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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

O TREM DAS 7

Interpretada por Zé Ramalho, a música O Trem das 7 é uma revelação da transição planetária: “Quem vai chorar? Quem vai sorrir? Quem vai ficar? Quem vai partir?” O trem está carregando as cinzas do velho éon.
A música, que teve a gravação original de Raul Seixas, finaliza expressando que “o mal vem de braços e abraços com o bem num romance astral e o céu não é o mesmo céu que você conheceu”, isto é dentro do dualismo conhecido que gera toda esta sorte de infortúnio.
A separação do joio e do trigo, que veio desde os tempos anunciados por Jesus, um ser multidimensional, e se estenderá por mais alguns séculos, está estabelecendo a sacralização do planeta Terra. E como ficam os amores, sim, os amores que os liames sagrados sustentam?
O plano mental que proporcionou tantos benefícios ao planeta Terra, dentro da educação e da cultura, está sendo afastado lentamente pelo plano supramental, o único recurso capaz de proporcionar a todos os seres humanos o caminho da felicidade, a libertação de algemas escravocratas.
O mental é o reino do ego, do dualismo e de toda a separatividade. O supramental está numa consciência planetária unificada, a única que a partir daí possibilitará todos os recursos necessários para o homem viver a vida dos anjos, o nosso destino.
No estado do sono vive-se na transparência que o supramental dispõe. Não há segredos para o espírito de luz, o ser que não vive mais no plano mental.
Caminhemos sem olhar para trás, não há nada a criticar as situações que passam aqueles que estiveram conosco no caminho que andamos. Sigamos resolutos e confiantes de que haverá sempre uma proteção àqueles que a buscam, não importa que luminosidade for.
Os amores que não nos acompanharam, nesta transição planetária, que não é nenhuma religião ou filosofia, um dia, na longa estrada do destino, no decorrer dos tempos e dos espaços, estaremos também juntos pelo caminho afora que não mais se restringirá a uma esfera mental em que lutamos para sobreviver o corpo físico e o corpo emocional.
Deixai os mortos enterrar os mortos, réstia de luz da Luz do Mundo que está no centro da Via-Láctea, significa que a liberdade é um direito de quem deseja caminhar. Não julguemos a direção escolhida. Os mortos enterrarão seus mortos pela semelhança do viver em que vivem. Não há morte, no sentido absoluto.
Somos responsáveis apenas por nós mesmos, a culpa é para quem vive no dualismo a fazer comparações transitórias, alimentadas por uma educação que ainda não aceita o plano supramental ou a consciência unificada. Tudo isto está com os dias contados no planeta Terra.
Os 4 pilares necessários à ascensão à dimensão unificada é de grande valia: simplicidade, humildade, transparência e alegria. Como poderemos ter tristeza num relacionamento afetivo se vivemos a alegria do nosso ser profundo. Os desencantos e os infortúnios não nos atingem mais, tudo isto pertence à Terra desgastada de tanta dor e sofrimento.
O Trem das 7 é um veículo que nos levará para bem longe daqui. É simples a explicação: seguimos a nossa vibração, seguimos o que somos, não pode ser diferente. Há vibrações que nos atraem por vibrações semelhantes que trazemos conosco.
Na densa atmosfera psíquica, onde está a imensa concentração do joio que está sendo expurgado, há uma atração magnética sobre as sombras humanas que estão na Terra, é aí que compreendemos “deixai os mortos enterrar os seus mortos”.
Os simples e humildes herdarão a Terra, outra réstia de luz da Luz do Mundo, há 2 mil anos. No dizer da cultura hindu: após a Idade das Trevas, a Terra será governada pelos brâmanes.
Na música A Nave dos Arrependidos, a cantora Ângela Maria enfatiza: “Espera, ainda tenho, nestas mãos, primaveras, Cada flor tem, tem carícias que renovam, A esperança que só nasce do perdão.”
O perdão é a mais bela forma de amar, embora saibamos que a renúncia está intimamente ligada.
Se houver uma receptividade de nosso amor, mesmo que seja em pequenina proporção, a ligação se estabelecerá e, mesmo que houver a separação que o Trem das 7 fizer, estaremos unidos no tempo e no espaço, pois no Universo tudo se interliga porque é a presença do amor que se faz.

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