Correu pelos
quatro cantos do mundo a notícia de que o comitê chinês aprovou a política do
filho único e a abolição dos campos de reeducação, “detenção administrativa que
permite à polícia prender, sem julgamento e durante quatro anos, pessoas por
pequenos delitos” [El Pais – 31/10/2015].
Os detentos eram as prostitutas,
viciados em drogas, ativistas políticos e religiosos, inclusive os integrantes
do movimento budista Falun Gong, banido no final da década de 1990, acrescenta
o referido matutino espanhol.
Desde os idos de 1980, adotando a
política do filho único, a China evitou 400 milhões de nascimentos de crianças.
À guisa do modelo espartano, na Grécia antiga, a preferência cultural chinesa por
descendentes masculinos provocou o excesso de 34 milhões de homens na proporção
de nascimento menino/menina. Essa defasagem abrange o aborto obrigatório. O tráfico
de mulheres e a adoção de meninas contribuíram também para que houvesse esse excesso
de homens.
Enquanto há um
certo encantamento que envolve as mulheres, em outras partes do mundo, segundo
Feleknas Uca, na Eurocâmara, no dia 8 de março de 2006 (Dia Internacional da
Mulher), “mais de 130 milhões de meninas e mulheres no mundo sofreram mutilação
genital”. Mas é outra cultura, deixemos isto de lado, é o que dizem. [GINECEU –
15 de março de 2014 – Fernando Pinheiro, escritor].
Devido à
influência do mundo ocidental nas relações comerciais e no intercâmbio cultural
que promovem novos hábitos chineses, a China está conseguindo fazer mudanças na
política governamental beneficiando milhões de pessoas.
Na mecânica quântica existe o colapso da
função de onda: você pensa e cria. O pensamento oriental delineia esse colapso:
“A vida é um eco, se não gostas do que estás a receber, observa o que estás a
emitir.” [BUDA] – Citação constante da crônica MUDANÇA DE PARADIGMA – 14 de
março de 2014.
A China, o país de maior população do mundo, cerca de 1,7
bilhão de habitantes, apresentou, conforme divulgado, em 29/11/2014, pelo
jornal madrileno El Pais, o primeiro projeto de lei contra a violência
conjugal, realçando que o problema afeta 25% das mulheres casadas. Assim,
podemos ver que o número de vítimas atinge a cifra de milhões de mulheres.
A cultura milenar chinesa, assim como
a maior parte do mundo, ao longo de sua existência, considerava essa questão
como sendo particular e não pública, isto englobando o abuso verbal sofrido por
mulheres. [NO MEIO DO CAOS – 29 de novembro de 2014 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
Como vimos, a
nossa apreciação sobre a transição planetária não exclui a China, de modo
nenhum, e a trazemos aqui, graças a divulgação das mudanças que lá estão
ocorrendo, transcrevendo a crônica SISTEMA DE CRENÇAS – 25 de julho de 2015 – blog Fernando
Pinheiro, escritor:
No plano emocional, vivenciando o dualismo humano, todas as estruturas
de comportamento tendem a se desestruturar, esta é a terceira dimensão
dissociada do planeta que está indo embora, com a chegada das vibrações de
pensamentos que se alinham com a perspectiva da Era de Aquarius. [PÉGASO VI –
27 de agosto de 2013 – Blog Fernando Pinheiro, escritor].
O paradigma dos hábitos e
costumes, em sociedade ou em grupos, está ganhando uma oitava a mais na
harmonia que sempre buscam os povos, as nações, embora os caminhos sejam
diversos. A consciência planetária está saindo da fragmentação para vislumbrar
a percepção desses interesses que se
divergem mas se aglutinam quando o mesmo sentido de caminhar à frente é levado
a conhecimento de todos.
O principal obstáculo nesta
mudança é o medo, não é a divergência de opiniões nos diversos sistemas de
governo ou de classes. No entanto, a sedimentação de crenças, que podem ter um apelo religioso ou não,
provoca-lhes o medo de perder as vantagens colocadas para lhes agradar, com o
propósito escondido de escravidão,
considerando que o lado de quem dá as cartas é sempre vantajoso para quem faz o
aprisionamento e se escraviza também a esse sistema.
