Prosseguindo a
Série Hierarquia Piramidal, vale salientar a transcrição dos quatro primeiros
parágrafos anteriores, a fim de dar maior elucidação sobre o tema:
Será que
alguém pode se sentir bem de saúde em um sistema social que está doente e
agonizante?
O sistema de
hierarquia em forma de pirâmide em que se coloca no topo uma autoridade para
exercer controle e domínio das massas é próprio desta consciência planetária
dissociada que impossibilita à ascensão à unidade planetária.
Todos são
mestres de si mesmo, não há necessidade de uma hierarquia piramidal que faz
confinar multidões de seres humanos que abrangem cifras de bilhões na população
terrestre nesta densa consciência planetária.
É claro que
esse sistema visa somente preservar aquilo que é considerado conservador aos
interesses que o faz permanecer sob o controle. Alegam que sem isso, seria a
anarquia como sistema de governo que abrange todos os níveis religiosos,
econômicos, políticos e sociais, como um todo.
A matéria da
Viomundo, em 29 de agosto de 2013, escrita por Heloísa Villela, de Nova York,
merece ser lida na qual divulga a pesquisa da médica Adriane Fugh-Berman,
Professora-adjunta do Departamento de Farmacologia e Fisiologia da Universidade
de Georgetown – EE.UU., a respeito da manipulação da indústria farmacêutica
usada sobre os médicos com a finalidade de vender remédios e promover doenças.
Nunca fizemos
análise e nem somos pacientes de terapêutas na área da psiquiatria, no entanto
vale assinar em 2 parágrafos a crônica O JOGO SOCIAL – 25 de fevereiro de 2013
– Blog Fernando Pinheiro, escritor:
Na entrevista
do Prof. Valentim Gentil Filho, concedida a Mônica Teixeira (p. 111), há o
reconhecimento de que os escritores, poetas, filósofos fazem melhor a abordagem
do sofrimento psíquico do que os médicos, psicólogos, psicanalistas e
psiquiatras. Ele menciona a preferência por Dostoiévski, Proust, Thomas Mann.
Indiretamente, fomos beneficiados pela citação da classe a que pertencemos.
Muito obrigado, Professor.
"Nada é
mais difícil para as pessoas comprometidas por psicose ou alguns outros
transtornos psiquiátricos do que entender a lógica da sociedade: são
explorados, entram em conflito com os vizinhos, com a polícia, são vítimas da
dificuldade de compreensão sobre as regras do jogo social." [Valentim
Gentil Filho, Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, Professor
Titular da Faculdade de Medicina da USP - in Entrevista publicada originalmente
na Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, março de 2005 e,
posteriormente, na Revista Temas - Teoria e Prática do Psiquiatra - v. 35, n.
68-69, p. 110 - Jan/Dez. 2005].
Diferente de
outros exames médicos que comprovam a existência da doença, através de
laboratórios e de raios-X, o diagnóstico do médico psiquiatra é sempre
questionável, pois se dá na área da subjetividade e corroborando o pensamento
da médica Adriane Fugh-Berman, contido na referida matéria da Viomundo: “Outro
exemplo é a doença da ansiedade social. É bom notar que a psiquiatria é a
profissão mais suscetível a diagnósticos questionáveis porque todos os
diagnósticos são subjetivos.”
O que
sobressai no final da matéria é a opinião da médica americana em sugerir o fim
do envolvimento da indústria farmacêutica que adota métodos para influenciar a
prescrição dos medicamentos. Em outras palavras, essa indústria evita curar e
sim prolongar o tratamento através de uma dependência química dos remédios.
Damos ênfase
ao pensamento como condutor de energias: a forma como pensamos irá estabelecer
o nosso estado de saúde. Cabe-nos a escolha, opinamos pela felicidade, a
leitura do blog Fernando Pinheiro, escritor, é um caminho.
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