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sábado, 31 de agosto de 2013

PÉGASO (IX)

Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas.
Estávamos num barco saindo de uma ilha em alto mar, em direção do continente. Era comovente apreciarmos as águas, os ventos, a maresia revestida de sal e sol, o céu azul num dia claro e feliz. Logo, alcançamos a praia e pudemos ver de longe a ilha onde tínhamos estado há pouco tempo.
Na praia andamos na areia, sentindo o ar fresco que nos envolvia, algo muito gratificante. O ambiente era desértico, mas num trecho do caminho, avistamos roupas enroladas denotando que havia pessoas por perto que estavam ou estiveram por aqui. Eram roupas de operários de obra, denotando que eram escravos. Não havia ninguém por perto.
Seguimos em frente pensando que a escravidão é marca preponderante na vida dos seres humanos, principalmente para quem não se libertou das algemas criadas por eles mesmos.
Enquanto não deixar se manifestar a essência profunda que cada um tem, serão escravos de seus próprios atos no mundo em que a matrix predomina. É lá nesse recôndito profundo que estão a sua vocação, seus talentos, seus amores verdadeiros em forma de ressonância magnética onde há um vínculo alimentado a cada instante e sem parar, seu destino promissor que vai muito além daquilo que sonham apenas ter um apartamento, dinheiro no Banco do Brasil ou em outras instituições financeiras, casa na praia ou na serra e um sítio onde possam criar galinhas e cavalos.
Estendemos o olhar em direção do Atlântico, esse oceano onde já sobrevoamos, em sonhos, e de passagem numa questão de milésimos de segundos, em direção de outras plagas paradisíacas onde ainda não houve a contaminação humana.
A nossa finalidade nessa praia foi fazer uma catarse, pois quando a luz de nosso ser profundo se manifesta todo miasma que acumulamos sái por alguma saída de nós mesmos, em qualquer um dos corpos energéticos que temos. No campo físico, isto pode ocorrer com vômitos, urina ou excrementos. Em nosso caso particular, no duplo etérico, foi feito via urinária, há um dito popular que diz: isto sai na urina é porque é algo sem importância.
Esse algo sem importância veio em decorrência de estarmos ligado nas vibrações sutis de pessoas que buscam se encontrar no facebook onde há depoimentos de mulheres que revelam que estão dispostas a sair do site por não lhes agradar a receptividade que fazem os homens que comentam o que elas escreveram.
O ponto central dessa viagem foi o mar, o alto mar. Lá existem aragens refrescantes, uma integração maior com a natureza onde a poluição mental do homem é quase inexistente, isto porque há embarcações que cruzam essas imensas águas flutuantes.
Olhamos para o barco que nos trouxe e vimos que estava na areia e era necessário muita força muscular para arrastá-la à beira do mar. Depois, já refeito da pequena catarse, olhamos para o barco e dissemos: isto é fácil, basta querer.
No princípio quântico a observação interfere na coisa observada, como já foi testada em laboratório pela experiência da dupla fenda de Thomas Young e esse princípio é revelado da seguinte forma: "eu sou o observador, logo tudo que observo tende a ser realidade".
Em nosso caso, essa certeza de que é possível remover o barco da areia para o mar fez com que isto fosse possível. Essa postura confiante é Física Quântica e o exemplo maior é o centurião de Cafarnaum que tinha a certeza de que o seu servo seria curado por Jesus, um ser multidimensional.
Como num passe de mágica, o barco voltou às águas e embarcamos em direção da ilha de onde tínhamos partido, novamente a nossa admiração pelo mar, onde os pescadores se sentem que estão em casa quando estão pescando em alto mar. Os jangadeiros das praias do Ceará sentem essa euforia comovente como também os navegantes do rio São Francisco e aqueles homens corajosos que navegam pelas águas do rio Amazonas.

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