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terça-feira, 29 de outubro de 2013

HIERARQUIA PIRAMIDAL (II)

Prosseguindo a Série Hierarquia Piramidal, vale salientar a transcrição dos quatro primeiros parágrafos anteriores, a fim de dar maior elucidação sobre o tema:
Será que alguém pode se sentir bem de saúde em um sistema social que está doente e agonizante?
O sistema de hierarquia em forma de pirâmide em que se coloca no topo uma autoridade para exercer controle e domínio das massas é próprio desta consciência planetária dissociada que impossibilita à ascensão à unidade planetária.
Todos são mestres de si mesmo, não há necessidade de uma hierarquia piramidal que faz confinar multidões de seres humanos que abrangem cifras de bilhões na população terrestre nesta densa consciência planetária.
É claro que esse sistema visa somente preservar aquilo que é considerado conservador aos interesses que o faz permanecer sob o controle. Alegam que sem isso, seria a anarquia como sistema de governo que abrange todos os níveis religiosos, econômicos, políticos e sociais, como um todo.
A matéria da Viomundo, em 29 de agosto de 2013, escrita por Heloísa Villela, de Nova York, merece ser lida na qual divulga a pesquisa da médica Adriane Fugh-Berman, Professora-adjunta do Departamento de Farmacologia e Fisiologia da Universidade de Georgetown – EE.UU., a respeito da manipulação da indústria farmacêutica usada sobre os médicos com a finalidade de vender remédios e promover doenças.
Nunca fizemos análise e nem somos pacientes de terapêutas na área da psiquiatria, no entanto vale assinar em 2 parágrafos a crônica O JOGO SOCIAL – 25 de fevereiro de 2013 – Blog Fernando Pinheiro, escritor:
Na entrevista do Prof. Valentim Gentil Filho, concedida a Mônica Teixeira (p. 111), há o reconhecimento de que os escritores, poetas, filósofos fazem melhor a abordagem do sofrimento psíquico do que os médicos, psicólogos, psicanalistas e psiquiatras. Ele menciona a preferência por Dostoiévski, Proust, Thomas Mann. Indiretamente, fomos beneficiados pela citação da classe a que pertencemos. Muito obrigado, Professor.
"Nada é mais difícil para as pessoas comprometidas por psicose ou alguns outros transtornos psiquiátricos do que entender a lógica da sociedade: são explorados, entram em conflito com os vizinhos, com a polícia, são vítimas da dificuldade de compreensão sobre as regras do jogo social." [Valentim Gentil Filho, Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, Professor Titular da Faculdade de Medicina da USP - in Entrevista publicada originalmente na Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, março de 2005 e, posteriormente, na Revista Temas - Teoria e Prática do Psiquiatra - v. 35, n. 68-69, p. 110 - Jan/Dez. 2005].
Diferente de outros exames médicos que comprovam a existência da doença, através de laboratórios e de raios-X, o diagnóstico do médico psiquiatra é sempre questionável, pois se dá na área da subjetividade e corroborando o pensamento da médica Adriane Fugh-Berman, contido na referida matéria da Viomundo: “Outro exemplo é a doença da ansiedade social. É bom notar que a psiquiatria é a profissão mais suscetível a diagnósticos questionáveis porque todos os diagnósticos são subjetivos.”
O que sobressai no final da matéria é a opinião da médica americana em sugerir o fim do envolvimento da indústria farmacêutica que adota métodos para influenciar a prescrição dos medicamentos. Em outras palavras, essa indústria evita curar e sim prolongar o tratamento através de uma dependência química dos remédios.
Damos ênfase ao pensamento como condutor de energias: a forma como pensamos irá estabelecer o nosso estado de saúde. Cabe-nos a escolha, opinamos pela felicidade, a leitura do blog Fernando Pinheiro, escritor, é um caminho.

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