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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

PÉGASO (VIII)

Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas.
O cenário onde chegamos era sombrio e silencioso, não buscamos analisar as pessoas que estavam lá, todas eram mulheres disponíveis ao encontro do amor que aparecesse por lá, sem demonstrar o interesse, apenas se exibiam de forma recatada, postura que dominou durante muito tempo na sociedade em décadas passadas.
Esse arquétipo de recato serviu de estímulo na apreciação de donzelas que eram encaminhadas pela família a um casamento que, naquela época, era destinado a durar a vida toda, pois não havia separação porque era difícil a mulher descasada encontrar outro companheiro por causa que havia perdido o recato que era a própria separação, ponto-de-vista daquela época.
Voltando ao cenário, estávamos em frente de uma casa onde havia muitas mulheres bem arrumadas no traje e nos cabelos, eram duas filas em dois planos, cada fila tinha 5 mulheres, todas elas com o olhar em nossa direção como a auscultar o que se passava conosco. Mas a nossa postura era apenas de observação e silêncio.
Duas mulheres da fila do segundo plano, adiantou-se na frente da primeira e apresentou-se como a mostrar que tinha algo a mais a oferecer do que as outras que estavam perfiladas de modo sóbrio e com reservas. Isto demonstrou que havia uma competitividade velada.
Era não apenas nesse recinto essa postura de aparecer na frente, isto é uma característica da consciência planetária dissociada onde o sentido do todo ainda não é percebido, o que vale dizer é uma consciência planetária fragmentada, pois a Terra vive com duas humanidades, a que segue o paradigma e a outra que adquiriu a realidade única, sendo que esta última é seguida por 2,2 bilhões de habitantes, ainda uma minoria, no total de 7 bilhões vivendo no planeta.
Não nos interessamos por nenhuma delas, isto era evidente pela diferença de frequência de ondas onde estávamos procurando nos afirmar, frisando que, naquele momento, a frequência de ondas era a mesma, pois a nossa presença era sentida por elas em pé de igualdade.
Quem se sentir que está na frente de outra pessoa, na aferição de valores, mesmo que estivesse uma oitava a mais, voltaria ao mesmo lugar anterior, simplesmente porque houve crítica, comparação ou mesmo julgamento que faz a separação.
Este arquétipo de sonho é transferido para os lugares onde há a presença de mulheres que buscam uma companhia. Ora, só a busca já é algo que predomina o desejo diante de circunstâncias onde não são apresentadas as cartas da mesa.
A nossa opção por um celibato saudável deixa-nos à vontade para seguir em frente de nossa caminhada terrena. Não queremos ter prisões de modo nenhum quanto mais no relacionamento afetivo que deve ser todo de liberdade. Nos casamentos no passado o confinamento tirava os melhores sonhos.
Há a ideia bastante divulgada que para ser feliz é ter uma companhia ao lado como se a felicidade dependesse da presença de outra pessoa perto de nós. A felicidade é algo pessoal e tudo que é condicional não promove a sermos felizes.
As mulheres que buscam e não encontram os amores dos seus sonhos o caminho é mudar de frequência de ondas, pois na que estava não aparecia nenhum. É sabido que aquelas que estão solitárias não é por causa de falta de homens, todas elas são cheias de encantos, pois a oportunidade de vivenciar um relacionamento descartável é o que mais tem.
A mudança de frequência de ondas em nosso viver é sustentado por 4 pilares: simplicidade, humildade, transparência e alegria.

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