Interpretada
por Zé Ramalho, a música O Trem das 7 é uma revelação da transição planetária:
“Quem vai chorar? Quem vai sorrir? Quem vai ficar? Quem vai partir?” O trem
está carregando as cinzas do velho éon.
A música, que
teve a gravação original de Raul Seixas, finaliza expressando que “o mal vem de
braços e abraços com o bem num romance astral e o céu não é o mesmo céu que
você conheceu”, isto é dentro do dualismo conhecido que gera toda esta sorte de
infortúnio.
A separação do
joio e do trigo, que veio desde os tempos anunciados por Jesus, um ser
multidimensional, e se estenderá por mais alguns séculos, está estabelecendo a
sacralização do planeta Terra. E como ficam os amores, sim, os amores que os
liames sagrados sustentam?
O plano mental
que proporcionou tantos benefícios ao planeta Terra, dentro da educação e da
cultura, está sendo afastado lentamente pelo plano supramental, o único recurso
capaz de proporcionar a todos os seres humanos o caminho da felicidade, a
libertação de algemas escravocratas.
O mental é o
reino do ego, do dualismo e de toda a separatividade. O supramental está numa
consciência planetária unificada, a única que a partir daí possibilitará todos
os recursos necessários para o homem viver a vida dos anjos, o nosso destino.
No estado do
sono vive-se na transparência que o supramental dispõe. Não há segredos para o
espírito de luz, o ser que não vive mais no plano mental.
Caminhemos sem
olhar para trás, não há nada a criticar as situações que passam aqueles que
estiveram conosco no caminho que andamos. Sigamos resolutos e confiantes de que
haverá sempre uma proteção àqueles que a buscam, não importa que luminosidade
for.
Os amores que
não nos acompanharam, nesta transição planetária, que não é nenhuma religião ou
filosofia, um dia, na longa estrada do destino, no decorrer dos tempos e dos
espaços, estaremos também juntos pelo caminho afora que não mais se restringirá
a uma esfera mental em que lutamos para sobreviver o corpo físico e o corpo
emocional.
Deixai os
mortos enterrar os mortos, réstia de luz da Luz do Mundo que está no centro da
Via-Láctea, significa que a liberdade é um direito de quem deseja caminhar. Não
julguemos a direção escolhida. Os mortos enterrarão seus mortos pela semelhança
do viver em que vivem. Não há morte, no sentido absoluto.
Somos
responsáveis apenas por nós mesmos, a culpa é para quem vive no dualismo a
fazer comparações transitórias, alimentadas por uma educação que ainda não
aceita o plano supramental ou a consciência unificada. Tudo isto está com os
dias contados no planeta Terra.
Os 4 pilares
necessários à ascensão à dimensão unificada é de grande valia: simplicidade,
humildade, transparência e alegria. Como poderemos ter tristeza num
relacionamento afetivo se vivemos a alegria do nosso ser profundo. Os
desencantos e os infortúnios não nos atingem mais, tudo isto pertence à Terra
desgastada de tanta dor e sofrimento.
O Trem das 7 é
um veículo que nos levará para bem longe daqui. É simples a explicação:
seguimos a nossa vibração, seguimos o que somos, não pode ser diferente. Há
vibrações que nos atraem por vibrações semelhantes que trazemos conosco.
Na densa
atmosfera psíquica, onde está a imensa concentração do joio que está sendo
expurgado, há uma atração magnética sobre as sombras humanas que estão na
Terra, é aí que compreendemos “deixai os mortos enterrar os seus mortos”.
Os simples e
humildes herdarão a Terra, outra réstia de luz da Luz do Mundo, há 2 mil anos.
No dizer da cultura hindu: após a Idade das Trevas, a Terra será governada
pelos brâmanes.
Na música A
Nave dos Arrependidos, a cantora Ângela Maria enfatiza: “Espera, ainda tenho,
nestas mãos, primaveras, Cada flor tem, tem carícias que renovam, A esperança
que só nasce do perdão.”
O perdão é a
mais bela forma de amar, embora saibamos que a renúncia está intimamente
ligada.
Se houver uma
receptividade de nosso amor, mesmo que seja em pequenina proporção, a ligação
se estabelecerá e, mesmo que houver a separação que o Trem das 7 fizer,
estaremos unidos no tempo e no espaço, pois no Universo tudo se interliga
porque é a presença do amor que se faz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário