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segunda-feira, 27 de julho de 2015

CÃES E GATOS

Uma das perguntas que deve ser incluída na relação que se inicia entre os casais de namorados é esta: você tem animal de estimação?
Nos Estados Unidos, Brasil e Japão o número de animais, convivendo com famílias, é superior ao de crianças. Segundo o IBGE, nos idos de 2013, de cada 100 famílias brasileiras, com crianças até 12 anos de idade, 36 são crianças e 44 cães. Em resumo: 45 milhões de crianças e 52 milhões de cães, número que sobe para 100 milhões incluindo os gatos e outros animais de estimação.
Nesses países desenvolvidos (EE.UU e Japão), e o Brasil, na faixa entre o primeiro e o terceiro mundo, o número de animais adotados por família cresce em proporção maior do que a taxa de natalidade em decorrência de que as mulheres, com boa remuneração salarial, preferem ter menos filhos, diferentes das que vivem nas áreas de pobreza.
No caso Brasil, mesmo com a ajuda estatal destinada à criação dos filhos, os serviços e cuidados com os animais de estimação geram, anualmente, conforme dados do IBGE, em torno de 16 bilhões de reais. Neste aspecto, a carreira de veterinário e a venda de produtos da linha pet são garantidos por esse mercado.
Os animais pensam e até sonham, como verificado pela ciência, e até se comunicam com as pessoas através da vibração, isto quer dizer que a percepção é notada independente da própria presença do local onde estão, fantástico, não é? O sonho dos animais é ser gente, assim como a gente “sonha” em ser anjo ou ser multidimensional. [DEFESA DOS ANIMAIS – 1/10/2013 – Blog Fernando Pinheiro, escritor – 1/10/2013].
Em outra crônica nossa, transcrita nos 3 parágrafos, a seguir, do post de 8/10/2013 – TERAPIA DOS ANIMAIS do referido blog, abordamos o assunto:
Montar a cavalo, tocar a mão no pelo dos animais, inclusive cães e gatos, possibilita a absorção de energias salutares que beneficiam, em grande escala, os seres humanos, fazendo aumentar a imunidade e a diminuir a ansiedade ou estresse e a baixar a pressão sanguínea, resultados benéficos na recuperação de pacientes e contentamento para os donos.
Não é apenas o tato com as mãos, mas a intimidade que os donos possuem em estar com os animais de estimação onde não há bloqueios na comunicação, sentem-se à vontade de manifestar pensamentos e palavras, os mais recônditos que nem mesmos os profissionais da área de saúde conseguem receber deles, como forma de ajudá-los.
Outra alternativa benéfica encontrada nos animais domésticos é o bloqueio de pensamentos direcionados contra os donos, como se fossem para-raios, impedindo-os que fossem acometidos de mal-estar. Como não existe campo receptivo de igual teor vibratório, esses pensamentos batem nos animais e voltam a quem os emitiu em força gravitacional superior a do que foram emitidos.
Finalmente, na crônica SEMPRE AO SEU LADO – 26/01/2015 – Blog Fernando Pinheiro escritor, narramos o caso de um cachorro japonês que foi tema do filme Hachiko Monogatari (1987) dirigido por Seijirō Kōyajma e na versão americana Hachiko: A Dog´s Story (2009): 
No final de cada dia, o cachorro vinha esperar o dono fora da estação ferroviária de Shibuya. No decorrer da cena, a esposa de Ueno, interpretada pela atriz Kaoru Yachigusa, no papel de Missus, disse: “Hachi não usa relógio, mas como ele sabe as horas?”
Em plena sala de aula, ao riscar o giz no quadro negro, o professor Ueno desfaleceu e caiu em frente de seus alunos, vindo a falecer por hemorragia cerebral. Quando o corpo, dentro do caixão, é velado, o cachorro Hatchi está presente e causa admiração de todos. Depois, quando o cortejo fúnebre se conduz ao cemitério, Hatchi está em casa, arrebenta as correntes e segue correndo acompanhando-o.
Após a morte de Ueno, nos idos de 1925, o cachorro permaneceu indo à estação, durante 9 anos, demonstrando-lhe lealdade. Quando a personagem Missus, viúva do professor, se dirige a estação de Shibuya com destino a Wakayama, ao reencontrar o cachorro naquele local, passou-lhe as mãos pelo pescoço e disse: “Hachi, seu dono não virá mais, adeus.”
Como a consciência está em tudo, o sentir a presença do dono após a morte que para o cachorro isto não existe porque estava ligado na mesma frequência de onda em que ambos estavam interligados no passado recente que recrudescia, com vigor, ao longo desse período. (...)
No final do filme, o personagem Shiro, depois de morto, vivenciado pelo ator Tatsuya Nakadai, aparece para o cachorro que fica muito contente ao vê-lo e, quando o dono desaparece, o cachorro fica parado em reflexão. Não há barreiras entre as dimensões, pois tudo se interliga.

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