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domingo, 19 de julho de 2015

PÉGASO (XXIV)

Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas.
Na casa, onde se avistava um lindo jardim, ouvi um frade cantar a música O Bom Barqueiro, música clássica de autor, para mim desconhecido, que aborda o amor-presença. Não tinha nenhuma ligação com o cantor. Quando acabou de cantar entregou-me a partitura.
Reconheci o estilo de música clássica de compositor brasileiro que sempre o ouço em concertos na Sala Cecília Meireles, Escola de Música na rua do Passeio, Theatro Municipal do Rio de Janeiro e em alguns saraus vespertinos no Pen Club, Escola Naval, Centro Cultural Justiça Federal. 
Naturalmente, o cantor sabia quem era eu. No campo eletromagnético tudo flui transparente, esse campo abrange os dois mundos: o material e o espiritual. Vale mencionar que o cantor-frade me havia dado a partitura da música porque sou pesquisador e ensaísta na área de música.
A propósito, vale salientar textos do prefácio de Maria do Céu Sendas, que é mesmo o meu pensamento, na obra MÚSICA PARA CANTO E PIANO, de Fernando Pinheiro, obra disponibilizada ao público pela internet no site www.fernandopinheirobb.com.br
Os clássicos brasileiros na música e na poesia aqui estão reunidos na obra Música para Canto e Piano, de Fernando Pinheiro, recrudescendo o sentido da arte, como expressão maior da comunicação, e reafirma não apenas a beleza de uma época do passado, mas expõe a transcendência da beleza necessária à alquimia da transformação dos acontecimentos atuais em algo que tem um sentido de perenidade.
Dentro da vibração densa de materialidade, característica atual da época de transição por que passa o planeta Terra, os espaços na mídia e na mente da maioria das pessoas são ocupados com informações que denotam o desencanto em todas as áreas humanas.
A música, por ser vibração, tem o poder de modificar os panoramas íntimos de desconforto e de desencantos que assolam o planeta Terra que, a partir de 31/10/2011, tem uma população de sete bilhões de pessoas. No entanto, um bilhão de habitantes já ascendeu a dimensão maior de evolução, onde a felicidade é sustentada por um viver onde reina o amor.
Essa imensa população, distribuída em todos os recantos do planeta, vivenciando o samadhi, o estado mais elevado da consciência humana, a caminho do Nirvana, o Paraíso onde está o pensamento de Jesus, não está mais escravizada pela ilusão. A libertação ocorreu pelo amor que esta população está vivendo, o único sentimento que resplandece a beleza. A música é manifestação dessa beleza.
Vamos apreciar o pensamento dos grandes compositores brasileiros que se uniram com os clássicos da poesia brasileira e verificar a mensagem atual que vem do passado como estímulo a um viver feliz, para sempre ser feliz.
Lembremo–nos, pois, de Villa–Lobos, Waldemar Henrique, Alceu Bocchino, Alberto Nepomuceno, Souza Lima, José Siqueira, Francisco Mignone, Najla Jabôr, Cláudio Santoro, Eleazar de Carvalho, Capiba, Synture Eva Hahamovici, Wilson Fonseca, entre tantos outros compositores.
E na área da poesia, vertente do pensamento incrustado em letras de partituras, lembremo–nos também de Adelmar Tavares, Carlos Nejar, Cassiano Ricardo, Cecília Meireles, Dom Aquino Correa, Dora Vasconcelos, Ronald de Carvalho, Félix Pacheco, Gonzaga Filho, Humberto de Campos, Ribeiro Couto, J.G. de Araújo Jorge, Juvenal Galeno, Luzia Alvim, Manuel Bandeira, Margarida Finkel, Onestaldo de Pennafort, Raul de Leoni, Max Carphentier, entre outros poetas.
Dos nomes citados no prefácio de Maria do Céu Sendas, ressalto os músicos Capiba, Synture Eva Hahamovici, Wilson Fonseca e os poetas Adelmar Tavares, Onestaldo de Pennafort e Max Carphentier que têm vínculo histórico com a empresa que tive a honra de trabalhar e participar da tríade Banco do Brasil: BANCO DO BRASIL – CONSULTORIA JURÍDICA (Ensaios Históricos – Autores Diversos), BANCO DO BRASIL – LISBOA SERRA, POETA, TRIBUNO E PRESIDENTE, de Fernando Pinheiro e HISTÓRIA DO BANCO DO BRASIL, de Fernando Pinheiro.
Apresento ainda textos da HISTÓRIA DO BANCO DO BRASIL referente a um funcionário do Banco do Brasil que passou pela Direção Geral – Gerência de Operações de Câmbio, Edifício Visconde de Itaboraí, Av. Presidente Vargas, 328, Rio de Janeiro – RJ, edifício que abriga hoje a sede da ANP – Agência Nacional de Petróleo e da Transpetro, subsidiária da Petrobras:
O tenor lírico Fernando Augusto Ferreira Cunha, de saudosa memória (posse no BB: 25/10/1962), teve passagem pela Direção Geral do Banco do Brasil – CAMIO/GECAM (década de 70), época em que se apresentou no Teatro Glauce Rocha, Av. Rio Branco, 179 – Rio de Janeiro, na presença de dezenas de companheiros de trabalho que foram ouvir a interpretação da música O Lola (Siciliana) da Cavalleria Rusticana, de Pietro Mascagni, e a ária Je crois entendre encore, da ópera Les perchêurs de perles, de Bizet.
A belíssima canção Siciliana, no mundo inteiro, teve a gravação de inúmeros cantores e a que me faz lembrar de Fernando Augusto é a interpretada pelo tenor lírico Marko Lampas que possui aparência física semelhante ao ex–companheiro de trabalho.
Retomando a narrativa onírica, quando o cantor-frade entregou-me a partitura pronunciou o título da música que acabara de cantar: O Bom Barqueiro. A mensagem que ele passou era o amor-presença que se faz aqui, como se fez no sermão da montanha, conhecido também por outro frade-cantor: padre Marcelo Rossi, ídolo que a televisão brasileira consagrou em momentos de sucesso.

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