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terça-feira, 21 de julho de 2015

PÉGASO (XXVI)

Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas.
O cenário traz o passado como ponto inicial de observação. Uma casa em destroços indica que houve uma convivência familiar, assim como as colunas gregas, na Grécia, indicam que houve uma civilização na qual tinha a presença de Héstia (Vesta, na mitologia romana), uma das doze divindades olímpicas que protegia a família, o lar, inclusive a lareira e a arquitetura.
O destino, o implacável condutor de almas, na concepção poética, levou-me ao destino, o local onde havia destroços de casa e duas mulheres, mãe e filha. Se é destino andar de rastros, ela andará, mas ela pode modificar a postura no andar.
No plano astral os laços familiares se desfazem quando não há mais liames afetivos. As relações da matrix podem prevalecer do outro lado da matrix, mas com os meus enredos que jugulavam uns aos outros, isto não é libertação, mas um dia, no decorrer dos evos, ocorrerá a liberdade para todos os envolvidos.
O exemplo ainda é o melhor ensino e vi a mãe deitada nua em cima de um colchonete como a convidar a filha a ficar na mesma posição, desprovida de toda roupagem (símbolo) para poder avaliar o que se passa no corpo físico. É dito que o sexo é cuca e cuca significa cabeça.
É que a mens sana da antiga Grécia repercute no corpo sadio. Tudo está interligado: corpo e alma, temos até o duplo, a grande descoberta recente da física teórica que os espíritas já chamavam de duplo-etérico. Essa descoberta inclui outra dimensão menos densa em que a consciência planetária busca ascender, pois, como dissemos anteriormente, a Terra é um hotel planetário que irá ganhar mais uma estrela, como referência de padrão de qualidade.
O sexo está no divã, ou melhor, na cama improvisada nos escombros da casa, revelando uma mensagem, assim como a nudez foi observada pela mãe desde o primeiro instante ao nascer da filha e continuou nos cuidados de higiene, enquanto ela permaneceu em tenra idade.
Longe da sensualidade, assim como o ginecologista trata de seu trabalho, observei a mãe nua no sexo vivo que demonstrava vivacidade de seu estado de alma. A filha não possuía essa vivacidade e não tinha condições de ficar nua perante a mim e a mãe, ela mesma que foi cuidada com muito amor após realizar as necessidades fisiológicas no período de vida em que era bebê.
Se o exemplo da mãe não conseguiu mudar a ideia da filha em permanecer revestida de roupagem que encobre a realidade em que ela se encontra, não seria eu a fazer mudar-lhe de ideia. O namoro sem sexo não é o paradigma terrestre. Tudo vem a seu tempo, como ela mesmo reconhece e nem espero esse tempo acontecer porque continuo a semear em searas que nos chamam a atenção. É lindo o texto sagrado: “e o semeador saiu a semear”.

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