Dois paulistas, nomes de logradouro na
cidade de São Paulo, tiveram passagem pelo Banco do Brasil na gestão do
presidente Marques dos Reis. Antes, vale mencionar: Francisco Alves dos Santos
Filho (Iconografia: Academia de Letras dos Funcionários do Banco do Brasil) e
Gastão Vidigal, diretor do Banco de São Paulo (1925 a 1937), presidente da
Associação Comercial de São Paulo (1943/1944), deputado federal (1935 e 1946),
ministro da Fazenda (1/2/1946 a 15/10/1946), fundador do Banco Mercantil de São
Paulo S.A.
Diretores que serviram ao Banco do
Brasil, na gestão do presidente João Marques dos Reis (30/11/1937 a 6/11/1945),
Antônio Luiz de Souza Mello, Francisco Alves dos Santos Filho, Gastão Vidigal,
Ildefonso Simões Lopes, Pedro Demósthenes Rache, Major Roberto Carneiro de
Mendonça, Vilobaldo Machado de Souza Campos [Almanaque do Pessoal – 1943].
A interiorização das agências foi
realizada pelos presidentes do Banco do Brasil, João Ribeiro (1906/1909),
Homero Baptista (1914/1919), e José Maria Whitaker (1920/1922). Em 1923 havia
70 agências em funcionamento. No início de 1929, 73 agências e em 1931, 83
agências. Em 31/12/1932, o Banco possuía 2.585 funcionários. O ritmo de
crescimento da rede de agências vinha se processando lentamente. Somente com a
gestão de João Marques dos Reis, a partir de 1937, foram aceleradas as
inaugurações pelo interior do Brasil.
Realizada em 3/4/1939, no Ministério da
Fazenda, a solenidade de posse de Francisco Alves dos Santos Filho no cargo de
diretor da Carteira Cambial do Banco do Brasil. A cerimônia, conduzida por Ruy
Carneiro, secretário particular do presidente, foi prestigiada pela presença de
Arthur Souza Costa, ministro da Fazenda, João Marques dos Reis, presidente do
Banco do Brasil [Revista AABB – Rio – 1939].
O recém–empossado diretor de câmbio
volta ao Banco do Brasil, onde antes exercera o cargo de diretor Comercial
(dez/1930 a nov/1931), por último ocupava o cargo de gerente do Banco Comercial
do Estado de São Paulo, na cidade do Rio de
Janeiro [Revista AABB – Rio – 1939].
O gabinete do diretor era constituído
dos secretários: Frederico da Silva Sève (posse no BB: 13/11/1926 –
apos.: 24/9/1961) e Achilles Moreaux (posse no BB: 12/5/1927, apos.: 7/5/1957)
– Auxiliares: Oswaldo da Costa Dourado (posse no BB: 26/7/1923, apos.:
15/1/1954), Antônio Benedicto Martins Aranha, Daysy de Souza Dantas, e Maria
Cacimira Cordovil [Revista AABB – 1939; Almanaque do Pessoal – 1964].
A trajetória de vida de Francisco Alves
dos Santos Filho foi bastante enriquecedora, em dignidade e prestígio, tanto na
Câmara dos Deputados (2 mandatos de deputado federal), como na administração
pública (secretário estadual da Secretaria de Fazenda do Estado de São Paulo,
no Governo de Armando Salles de Oliveira) e diretor do Banco do Brasil).
Natural da cidade de Mogi–Mirim, veio
ao mundo em 3/10/1895, e despediu-se, no adeus que acena da imortalidade, em
12/12/1966, em São Paulo. Antes, em 1917, formou-se em Direito pela Academia do
Largo de São Francisco, na capital paulista.
O matutino Correio da Manhã – edição
14/12/1966 – publicou elogio merecedor ao saudoso diretor do Banco do Brasil
ressaltando o prestígio nos círculos econômicos e financeiros que cresceu
durante a Segunda Guerra Mundial, em decorrência da forma como soube defender
os interesses nacionais, sobressaindo–lhe a lisura e a energia em seu
proceder.
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