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quinta-feira, 15 de outubro de 2015

PÉGASO (XXXIV)

Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas.
O cenário em que estávamos era à beira do rio onde uma lavadeira batia a roupa em cima da pedra limpando a roupa coberta de sangue. De tanto bater, o sangue saiu e a roupa ficou limpa.
Há analogia com o que acontece no apelo religioso, de tanto falar de pecados e de culpa, há um proceder que caminha no sentido contrário, refazendo o caminho.
Lembramo-nos do quarto movimento da Sinfonia nº 4, em Sol maior, de Gustav Mahler, que contém Das himmlisches Leben, poema popular alemão, de autor desconhecido, que revela o canto de uma criança que morreu e vem descrever os deleites do paraíso.
A música do compositor grego Thanos Mikroutsikos é interpretada pela cantora Milva. A musicalidade nos chega dentro dos engramas que trazem à tona impressões do passado espiritual e, em seguida, as esquecemos para não dar movimento aos nossos pensamentos que se adiantam pelo destino afora. [O CANTO DE UMA ENEIDA DIVERSA – 7 de outubro de 2013 – blog Fernando Pinheiro].
A retrospectiva é comovedora como se estivéssemos a lembrar da separação do joio e do trigo, em plena movimentação atual, multidões de pessoas sendo conduzidas por elas mesmas, pela vibração que saem delas em direção de mundos compatíveis a da Terra, desgarradas do sublime canto e no canto a ressonância que não se faz distante.  (...)
Tudo é possível entre nós, enquanto houver um mínimo de aceitação de um amor que, um dia, se viveu, afugentado pela melancolia grega que recrudesce em toda a Terra em forma de doença. Não a chamamos de que tipo é para não darmos peso e referência àquilo que pode ser extinto dentro da luz.
O sentimento de culpa em todos os aspectos de vida, que a pessoa viveu e está vivendo, dispara um gatilho que aciona dispositivos que a fazer gerar circuitos na geração de energia que o cérebro transmite. Não é necessário falar em perdão, mas se isto agrada a quem procura, o perdão surge.
Os neurotransmissores são atingidos e precisam ser ativados por pensamentos que modificam as paisagens íntimas que devem ser somente de beleza. A música diz: rezemos, rezemos, chamas irão surgir.
Aí está a necessidade do auxílio dos amigos, familiares, namorados de épocas distintas que estão impossibilitados de curtir um romance por falta de estímulo, aquela potência do ser chamada por Spinoza ou a libido de Freud, conhecida com maior amplidão entre os sexólogos.
A canção revela a ausência da parte física, não mais a preocupação tão grande, pois numa noite em que ainda estivesse a música, essa potência do ser pode eclodir e fazer voltar os encantos vividos. O amor faz milagres, é bem conhecida esta assertiva.
O Canto de uma Eneida diversa é destinada àqueles amores, uma entre quatro pessoas do planeta inteiro que sofrem desse desencanto, expandindo-se largamente entre aqueles familiares que não se omitem no socorro assistencial, mesmo em pensamento. [O CANTO DE UMA ENEIDA DIVERSA – 7 de outubro de 2013 – blog Fernando Pinheiro].
No dia 27 de outubro de 2015, ao ensejo do encerramento da temporada 2015 do Mozarteum Brasileiro, na Sala São Paulo, na capital paulista, a soprano Lavínia Dames, sob a direção do maestro Michael Lessky, à frente da Junge Phillarmonie Wien, cantou o poema alemão inserido no quarto movimento da Sinfonia nº 4, em Sol maior, de Gustav Mahler,  transmitido pela TV Cultura que citamos: “nenhum rumor mundano pode ser ouvido no paraíso.”
Você acha que Jesus entrou no paraíso trazendo as marcas da crucificação? Se achar que sim, então, você terá que ouvir a música de Mahler para sentir a beleza além das palavras. No referido solo interpretado pela soprano diz que lá “tudo desperta para a alegria”.
A alegria é um dos 4 pilares (simplicidade, humildade, transparência e alegria) divulgados aqui para a ascensão da consciência planetária, em pleno curso na Terra, anteriormente mencionado pelo papa Pio XII, pela primeira vez na mídia, como a sacralização do planeta.
Graças à participação dele que tanto lutou pela paz, destacando-se a alocução Nella desolazione dirigida aos foragidos da guerra refugiados em Roma, a obra de Michelângelo ficou intacta quando os alemães chegaram a Roma, em tempo de guerra.  A Pietá, exposta no Vaticano, é uma das principais atrações turísticas da capital romana.
Durante milênios a matrix está implantada no planeta e somente será eliminada quando for eliminado o sistema de vida em que convergem todas essas mazelas que fazem o homem ficar doente, triste e infeliz. [O JUGO – 17 de março de 2014 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
No resumo de tudo isto, a matrix é a sombra e a realidade única são os fótons que a Física comprova existir. Quem não tiver fótons nesta vida física, quando falecer continuará sem ter fótons, o resultado é a escuridão, sairá da matrix para o outro lado da matrix. [O JUGO – 17 de março de 2014 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
No sonho de hoje, a mulher lavando roupa na beira do rio é um arquétipo que revela a situação do imenso contingente do apelo religioso que busca a sacralização planetária. Esse apelo é apenas um caminho somado a tantos outros que existem no despertar de 1,3 bilhão contra 6 bilhões de habitantes que vivem na densa consciência planetária, a matrix, do total de 7,3 bilhões, a população no planeta Terra.

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