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quinta-feira, 15 de outubro de 2015

A BARCA DE CARONTE

Sem o colapso da função de onda, os passageiros da barca de Caronte ficam estagnados, impossibilitados de alcançar um ritmo de evolução qual sonharam quando estavam vivenciando experiências na roupagem carnal.
Na crônica TÁ COM MEDO DE QUÊ? – 16 de janeiro de 2014 – blog Fernando Pinheiro, escritor, narramos, em dois parágrafos, o que acontece com esses passageiros no planeta Terra que tem 7,3 bilhões de habitantes:
A barca de Caronte, descrita na mitologia grega, hoje recrudescida pela matrix, conduzindo os recém-mortos para o Hades. Os heróis Orfeu e Psiquê viajaram para lá e conseguiram retornar, ainda vivos, pela barca de Caronte. Orfeu tinha ao seu favor o canto e a lira e a Psiquê a terapia para se recompor.
A barca de Caronte hoje no planeta Terra carrega 6 bilhões de passageiros que, se não mudar de paradigma, irão para os mundos afins, no decorrer dos tempos em que têm para terminar a permanência em andanças terrestres. Esse imenso contingente de pessoas, vivenciando ainda o dualismo humano, oscila no percurso para ascender a outro patamar de grandeza. A separação do joio e do trigo é uma realidade.
Caronte, a maior lua de Plutão, tem paisagens cobertas de montanhas de água gelada é o que foi revelado pelas imagens da sonda espacial New Horizons, da NASA, a uma distância de 1,6 milhão de quilômeros de Plutão. A sonda espacial, conforme foi revelado, está funcionando corretamente, apesar de estar a 5 bilhões de quilômetros longe do planeta Terra [El Pais – 15 de julho de 2015].
A uma distância enorme entre a lua Caronte e a Terra é possível estabelecer a conexão entre a sonda espacial e a torre de comando, aqui no planeta, graças a um fator primordial: a onda é a mesma em todas as dimensões do espaço sem fim. A frequência nesse caso é em gigabytes. Só existe a luz, embora haja espaços para transcendência da condição passageira para a realidade única.   
Em nossas andanças astrais, narradas na Série PÉGASO (I a XXXII) há relatos de comovente beleza como também outros em que vemos a beleza a caminho no decorrer de um tempo em que não podemos medir, mesmo estando estagnados pelos engramas do passado que esses passageiros criaram, embaraçando-lhes o caminhar, ou mesmo em total inação.
Considerando que tivemos oportunidade de escrever relatos históricos e a nossa ligação com entidades de classe trabalhista, vale transcrever textos que interessam a todos os trabalhadores que, de alguma forma, estão envolvidos no meio social, ficando aqui um alerta:
Ao sair dali, vimos um amigo nosso que agora não pode mais fazer o colapso da função de onda, expressão reconhecida pela ciência ao fenômeno da morte. Estava ele revoltado contra a situação em que estava, pois fora deposto do cargo que tinha numa empresa estatal.
Quando ele se retirou, aproximamo-nos da pessoa que ouvira os queixumes e reclamações do antigo executivo da estatal e lhe dissemos que conhecíamos o homem que estava com ele e sentíamos admiração pela carreira que ele tivera. A pessoa nos disse que ele estava muito revoltado, em clima de briga.
Há milhares de empregados naquela situação na empresa em  que ele trabalhou e, se fôssemos reunir todas as empresas do mundo, teríamos milhões de pessoas na mesma situação de desconforto emocional. Todas elas precisam desviar a atenção para outro rumo, mudando de frequência de onda, a fim de que sejam cortados todos os liames que fazem prender a pessoas que lhe causaram dano.
Como não houve o entendimento com desfecho feliz naquela situação, ambos, o algoz e a vítima, permanecem interligados na mesma frequência de onda, um intercâmbio nefasto que permanece por um tempo que não acaba até que haja a reconciliação, isto num ambiente em que um deles não pode mais fazer o colapso da função de onda. O sofrimento irá minar suas forças, apresentando em aspectos horríveis.
A barca de Caronte é o transporte comum a todos os passageiros que estão em trânsito a mundos que têm identificação com o mundo em que cada um criou para si e para os outros que se interligam.
O importante não é ficar preocupado com a travessia, pois se houver os preparativos que foram colocados à prova numa realização de sucesso, a nível transcendente, tudo será de acordo com os sonhos acalantados numa vida de encantadora beleza.
Aos que tiveram a sorte diferente da nossa, o melhor é rezar para que com a frequência de onda diferente daqueles que ficaram presos a amarras criadas por eles mesmos não nos atinja, isto dentro do princípio da física quântica.
Não criticar nada, não criticar ninguém, apenas observar se o momento nos chega através dos sonhos ou na própria vivência em estado de vigília. A tradição dos povos sempre teve respeito aos mortos, inclusive com homenagem anual para serem lembrados em lugares sagrados.
A barca de Caronte continua em sua viagem milenar conduzindo os passageiros a lugares em que buscaram encontrar, pois o pensamento cria a realidade, no dizer do cientista Albert Einstein. E aos que se revoltam não embarcar a lugares em desencantos, as vibrações que estão no íntimo de cada um deles os arrastarão de roldão aos mundos assemelhados em que eles criaram. A atração magnética é outra lei da física.

www.fernandopinheirobb.com.br

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