Ao dar prosseguimento à Série Pégaso,
vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com
o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente
humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma
as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte
vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em
correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando
recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar
modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas andanças astrais passamos por lugares que
passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da
matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja
circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e
os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas.
O cenário traz o passado como ponto inicial de
observação. Uma casa em destroços indica que houve uma convivência familiar,
assim como as colunas gregas, na Grécia, indicam que houve uma civilização na
qual tinha a presença de Héstia (Vesta, na mitologia romana), uma das doze
divindades olímpicas que protegia a família, o lar, inclusive a lareira e a arquitetura.
O destino, o implacável condutor de almas, na concepção
poética, levou-me ao destino, o local onde havia destroços de casa e duas
mulheres, mãe e filha. Se é destino andar de rastros, ela andará, mas ela pode
modificar a postura no andar.
No plano astral os laços familiares se desfazem quando
não há mais liames afetivos. As relações da matrix podem prevalecer do outro
lado da matrix, mas com os meus enredos que jugulavam uns aos outros, isto não
é libertação, mas um dia, no decorrer dos evos, ocorrerá a liberdade para todos
os envolvidos.
O exemplo ainda é o melhor ensino e vi a mãe deitada nua
em cima de um colchonete como a convidar a filha a ficar na mesma posição,
desprovida de toda roupagem (símbolo) para poder avaliar o que se passa no
corpo físico. É dito que o sexo é cuca e cuca significa cabeça.
É que a mens sana
da antiga Grécia repercute no corpo sadio. Tudo está interligado: corpo e alma,
temos até o duplo, a grande descoberta recente da física teórica que os
espíritas já chamavam de duplo-etérico. Essa descoberta inclui outra dimensão
menos densa em que a consciência planetária busca ascender, pois, como dissemos
anteriormente, a Terra é um hotel planetário que irá ganhar mais uma estrela,
como referência de padrão de qualidade.
O sexo está no divã, ou melhor, na cama improvisada nos
escombros da casa, revelando uma mensagem, assim como a nudez foi observada
pela mãe desde o primeiro instante ao nascer da filha e continuou nos cuidados
de higiene, enquanto ela permaneceu em tenra idade.
Longe da sensualidade, assim como o ginecologista trata
de seu trabalho, observei a mãe nua no sexo vivo que demonstrava vivacidade de
seu estado de alma. A filha não possuía essa vivacidade e não tinha condições
de ficar nua perante a mim e a mãe, ela mesma que foi cuidada com muito amor
após realizar as necessidades fisiológicas no período de vida em que era bebê.
Se o exemplo da mãe não conseguiu mudar a ideia da filha
em permanecer revestida de roupagem que encobre a realidade em que ela se
encontra, não seria eu a fazer mudar-lhe de ideia. O namoro sem sexo não é o
paradigma terrestre. Tudo vem a seu tempo, como ela mesmo reconhece e nem
espero esse tempo acontecer porque continuo a semear em searas que nos chamam a
atenção. É lindo o texto sagrado: “e o semeador saiu a semear”.
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