A chegada dos
médicos cubanos para o Brasil, a partir de 24/8/2013, marca um período de
carência que começa a diminuir dentro do quadro alarmante divulgado, com
intensa repercussão, ao longo de muito tempo, pelos meios de comunicação.
A saúde
pública no Brasil é um dos assuntos que preocupa a maioria da população
brasileira, principalmente as multidões que precisam urgentemente de hospitais
públicos, sem terem planos de saúde.
Esses planos
não têm prestígio nos consultórios de médicos psiquiatras, por uma questão de
mercado voltada ao direcionamento oferta e procura. A depressão, a doença que
mais cresce no Brasil e no mundo, está ligada à área da Psiquiatria. Nessa
área, a classe pobre é completamente desassistida.
Os 4.000
médicos cubanos destinados a servir no Brasil, mediante o acordo firmado com a
Organização Pan-Americana de Saúde, serão encaminhados a cidades do interior do
Norte e Nordeste, onde houve menor opção de escolha, oferecida pelo governo
brasileiro, para os médicos brasileiros trabalhar.
Ao longo de 3
anos, serão 701 municípios brasileiros a serem atendidos.
Há uma
controvérsia de opiniões que se debatem acirradas atingindo até a esfera
jurídica, onde o Ministério da Saúde está ganhando causas e se debatendo em
recursos que se promovem do outro lado da contenda.
Está
comprovado, pelas informações da televisão, a falta de médicos no Brasil em
ritmo crescente e em número bem superior à oferta pelas universidades onde eles
são formados. O governo brasileiro buscou uma saída pela importação de médicos
cubanos.
Milhares de
médicos cubanos estão servindo no exterior, espalhados pela África, Ásia,
Oceania e América Latina com grandes benefícios para as populações vitimadas
pelo sofrimento e dor. Agora chega a vez do sertão nordestino, em primeira
leva, a ser beneficiado pela ajuda cubana. Seja bem-vinda.
Se houvesse
uma prevenção de saúde mais atuante para diminuir o número bastante elevado de
pacientes em hospitais públicos seria um caminho bem direcionado.
Na área da
Psiquiatria, há reclamações de setores especializados, que priorizam o
tratamento terapêutico, contra a pressão das indústrias farmacêuticas que
querem vender psicóticos, em grande escala, a pacientes de depressão que tenham
receita médica, instalando a dependência química legalizada. Leiam o post
Medicações do blog Fernando Pinheiro, escritor - 28 de julho de 2013.
Mas a
consciência dualista, fragmentada onde a separatividade domina, faz com que o
planeta inteiro passe por dores e sofrimentos. A personalidade, que entroniza o
ego, tem vez sobre a essência etérea que todos somos e a grande maioria da
população nem sabe ou não quer saber.
A saúde é a
presença do estado mental voltado ao equilíbrio das emoções, antes em
desalinho, agora realinhada a outros corpos mais sutis onde o ser profundo se
manifesta, principalmente no estado do sono.
Os médicos
sabem que o sono faz um papel regenerador e aqui estão eles, vindos do Caribe,
amado por seu encantamento de mar e de praias turísticas que o mundo
reverencia. No primeiro discurso de posse Hugo Chaves, no cargo de presidente
da República da Venezuela, ele se referiu à Amazônia caribenha, louvando a
integração que essa imensa floresta tem com os países da América Latina e
concluiu: comunismo ou morte.
A mídia
internacional, notadamente nos Estados Unidos, não tem interesse de elogiar o
governo que possui um regime político diferente do deles, inclusive impondo
embargos e sanções comerciais (Cuba e Venezuela).
O destino do
povo brasileiro agora se une com o destino dos médicos cubanos que vêm de
longe, largando família e seus lazeres, para ter o convívio com outras famílias
que serão beneficiadas com a presença deles.
Somos gratos à
Cuba, terra da medicina qualificada e reconhecida pelo mundo inteiro.
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