Sem o colapso da função de onda, os
passageiros da barca de Caronte ficam estagnados, impossibilitados de alcançar
um ritmo de evolução qual sonharam quando estavam vivenciando experiências na
roupagem carnal.
Na crônica TÁ COM MEDO DE QUÊ? – 16 de janeiro de 2014 –
blog Fernando Pinheiro, escritor, narramos, em dois parágrafos, o que acontece
com esses passageiros no planeta Terra que tem 7,3 bilhões de habitantes:
A barca de Caronte, descrita na mitologia grega, hoje recrudescida pela
matrix, conduzindo os recém-mortos para o Hades. Os heróis Orfeu e Psiquê
viajaram para lá e conseguiram retornar, ainda vivos, pela barca de Caronte.
Orfeu tinha ao seu favor o canto e a lira e a Psiquê a terapia para se
recompor.
A barca de Caronte hoje no planeta Terra carrega 6 bilhões de
passageiros que, se não mudar de paradigma, irão para os mundos afins, no
decorrer dos tempos em que têm para terminar a permanência em andanças
terrestres. Esse imenso contingente de pessoas, vivenciando ainda o dualismo
humano, oscila no percurso para ascender a outro patamar de grandeza. A
separação do joio e do trigo é uma realidade.
Caronte, a maior lua de Plutão, tem paisagens cobertas de montanhas de
água gelada é o que foi revelado pelas imagens da sonda espacial New Horizons,
da NASA, a uma distância de 1,6 milhão de quilômeros de Plutão. A sonda espacial,
conforme foi revelado, está funcionando corretamente, apesar de estar a 5
bilhões de quilômetros longe do planeta Terra [El Pais – 15 de julho de 2015].
A uma distância enorme entre a lua Caronte e a Terra é possível
estabelecer a conexão entre a sonda espacial e a torre de comando, aqui no
planeta, graças a um fator primordial: a onda é a mesma em todas as dimensões
do espaço sem fim. A frequência nesse caso é em gigabytes. Só existe a luz,
embora haja espaços para transcendência da condição passageira para a realidade
única.
Em nossas andanças astrais, narradas na Série PÉGASO (I a XXXII) há
relatos de comovente beleza como também outros em que vemos a beleza a caminho
no decorrer de um tempo em que não podemos medir, mesmo estando estagnados
pelos engramas do passado que esses passageiros criaram, embaraçando-lhes o
caminhar, ou mesmo em total inação.
Considerando que tivemos oportunidade de escrever relatos históricos e a
nossa ligação com entidades de classe trabalhista, vale transcrever textos que
interessam a todos os trabalhadores que, de alguma forma, estão envolvidos no
meio social, ficando aqui um alerta:
Ao sair dali, vimos um amigo nosso que agora não pode mais
fazer o colapso da função de onda, expressão reconhecida pela ciência ao
fenômeno da morte. Estava ele revoltado contra a situação em que estava, pois
fora deposto do cargo que tinha numa empresa estatal.
Quando ele se retirou, aproximamo-nos da pessoa que
ouvira os queixumes e reclamações do antigo executivo da estatal e lhe dissemos
que conhecíamos o homem que estava com ele e sentíamos admiração pela carreira
que ele tivera. A pessoa nos disse que ele estava muito revoltado, em clima de
briga.
Há milhares de empregados naquela situação na empresa em que ele trabalhou e, se fôssemos reunir todas
as empresas do mundo, teríamos milhões de pessoas na mesma situação de
desconforto emocional. Todas elas precisam desviar a atenção para outro rumo,
mudando de frequência de onda, a fim de que sejam cortados todos os liames que
fazem prender a pessoas que lhe causaram dano.
Como não houve o entendimento com desfecho feliz naquela
situação, ambos, o algoz e a vítima, permanecem interligados na mesma
frequência de onda, um intercâmbio nefasto que permanece por um tempo que não
acaba até que haja a reconciliação, isto num ambiente em que um deles não pode
mais fazer o colapso da função de onda. O sofrimento irá minar suas forças,
apresentando em aspectos horríveis.
A barca de Caronte é o transporte comum a todos os
passageiros que estão em trânsito a mundos que têm identificação com o mundo em
que cada um criou para si e para os outros que se interligam.
O importante não é ficar preocupado com a travessia, pois
se houver os preparativos que foram colocados à prova numa realização de
sucesso, a nível transcendente, tudo será de acordo com os sonhos acalantados
numa vida de encantadora beleza.
Aos que tiveram a sorte diferente da nossa, o melhor é
rezar para que com a frequência de onda diferente daqueles que ficaram presos a
amarras criadas por eles mesmos não nos atinja, isto dentro do princípio da
física quântica.
Não criticar nada, não criticar ninguém, apenas observar
se o momento nos chega através dos sonhos ou na própria vivência em estado de
vigília. A tradição dos povos sempre teve respeito aos mortos, inclusive com
homenagem anual para serem lembrados em lugares sagrados.
A barca de Caronte continua em sua viagem milenar
conduzindo os passageiros a lugares em que buscaram encontrar, pois o
pensamento cria a realidade, no dizer do cientista Albert Einstein. E aos que
se revoltam não embarcar a lugares em desencantos, as vibrações que estão no
íntimo de cada um deles os arrastarão de roldão aos mundos assemelhados em que
eles criaram. A atração magnética é outra lei da física.
Nenhum comentário:
Postar um comentário