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sábado, 26 de dezembro de 2015

ÁGUA PARA ELEFANTES

Com o roteiro de Richard LaGravenese, adaptado do livro de Sara Gruen, o filme Água para Elefantes, drama dirigido por Francis Lawrence, nos idos de 2011, tem no elenco os principais atores: Robert Pattinson (Jacob), Reese Whitherspoon (Marlene) e Christoph Waltz (August), vivendo personagens de um triângulo amoroso.
Desempregado e sem rumo, Jacob corre, sobe numa árvore, dá um salto em cima de um trem que está passando, sem saber que ali iria encontrar o seu destino e ainda sem saber que a moça que simpatizara, desde à primeira vista, era a esposa do dono do circo. Os dois se encontram como colegas de trabalho.
Jacob é admitido no circo para tratar de animais, pois estudou veterinária, demonstrando carinho com os animais, diferente de August, o dono do circo, que trata elefante com vara de ferrão, empurrando-o para andar, levando-o a sangrar muito e com feridas à mostra. Essa diferença de atitudes despertou a atenção de Marlene, a esposa de August, com algo de bom que unia o coração dela com o de Jacob e, ao mesmo tempo, se distanciava do marido.
Ao comentar Água para Elefantes, o jornalista Roberto Cunha escreveu Em Críticas AdoroCinema: “Ao abordar um amor “fora do alcance”, as cenas são comedidas, mas existe uma química verdadeira, mais por mérito dela do que dele.”
Na trilha sonora Jacob in love e I gave you love, de autoria de James Newton Howard, o casal Marlene e Jacob dançam apaixonadamente, ela toca com a mão esquerda a nuca dele, e ele a toca nos ombros e abaixo da cintura, então, surge o beijo. Os dois vivem uma paixão proibida, com encontros eventuais. Surpreendido pelo marido dela, o amante apanha uma surra da boa e é obrigado a voltar para casa, abandonando o circo.
Anteriormente, o tema animais mereceu a nossa atenção, em outubro de 2013, ao escrever duas crônicas intituladas DEFESA DOS ANIMAIS e TERAPIA COM ANIMAIS, constantes no blog Fernando Pinheiro, escritor.
Por desconhecer que a consciência está em tudo, os seres humanos tratam com rudeza os animais e até os insetos, causando-lhes sofrimento e morte, situação que retorna na mesma frequência de onda em que foi emitida. Em tudo existem a consciência e a informação, ao mesmo tempo. Tudo é energia, tudo é átomo expandindo-se dentro do universo sem fim.  
Na singela narrativa de por o nome de alguém na boca do sapo é bastante conhecida, acarretando sérios prejuízos, embaraços, doença e até morte, tanto do próprio sapo como daquele que teve o endereço astral ali colocado, podendo ser um cabelo, um nome escrito ou qualquer pertence do dono, como também para quem é o autor ou mandante da ação. No entanto, se a vítima se encontrar em outra frequência de onda, nada vai lhe acontecer de nefasto.
Isto tem repercussão não apenas durante o período de vida da pessoa, mas durante todo o tempo em que não pode mais fazer o colapso da função de onda, recompondo-se. O inferno é brabo, não se assuste quem não deve. Ao devedor somente sairá de lá, após pagar o último centavo.
A liquidação da dívida não é lá, é claro que as condições em que partiu irão repercutir muito em sofrimento e dor, por um tempo imprevisível. A liquidação total ocorre quando houver o retorno em condições difíceis nos planos da materialidade, ajustando-se ponto por ponto.
Como a Terra está passando pela sacralização, com a separação do joio e do trigo, enunciando os tempos em que hão-de-vir, vemos que não haverá mais espaço aqui para esses que permaneceram toda a vida terrestre na zona do conforto. No entanto, os mundos afins sempre existirão para receber quem está na mesma frequência de onda.
Esse tema aqui no Brasil foi levado ao ar na voz de Raul Sampaio com a canção Amor Impossível, composta por ele em parceria com Carlos Nobre, nos idos de 1961, época em que não havia divórcio no Brasil e a separação dos casais era algo mais difícil de acontecer dos que os tempos atuais, fala da esperança além desta vida entre aqueles que se amam e não podem viver juntos:
“Meu amor, respeite a tua aliança, mas que não morra a esperança nos corações de nós dois. As almas jamais serão destruídas, Deus nos dará outras vidas para nos unirmos depois.”
O filme Água para Elefantes é ambientado nos idos de 1931, a época da Grande Depressão, nos Estados Unidos, dentro do Circo dos Irmãos Benzini – O Maior Espetáculo da Terra, armado dentro de um trem e nos lugares perto das ferrovias por onde aconteciam os espetáculos.

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