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sábado, 25 de julho de 2015

PÉGASO (XXX)

Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas.
A paisagem diante de meus olhos está no continente asiático identificada no cavalo mongol pastando em pastos verdejantes, outro equino, mais baixo do que o cavalo e de corpo mais longo que não pude identificar, confirmou que estava numa região exótica.
Um guia nativo, que me acompanhava na trajetória, me ouviu  dizer que se eu morasse ali, iria adquirir um cavalo para montar, ele respondeu: eu prefiro um automóvel. Era o sonho de quem não conhecia um automóvel naquele local em que não havia estradas. Não precisei mais falar com o guia e ele se despediu seguindo outro caminho.
Caminhando sozinho, aproximei-me de um pequeno rio de águas cristalinas, mergulhei e senti a sensação de nadar, o  esporte predileto desde criança, pensei ir mais para o meio do rio onde o volume da correnteza era maior, mas mudei de ideia porque precisava urinar e voltei à beira da “prainha” de areias limpas que o rio banhava.
Ao me aproximar da margem, notei que não tinha vontade de urinar, era só uma impressão minha quando estava nadando em águas que me fazia um bem enorme. Reflexões surgiram, de imediato: na ideia ideoplástica, urinar se assemelha a fazer catarse. No entanto, tudo em mim estava em plenitude, apesar de ter assistido ao final da novela Verdades Secretas onde houve cenas em desencantos.
Essa região pertencia à Mongólia, terra daquele guia que orientou os russos numa expedição militar levada para o cinema e narrada na crônica DERSU AZALA – 06 de fevereiro de 2015 – blog Fernando Pinheiro, escritor.
Num átimo, voltei ao Brasil, visitei a empresa que tive a honra de escrever-lhe a História, único autor sobrevivo, antecedido apenas por Afonso Arinos e Cláudio Pacheco. Um executivo da Presidência me reconheceu e se colocou à minha disposição, agradeci e, quando ia saindo, surgiu de uma sala ao lado alguém que veio me pedir desculpa. Desculpa, disse-lhe não precisa. Era a forma dele se recompor nos engramas que lhe cerceiam os passos.
Tudo bem, se não houvesse átomos, mas os átomos existem e se movimentam. Os pensamentos, por serem energia, contêm átomos e nada mais danoso para uma pessoa é estar presa a esses pensamentos que carregam engramas, escravizando-lhe em remorso de culpa, é muito horrível.
A maioria da população mundial carrega engramas do passado e pensa que apenas um pedido de desculpa é o satisfatório. Sem os quatro pilares é impossível a ascensão a uma oitava a mais na consciência planetária: simplicidade, humildade, transparência, alegria. No entanto, a Terra está sendo sacralizada nesta separação do joio e do trigo.
Ao passar por uma sala de aula, tive a satisfação de ser convidado e sentei-me no banco da frente. A professora disse: “todos têm o direito de ser feliz.” Era um tema para reflexão, observei os alunos escrevendo e pensei acompanhá-los, mas não tinha papel nem lápis. Sem chamar a atenção, levantei e fui buscar algo numa pequena estante. Vi o livro que escrevi e permanece no campo astral da empresa ou inconsciente coletivo.
Tudo está interligado: casa, trabalho, viagens, vida social e os amores que semeamos na internet. Os sonhos deslindam os enigmas do caminhar.

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