Páginas

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

SENHORA

Alegria contagiante se derrama em sons de inefável beleza: Valsa n. 2, de Dmitri Shostakovich e a música Senhora, de Altemar Dutra.
O prestigiado cantor Demis Rousos se encantou com a música russa e improvisou, na voz, letra que diz: venha dançar a valsa e sugere-nos o convite para caminhar com ele e abandonar o caminho de outrora.
Além da alegria, as duas músicas têm algo entre si, há cadências fluídicas embalando os sons e os sonhos, em cantilenas e cirandas que exprimem revérbero e pujança, acalentando a nossa alma desperta.
Shostakovich, com maior vigor, mostra-nos a Rússia e Altemar Dutra apresenta o lirismo que se derrama de nossos sonhos mais recônditos, e enfatiza: “Que beleza, ó Senhora, encontrar-vos nesta Era, agradeço a aura de atração que há em ti, afugentaste a ilusão, fizeste realização, meu bem.”
Esse agradecimento se espalha em louvor do momento em que vive ao encontrar a beleza que a mulher amada é, alegrando a tudo nesta vida, atuando nela o poder que se manifestará no dia “D”. Esse dia será nas dificuldades e na ascensão a um patamar de consciência onde a vida resplandece em luzes e cores.
Regozigemo-nos todos pelo nosso encontro de almas afins, no Brasil e no Leste Europeu, afugentamos a ilusão e fizemos dentro de nós a realização, o ser profundo manifestado, revelado nos sonhos, na faixa do sono REM, quando podemos sonhar e nos lembrarmos desses sonhos.
Saindo da consciência planetária dissociada, onde o ego encontra o seu reino, e entramos agora nos albores de uma nova era que fizemos dentro de nós, caminhando em 4 pilares: simplicidade, humildade, transparência e alegria, esquecendo a ilusão que nos apresentou o paraíso artificial. A verdade nos libertou.
Na consciência planetária unificada o novo mundo está surgindo e quando a Era de Aquarius chegar já estamos nela, embora não fazendo parte fisicamente porque o próximo século ainda há por vir.
Adeus tudo que divide e discrimina mesmo nos parâmetros que estabelecem comportamentos aceitáveis pela sociedade, ora em trânsito pelo padrão de uma ética eterna que há de vir, quando da separação do joio e do trigo.
Adeus doenças que já não dizem mais respeito ao nosso campo vibracional de alma, adeus aos desencantos que ouvimos falar e nunca criticar e julgar.
O nosso ser profundo, que todos somos, não adoece, não fica triste, e não morre, é apenas luz. Isto não é novidade: a luz crística que seguimos, dentro no nosso coração, já havia revelado naqueles sítios ermos que o Império romano dominava: “resplandeça a vossa luz.”
A alegria que se manifesta no canto Senhora é de comovente beleza: o amado acredita que no dia D a amada triunfará porque é poderosa, longe, muito longe do sentido que nos acostumamos a compreender que seja com as coisas terrenas.
Não estamos fazendo proselitismo, ao contrário estamos libertando todos aqueles que nos acompanham, de longe e de perto, fazendo-os sair daqueles círculos viciosos em que não puderam encontrar a própria liberdade que nasce dentro de cada um, fazendo-os seguir os caminhos que são revelados nos recônditos do ser.
Quem somos nós para indicar caminhos? De alguma forma, o exemplo será percebido, pois a liberdade no caminhar é o direito do caminhante. Cada um sabe de si e ainda deixamos, mais uma vez, outra réstia de luz crística que é bastante conhecida na letra: “cada um segundo suas obras.” Cada um é mestre de si, não pode ser diferente. Quem duvidar, então, consulte o seu travesseiro, como dizia os nossos antigos conterrâneos do Maranhão.
Na canção Senhora o cantor Altemar Dutra agradece a aura que existe nela, essa aura que atrai as almas afins. Não importa a distância, a egrégora de luz, que se manifesta naqueles que amam, envolve a todos que nela está imantada nesta consciência planetária que ganha uma dimensão maior, unindo-se à luz que existe nas estrelas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário