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terça-feira, 1 de janeiro de 2013

S.PAULO GALANTE (II)


Natural de Piracicaba, interior paulista, Cincinato César da Silva Braga era economista e historiador, teve passagem pela Câmara dos Deputados. Na seara acadêmica é membro fundador do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo e membro efetivo do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e da Sociedade dos Geógrafos do Rio de Janeiro [O Estado de S.Paulo 13/8/1953].

Em 21/2/1923, Cincinato Braga assumiu a Presidência do Banco do Brasil, executando a política monetária de Sampaio Vidal, ministro da Fazenda que assumira a postura de estímulo à emissão bancária. Exonerou-se, em 26/12/1924, do cargo. Houve também mudança no Ministério da Fazenda, tomou posse o ministro Anibal Freire.

Os acontecimentos políticos ocorridos, nos idos de 1924, mereceram a apreciação do historiador Cláudio Pacheco. Vale destacar:

“Como acontecera no Rio de Janeiro em 5 de julho de 1922, também em 5 de julho de 1924 eclodiu, reincidentemente, a revolta, desta vez  em  São Paulo,  a qual conseguiu predomínio no centro da capital e até mesmo a retirada do governo estadual. Mas a reação de forças ligadas ao Governo não foi completamente dominada. A cidade mergulhou numa confusa situação de choques entre forças opostas e aguerridas, de que se aproveitaram malfeitores para uma atividade   miúda de assaltos à população.

Com o correr dos dias, a posição das forças governistas se recompôs e fortaleceu com a chegada de reforços. Operando desde os arredores da cidade, atacara até mesmo bairros residenciais, fazendo vítimas e levando pânico à população civil. Também houve falta de abastecimento e outros tormentos próprios de uma situação tão desordenada.

Com efetivos de cerca de seis mil homens, inclusive civis, ainda mais cercados por forças do Governo que contavam com cerca de dezoito mil homens e estavam recebendo reforços de outros Estados, os rebeldes, que tinham como comandante o general Isidoro Dias Lopes, acabaram se retirando para o interior de São Paulo, alegando principalmente o interesse de sobrevivência e subsistência da população da capital paulista. A seguir, passaram nos limites de Mato Grosso e transferiram-se ao Paraná.”

(20) CLÁUDIO PACHECO – in História do Banco do Brasil – vol. IV, p. 195– AGGS – Indústrias Gráficas S.A – Rio de Janeiro – 1980. 

 PACHECO, Cláudio, História do Banco do Brasil – vol. III – pp. 239, 334, 335, 546 – AGGS – Indústrias Gráficas S.A.– Rio de Janeiro – 1980. – Autorização concedida, em 11/10/2007, por Inês de Sampaio Pacheco, filha de Cláudio Pacheco.

História do Banco do Brasil – vol. IV, pp. 8, 17, 18, 110, 113, 117, 167, 195, 197, 209, 210, 248, 249, 373, 374, 388, 389, 506, 569 – AGGS –Indústrias Gráficas S.A. – Rio de Janeiro – 1980) – Idem, idem.   

Seis rapsódias, distribuídas em 156 páginas, resumem a obra 5 de Julho (poema), de Rodrigues Crespo, editada pela Empresa Gráfica da “Revista dos Tribunais” – São Paulo – 1936. As primeiras estrofes da primeira rapsódia, o autor busca a inspiração em forma de musa e explica o conteúdo de seus versos.





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