Ao dar prosseguimento à Série Pégaso,
vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com
o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente
humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma
as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte
vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em
correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando
recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar
modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas andanças astrais passamos por lugares que
passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da
matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja
circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e
os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas.
A paisagem diante de meus olhos está no continente
asiático identificada no cavalo mongol pastando em pastos verdejantes, outro
equino, mais baixo do que o cavalo e de corpo mais longo que não pude
identificar, confirmou que estava numa região exótica.
Um guia nativo, que me acompanhava na trajetória, me
ouviu dizer que se eu morasse ali, iria
adquirir um cavalo para montar, ele respondeu: eu prefiro um automóvel. Era o
sonho de quem não conhecia um automóvel naquele local em que não havia
estradas. Não precisei mais falar com o guia e ele se despediu seguindo outro
caminho.
Caminhando sozinho, aproximei-me de um pequeno rio de
águas cristalinas, mergulhei e senti a sensação de nadar, o esporte predileto desde criança, pensei ir
mais para o meio do rio onde o volume da correnteza era maior, mas mudei de
ideia porque precisava urinar e voltei à beira da “prainha” de areias limpas
que o rio banhava.
Ao me aproximar da margem, notei que não tinha vontade de
urinar, era só uma impressão minha quando estava nadando em águas que me fazia
um bem enorme. Reflexões surgiram, de imediato: na ideia ideoplástica, urinar
se assemelha a fazer catarse. No entanto, tudo em mim estava em plenitude,
apesar de ter assistido ao final da novela Verdades Secretas onde houve cenas
em desencantos.
Essa região pertencia à Mongólia, terra daquele guia que
orientou os russos numa expedição militar levada para o cinema e narrada na
crônica DERSU AZALA – 06 de fevereiro de 2015 – blog Fernando Pinheiro,
escritor.
Num átimo, voltei ao Brasil, visitei a empresa que tive a
honra de escrever-lhe a História, único autor sobrevivo, antecedido apenas por
Afonso Arinos e Cláudio Pacheco. Um executivo da Presidência me reconheceu e se
colocou à minha disposição, agradeci e, quando ia saindo, surgiu de uma sala ao
lado alguém que veio me pedir desculpa. Desculpa, disse-lhe não precisa. Era a
forma dele se recompor nos engramas que lhe cerceiam os passos.
Tudo bem, se não houvesse átomos, mas os átomos existem e
se movimentam. Os pensamentos, por serem energia, contêm átomos e nada mais
danoso para uma pessoa é estar presa a esses pensamentos que carregam engramas,
escravizando-lhe em remorso de culpa, é muito horrível.
A maioria da população mundial carrega engramas do
passado e pensa que apenas um pedido de desculpa é o satisfatório. Sem os
quatro pilares é impossível a ascensão a uma oitava a mais na consciência
planetária: simplicidade, humildade, transparência, alegria. No entanto, a
Terra está sendo sacralizada nesta separação do joio e do trigo.
Ao passar por uma sala de aula, tive a satisfação de ser
convidado e sentei-me no banco da frente. A professora disse: “todos têm o
direito de ser feliz.” Era um tema para reflexão, observei os alunos escrevendo
e pensei acompanhá-los, mas não tinha papel nem lápis. Sem chamar a atenção,
levantei e fui buscar algo numa pequena estante. Vi o livro que escrevi e
permanece no campo astral da empresa ou inconsciente coletivo.
Tudo está interligado: casa, trabalho, viagens, vida
social e os amores que semeamos na internet. Os sonhos deslindam os enigmas do
caminhar.
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