQUIA PIRAMIDAL

Será que alguém pode se sentir bem de saúde em um sistema social que está doente e agonizante?
O sistema de hierarquia em forma de pirâmide em que se coloca no topo uma autoridade para exercer controle e domínio das massas é próprio desta consciência planetária dissociada que impossibilita à ascensão à unidade planetária.
Todos são mestres de si mesmo, não há necessidade de uma hierarquia piramidal que faz confinar multidões de seres humanos que abrangem cifras de bilhões na população terrestre nesta densa consciência planetária.
É claro que esse sistema visa somente preservar aquilo que é considerado conservador aos interesses que o faz permanecer sob o controle. Alegam que sem isso, seria a anarquia como sistema de governo que abrange todos os níveis religiosos, econômicos, políticos e sociais, como um todo.
Não fazemos objeção ao que está estabelecido na ordem social vigente, a luz crística já nos esclareceu: “não vim mudar a lei e os profetas” (...) “vós sois deuses”, o que determina a nossa libertação do jugo escravocrata de qualquer ideia que está inserida na pirâmide social.
Um mundo sem classes é uma ideia revolucionaria que foi dita no discurso de José Mujica, presidente do Uruguai, ao ensejo da Assembleia Geral da ONU, ocorrida em 24 de setembro de 2013, em Nova York. Somente um homem simples e humilde poderia sustentar a magnífica ideia.
É claro que ele sabia que a sua objeção ao sistema social seria automaticamente excluído. No entanto, ele busca a liberdade e autonomia dos seres humanos. Ainda neste ano, em visita particular ao Vaticano, o papa Francisco disse que Mujica é um sábio.
Mesmo assim, não tomemos ninguém como exemplo, por mais respeitável que seja, pois iremos fortalecer essa pirâmide, modelo de predação, e esquecer que somos deuses na iluminação crística que vai ao encontro do pensamento oriental: todos somos um.
Do outro lado da matrix, onde temos o pensamento em excursão, nos planos sutis e etéricos, narrados em nossas crônicas da Série Pégaso, vimos o terror que são transferidos da Terra por essa consciência planetária dissociada.
No entanto, vive-se no momento atual a separação do joio e do trigo, onde está sendo encaminhada a mundos afins a vibração que cada um sente, pois vamos para onde a nossa vibração nos leva. Somos o que somos, não há dúvida.
Quando há uma ascendência, em qualquer segmento social que seja, estabelece-se uma relação, isto é válido inclusive no terreno amoroso que deve ser autônomo e independente, sempre vivenciando a luz que todos nós trazemos que nós dá a liberdade que é um atributo de nosso ser profundo que se liga à fonte, sendo que todos nós, os seres humanos, têm.
Se essa ligação é com o todo, porque fragmentá-la na pirâmide social que prestigia o topo como referência de poder e submissão aos que estão na base? Todo esse mecanismo de relação é alimentado pela base, pois quando se dá peso e referência ao que pensamos acreditar, isto passa a ser real.
No dualismo humano, não importa o conceito em que é empregado essa canalização, pois se é benéfica ou não, esta realidade existe e beneficia sempre o topo da hierarquia piramidal.
Há uma egrégora de energia sutil que se forma na pirâmide social que se alimenta da drenagem dos pensamentos das multidões submetidas e fica muito difícil romper esse círculo vicioso, sem a presença de nossa luz interna que está no coração que se expande em amor.

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