Alegria
contagiante se derrama em sons de inefável beleza: Valsa n. 2, de Dmitri
Shostakovich e a música Senhora, de Altemar Dutra.
O prestigiado
cantor Demis Rousos se encantou com a música russa e improvisou, na voz, letra
que diz: venha dançar a valsa e sugere-nos o convite para caminhar com ele e
abandonar o caminho de outrora.
Além da
alegria, as duas músicas têm algo entre si, há cadências fluídicas embalando os
sons e os sonhos, em cantilenas e cirandas que exprimem revérbero e pujança,
acalentando a nossa alma desperta.
Shostakovich,
com maior vigor, mostra-nos a Rússia e Altemar Dutra apresenta o lirismo que se
derrama de nossos sonhos mais recônditos, e enfatiza: “Que beleza, ó Senhora,
encontrar-vos nesta Era, agradeço a aura de atração que há em ti, afugentaste a
ilusão, fizeste realização, meu bem.”
Esse
agradecimento se espalha em louvor do momento em que vive ao encontrar a beleza
que a mulher amada é, alegrando a tudo nesta vida, atuando nela o poder que se
manifestará no dia “D”. Esse dia será nas dificuldades e na ascensão a um
patamar de consciência onde a vida resplandece em luzes e cores.
Regozigemo-nos
todos pelo nosso encontro de almas afins, no Brasil e no Leste Europeu,
afugentamos a ilusão e fizemos dentro de nós a realização, o ser profundo
manifestado, revelado nos sonhos, na faixa do sono REM, quando podemos sonhar e
nos lembrarmos desses sonhos.
Saindo da consciência
planetária dissociada, onde o ego encontra o seu reino, e entramos agora nos
albores de uma nova era que fizemos dentro de nós, caminhando em 4 pilares:
simplicidade, humildade, transparência e alegria, esquecendo a ilusão que nos
apresentou o paraíso artificial. A verdade nos libertou.
Na consciência
planetária unificada o novo mundo está surgindo e quando a Era de Aquarius
chegar já estamos nela, embora não fazendo parte fisicamente porque o próximo
século ainda há por vir.
Adeus tudo que
divide e discrimina mesmo nos parâmetros que estabelecem comportamentos
aceitáveis pela sociedade, ora em trânsito pelo padrão de uma ética eterna que
há de vir, quando da separação do joio e do trigo.
Adeus doenças
que já não dizem mais respeito ao nosso campo vibracional de alma, adeus aos
desencantos que ouvimos falar e nunca criticar e julgar.
O nosso ser
profundo, que todos somos, não adoece, não fica triste, e não morre, é apenas
luz. Isto não é novidade: a luz crística que seguimos, dentro no nosso coração,
já havia revelado naqueles sítios ermos que o Império romano dominava:
“resplandeça a vossa luz.”
A alegria que
se manifesta no canto Senhora é de comovente beleza: o amado acredita que no
dia D a amada triunfará porque é poderosa, longe, muito longe do sentido que
nos acostumamos a compreender que seja com as coisas terrenas.
Não estamos
fazendo proselitismo, ao contrário estamos libertando todos aqueles que nos
acompanham, de longe e de perto, fazendo-os sair daqueles círculos viciosos em
que não puderam encontrar a própria liberdade que nasce dentro de cada um,
fazendo-os seguir os caminhos que são revelados nos recônditos do ser.
Quem somos nós
para indicar caminhos? De alguma forma, o exemplo será percebido, pois a
liberdade no caminhar é o direito do caminhante. Cada um sabe de si e ainda
deixamos, mais uma vez, outra réstia de luz crística que é bastante conhecida
na letra: “cada um segundo suas obras.” Cada um é mestre de si, não pode ser
diferente. Quem duvidar, então, consulte o seu travesseiro, como dizia os
nossos antigos conterrâneos do Maranhão.
Na canção
Senhora o cantor Altemar Dutra agradece a aura que existe nela, essa aura que
atrai as almas afins. Não importa a distância, a egrégora de luz, que se
manifesta naqueles que amam, envolve a todos que nela está imantada nesta
consciência planetária que ganha uma dimensão maior, unindo-se à luz que existe
nas estrelas.
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