O sistema financeiro, um dos
aspectos desse sistema global, será o último a cair na mudança de paradigma
desta densa consciência planetária. A propósito, abordamos nos dois parágrafos,
a seguir, este aspecto da vida cotidiana da maioria da população mundial,
anteriormente publicado em nossa crônica FAMÍLIA SEM FILHOS – 13 de abril de
2015:
O modelo econômico sustentado pelo sistema financeiro
internacional que estipula o dinheiro como meio circulante, os sistemas de
governo, democratas ou não, estão no paradigma da consciência planetária que se
mantém viva pela competitividade e separatividade, intimamente interligadas.
Isto abrange a tudo e a todos que precisam de meios para sobreviver.
A transição planetária está em pleno funcionamento na
vida de uma parcela da humanidade que vive em 5 pilares: simplicidade,
humildade, transparência, alegria e gratidão. É este o contingente de multidão
de pessoas, vivenciando um patamar a mais na consciência global, que irá
contribuir maciçamente para modificar o paradigma atual.
Foi acrescentado mais um pilar, sugerido pela búlgara
Nona Orlinova, sempre linda e elegante, mesmo eu sabendo que a gratidão estava veladamente incluída no pilar humildade, pois reforça
bastante os pilares anteriores que sustentam a mudança de frequência de onda.
Participando ainda deste post, Irina Orlova, residente em Rostov, Rússia,
disse-me que o sistema de consumo destruirá a humanidade, somente a
espiritualidade faz-nos humanos.
Com a queda do sistema
financeiro no mundo inteiro levará de roldão o dinheiro, os bancos, as
empresas, os orçamentos do governo (municipal, estadual, federal) e tudo que
está no mercado de moeda comprovando a ineficácia de um sistema que enriqueceu
uma pequena minoria, carregando em seu bojo a miséria e a carência de recursos
da maioria da população mundial.
Anúncios de troca de
sapatos e bolsas por alimentos perecíveis espalhados nas redes sociais da
internet denotam que já existem pessoas buscando uma solução para os problemas
de sobrevivência que esse sistema financeiro, perverso e aniquilador, aqui no
Brasil, Estados Unidos e em todos os países do mundo, não conseguiu solucionar.
A crença no dinheiro e no
mundo subjetivo ajudaram bastante a humanidade em seu progresso material, mas
da maneira em que foi empregada levou-a à escravidão, roubando a juventude de
pessoas que não tiveram tempo para dedicar-se ao lazer e desfrutar de um
conforto material. Há leis amparando tudo isto, mas é apenas um lenitivo
passageiro onde permanecem os engramas do passado trazendo estigmas.
Quando o mundo era
bucólico, corria menos dinheiro em circulação, mas a qualidade de vida era
melhor do que no mundo industrializado. O sentido gregário dos animais não foi
aplicado na vida comunitária dos povos, os interesses isolados de grupos de
pessoas falaram mais alto e deu no que está: uma população mundial doentia e
enfraquecida.
Os privilegiados existem,
sim, mas em pequena minoria, privilegiados que não perceberam que a consciência
está imantada em tudo, porque tudo é energia, é o átomo que está presente em
tudo, inclusive no vácuo quântico, onde tudo emana. Como segurar um elétron que
corre no endereço astral onde está o sofredor? Elétron que partiu de um
pensamento humano dissociado da realidade única que nos une.
Por discordar do paradigma atual, reconhecemos o conceito
de Alfred Korzybiski, filósofo, engenheiro e matemático, divulgado ao ensejo da
realização de um encontro da American Mathematical Society: “o mapa não é o
território.’’
É tempo de reverter tudo
isto, simplesmente vivenciado em 5 pilares: simplicidade, humildade, transparência,
alegria e gratidão. Outras fórmulas podem conseguir essa reversão, mas levará
muito tempo em que para muitos custa uma eternidade. O joio separado também, um
dia, no decorrer dos milênios, será transformado em trigo, mas não será mais
neste planeta que está sendo sacralizado.
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