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domingo, 12 de julho de 2015

AMORES GRIS

Na atmosfera cinzenta nesta densa consciência planetária, os amores gris vão se dissipando, milhões seguindo o caminho da separação do joio e do trigo, outros milhões seguem na química da transmutação que é alcançada somente nas cores que a natureza nos oferece. A propósito, o canto Nem um dia, de Djavan, enfatiza: “és manhã na natureza das flores”.
O canto fala da fragilidade quando esses amores gris pensam entre si, sem um dia esquecer, ao mesmo tempo em que apresenta a solução: “recriar a luz que me trará você. E tudo nascerá mais belo”. As cores são criadas enfeitando os amores gris.
Antes de nos aprofundar na apreciação do tema, recordamos 3 parágrafos escritos em nossa Vênus, no momento, vive a consciência planetária unificada, em sua quinta dimensão, a mesma que a Terra está começando a ascender, embora já tenhamos cerca de 2 bilhões de pessoas neste estágio, de um total de 7 bilhões que formam a população planetária, ainda dentro de uma oscilação de permanência e de retorno por causa do comportamento repetitivo que busca alinhar, em seus parâmetros, os engramas do passado.
Os amores venusianos se manifestam na liberdade, essa liberdade que o planeta Terra alcançará, por completo e em todas as áreas, no decorrer de mais alguns séculos, após ter passado pela libertação total, é tão simples: não há liberdade sem libertação.
Vênus, no momento, vive a consciência planetária unificada, em sua quinta dimensão, a mesma que a Terra está começando a ascender, embora já tenhamos cerca de 2 bilhões de pessoas neste estágio, de um total de 7 bilhões que formam a população planetária, ainda dentro de uma oscilação de permanência e de retorno por causa do comportamento repetitivo que busca alinhar, em seus parâmetros, os engramas do passado.
Os venusianos vivem a essência etérea implantada no coração, na consciência que revela a transparência em tudo, assim como nós, nos estágios do sonho REM, quando podemos sonhar e, em casos especiais, vislumbrar a nossa realidade imortal, o nosso destino nasce nessa fonte.
A Terra somente alcançará essa libertação através do amor que está incluído o relacionamento entre os casais de enamorados.
A fragmentação existe em cada um desses amores gris, quando existe a influência da separatividade e competitividade que a consciência planetária dissemina em seus últimos estertores agônicos. A Terra está sendo sacralizada.
O tempo da virgindade no modelo antigo do século passado mudou, embora continue recrudescido nas mulheres que pretendem se proteger contra as intempéries do tempo, mesmo assim estão abertas ao relacionamento.
Casar, que era um sonho de todas as mulheres solteiras, já é visto como um obstáculo que pode cercear a liberdade, sendo que a figura jurídica união estável dá estabilidade a mulheres mesmo que não venham a casar. No entanto, o casamento continua com o mesmo prestígio de antigamente e muitos casamentos acontecem hoje em dia.
Para não criar jurisprudência, os casais namoram por pouco tempo, cada um dos parceiros em sua própria casa e sem demonstrar comprometimento que envolve testemunhas, dar as mãos é um desses sinais. Entre eles não existe um acervo em comum, tanto a nível material quanto emocional.
Esse modelo de namoro é passageiro porque a rotatividade, como dizem “a fila anda”, é constante e está sempre em movimento nos momentos de encontros eventuais, virtuais. O que não é levado em conta é o que permanece desses encontros, criando situações em conflito, resultando na dicotomia querer e não querer.
Esse namoro ou ficar promove sempre desencantos que geram sofrimentos. Ainda persiste a idéia para milhões ou bilhões de pessoas neste planeta reptiliano que amar é sofrer.
A paixão, que identifica o encontro ou o reencontro de jornadas evolutivas anteriores, não é sublimada a nível de interiorização de alma, o sexo é que vai prevalecer sempre, embora a libido de Freud ou a potência do agir, afirmada por inúmeros filósofos, não se restringe apenas à esfera erógena.
Recriar a luz para trazer de volta a pessoa amada é algo válido em todos os sentidos. No entanto, querer por querer a pessoa amada vai depender da frequência de onda onde está o pensamento de quem quer isso. A conexão somente é estabelecida se a frequência de onda for a mesma. Isto não quer dizer que ambos vão ser felizes, pois no clima de briga, a briga continua e no clima de amor, o amor resplandece entre ambos.
Na mudança de frequência de onda, os engramas do passado são esquecidos e a pessoa se liberta do sofrimento, desvinculando-se de quem quer seja, embora tenha sido o amor que esperava ter. Os amores gris são também transcendidos a esfera onde aquele amor, que irradia luz, existe.

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