Ao dar prosseguimento à Série Pégaso,
vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com
o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente
humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma
as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte
vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em
correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando
recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar
modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas andanças astrais passamos por lugares que
passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da
matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja
circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e
os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas.
O cenário em que estávamos era à
beira do rio onde uma lavadeira batia a roupa em cima da pedra limpando a roupa
coberta de sangue. De tanto bater, o sangue saiu e a roupa ficou limpa.
Há analogia com o que acontece no
apelo religioso, de tanto falar de pecados e de culpa, há um proceder que
caminha no sentido contrário, refazendo o caminho.
Lembramo-nos do quarto movimento da Sinfonia nº 4,
em Sol maior, de Gustav Mahler, que contém Das himmlisches Leben, poema popular
alemão, de autor desconhecido, que revela o canto de uma criança que morreu e
vem descrever os deleites do paraíso.
A música do compositor grego Thanos
Mikroutsikos é interpretada pela cantora Milva. A musicalidade nos chega dentro
dos engramas que trazem à tona impressões do passado espiritual e, em seguida,
as esquecemos para não dar movimento aos nossos pensamentos que se adiantam
pelo destino afora. [O CANTO DE UMA ENEIDA DIVERSA – 7 de outubro de 2013 –
blog Fernando Pinheiro].
A retrospectiva é comovedora como se
estivéssemos a lembrar da separação do joio e do trigo, em plena movimentação
atual, multidões de pessoas sendo conduzidas por elas mesmas, pela vibração que
saem delas em direção de mundos compatíveis a da Terra, desgarradas do sublime
canto e no canto a ressonância que não se faz distante. (...)
Tudo é possível entre nós, enquanto
houver um mínimo de aceitação de um amor que, um dia, se viveu, afugentado pela
melancolia grega que recrudesce em toda a Terra em forma de doença. Não a
chamamos de que tipo é para não darmos peso e referência àquilo que pode ser
extinto dentro da luz.
O sentimento de culpa em todos os
aspectos de vida, que a pessoa viveu e está vivendo, dispara um gatilho que
aciona dispositivos que a fazer gerar circuitos na geração de energia que o
cérebro transmite. Não é necessário falar em perdão, mas se isto agrada a quem
procura, o perdão surge.
Os neurotransmissores são atingidos e
precisam ser ativados por pensamentos que modificam as paisagens íntimas que
devem ser somente de beleza. A música diz: rezemos, rezemos, chamas irão
surgir.
Aí está a necessidade do auxílio dos
amigos, familiares, namorados de épocas distintas que estão impossibilitados de
curtir um romance por falta de estímulo, aquela potência do ser chamada por
Spinoza ou a libido de Freud, conhecida com maior amplidão entre os sexólogos.
A canção revela a ausência da parte
física, não mais a preocupação tão grande, pois numa noite em que ainda
estivesse a música, essa potência do ser pode eclodir e fazer voltar os
encantos vividos. O amor faz milagres, é bem conhecida esta assertiva.
O Canto de uma Eneida diversa é
destinada àqueles amores, uma entre quatro pessoas do planeta inteiro que
sofrem desse desencanto, expandindo-se largamente entre aqueles familiares que
não se omitem no socorro assistencial, mesmo em pensamento. [O CANTO DE UMA
ENEIDA DIVERSA – 7 de outubro de 2013 – blog Fernando Pinheiro].
No dia 27 de outubro de 2015, ao
ensejo do encerramento da temporada 2015 do Mozarteum Brasileiro, na Sala São
Paulo, na capital paulista, a soprano Lavínia Dames, sob a direção do maestro
Michael Lessky, à frente da Junge Phillarmonie Wien, cantou o poema alemão
inserido no quarto movimento da Sinfonia nº 4, em Sol maior, de Gustav Mahler, transmitido pela TV Cultura que citamos:
“nenhum rumor mundano pode ser ouvido no paraíso.”
Você acha que Jesus entrou no
paraíso trazendo as marcas da crucificação? Se achar que sim, então, você terá
que ouvir a música de Mahler para sentir a beleza além das palavras. No
referido solo interpretado pela soprano diz que lá “tudo desperta para a
alegria”.
A alegria é um dos 4 pilares
(simplicidade, humildade, transparência e alegria) divulgados aqui para a
ascensão da consciência planetária, em pleno curso na Terra, anteriormente
mencionado pelo papa Pio XII, pela primeira vez na mídia, como a sacralização
do planeta.
Graças à participação dele que
tanto lutou pela paz, destacando-se a alocução Nella desolazione dirigida aos foragidos da guerra refugiados em
Roma, a obra de Michelângelo ficou intacta quando os alemães chegaram a Roma,
em tempo de guerra. A Pietá, exposta no
Vaticano, é uma das principais atrações turísticas da capital romana.
Durante milênios
a matrix está implantada no planeta e somente será eliminada quando for
eliminado o sistema de vida em que convergem todas essas mazelas que fazem o
homem ficar doente, triste e infeliz. [O JUGO – 17 de março de 2014 – blog Fernando Pinheiro,
escritor].
No resumo de tudo isto, a matrix é a
sombra e a realidade única são os fótons que a Física comprova existir. Quem
não tiver fótons nesta vida física, quando falecer continuará sem ter fótons, o
resultado é a escuridão, sairá da matrix para o outro lado da matrix. [O JUGO –
17 de março de 2014 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
No sonho de hoje, a mulher lavando roupa na beira do
rio é um arquétipo que revela a situação do imenso contingente do apelo
religioso que busca a sacralização planetária. Esse apelo é apenas um caminho
somado a tantos outros que existem no despertar de 1,3 bilhão contra 6 bilhões
de habitantes que vivem na densa consciência planetária, a matrix, do total de
7,3 bilhões, a população no planeta Terra.
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