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domingo, 11 de agosto de 2013

DE CORAÇÃO PARA CORAÇÃO

De coração para coração é quando o coração fala, comunicando-se, aí nasce a ascensão ao estado do ser, ao nosso ser profundo que se liga à fonte. Aí as palavras não mais representam nenhuma situação egóica do querer ou do ser, nesse mesmo nível de vibrações onde foi estendida toda uma estrutura social em que os conflitos ainda se debatem.
Todos os relacionamentos de casais, de convivência familiar ou social, nesse seguimento, tendem a se romper. Vejam o quanto existe, em termos de estatística, na separação de casais ou de membros da família ou ainda de grupos sociais. Nenhum deles escapa, mais cedo ou mais tarde, a separação há de vir.
Dentro da matrix, eles continuam existindo pela igualdade de vibrações recíprocas, nem a morte física os separa. No entanto, continuarão a se debater do outro lado da matrix, onde é recomendado pelo princípio de causa e efeito a retomarem o caminho, a fim de que nada fique incompleto.
Uma coisa é certa: ao planeta não retornaram, pois a Terra está sendo sacralizada, nesta separação do joio e do trigo que caracteriza a transição planetária, além dos sinais dos céus existentes. Há outras moradas celestes de acordo com a vibração específica dos envolvidos. Se na matrix há dores e sofrimentos, do outro lado da matrix tudo isto continuará.
Alguns setores do apelo religioso não abrem mão da palavra reencarnação, há outros setores que discordam. Essa lei é apenas para os envolvidos no trauma e não para os que vivem de coração para coração. É o caminho de quem se sente devedor na dívida que deverá ser paga até o último ceitil. As missões sublimes tem reciclagens e se estabelece tanto na Terra como também nos mundos felizes que a própria Terra, no decorrer de alguns séculos, irá ser.
De coração para coração é a vivência de uma comunhão espiritual onde não há mais atritos que a personalidade provocou. Esta é a comunicação do futuro da Terra na consciência planetária unificada em que a separatividade irá desaparecer.
Excetuando-se as de inspiração poética e profética, vozes e linguagens faladas e escritas em todos os idiomas terrestres estabeleceram sempre a presença da personalidade que, embora todos nós possuimos e não pretendemos perdê-la, mas transmutá-la na vibração em que o coração, unicamente o coração se manifesta.
Quando o coração fala não mais existem os parâmetros de comparação entre uma linguagem e outra, mas a sincronia ou mesmo a sintonia de mesma vibração, embora esteja estabelecida em outro idioma ou outra forma de concepção de palavras.
Essa vibração é transparente e não tem a intenção de conquista ou a obtenção de favores que irão beneficiar a personalidade, que é transitória, neste mundo de transição planetária.
A doação como é dita por arautos de sublime beleza é manifestada sem retorno de benefícios, embora saibamos que existem, sim, mas não pertencem a nenhuma exclusividade pessoal, mas ao mundo em que o benfeitor está inserido e que beneficia todos aqueles que estão sintonizados. A expressão franciscana “é dando que se recebe” não está ligada à personalidade, mas ao próprio amor desse coração que se manifesta.
Na consciência egóica se revela todo esse embaraço que vemos em todos os setores da vida planetária. Não comentamos situações inadequadas ao coração, pois nos levaria à inadequação. Quem não conhece esses setores da vida humana em que há prejuízos coletivos?
O que prevalece é a vibração que sai de nosso coração, não mais expressando a personalidade, em que não há mais disputa nem vontade de reconhecimento.
O ser profundo, simbolizado pelo nosso coração, é que prevalece em todas as situações em que devemos passar, particularmente com triunfo, triunfo que não nos pertence, pois a alegria que temos ao ver os entes amados seguirem seus caminhos, por suas próprias escolhas e discernimento, é mais forte que eventuais méritos pessoais que devemos esquecer. Todos são mestres de si mesmos.

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