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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

PÉGASO (VII)

Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas.
Caminhando em direção de um avião de passageiros à nossa disposição onde estava sendo aguardada a nossa presença, pensamos: ah! falta a passagem e podemos ser barrados no acesso ao embarque.
Dirigimo-nos ao guichê da companhia aérea e pedimos um bilhete de voo a uma secretária que nos atendia. Ao pagar o bilhete, no espaço reservado aos passageiros, um funcionário estava à nossa frente impedindo-nos de colocar o cartão de crédito na maquininha e, com muito esforço, passamos o cartão para o débito e, de súbito, o cartão voou para o outro lado do guichê e, em seguida, voltou à nossa mão.
Ao acordar do sono, este cenário levou-nos à reflexão de nossa realidade. Tínhamos à disposição um avião à nossa espera e não precisávamos comprar a passagem, pois éramos convidados, e o convidado não paga.
Não conseguimos embarcar, pois demos peso e referência ao paradigma terrestre, faltou-nos a fé que não precisa de avaliações para medir o que nos convém. Acredita-se ou não, ou então passa a ser mais uma formalidade humana.
A fé é fundamental em viagem astral, se não tem não viaja, é a nossa entrega ao todo, sem vacilar, apenas confiar e até com esquecimento de nós mesmos como pessoa ou personalidade. No início de relacionamento de casais isto é a mesma coisa: acreditar, doando-se.
Minutos depois, ao retomar o sono, na viagem astral não houve mais a lembrança da ocorrência anterior, e nos vimos no alto voando sobre a cidade como um pássaro seguindo uma viagem vendo paisagens de encantadora beleza. Ficou para trás a cidade e a natureza em flor era vista com sublimes pensamentos.
Não havia observações das paisagens lá em baixo porque havia outras em nossa frente num patamar superior. Não era para descrever, apenas para sentir e assim foi o tempo todo, nesse tempo que não é medido no paradigma terrestre. O tempo é o instante, não havia passado, presente ou futuro, e todas essas fases do tempo estavam interligadas num só tempo.
Ao volver a nossa realidade terrestre, compreendemos que, no novo paradigma em que a Terra está se adaptando para entrar na Era de Aquário, há mudança na apreciação do tempo: o conhecido tempo presente cria o futuro como também o tempo futuro cria o presente, por causa que se constitui da mesma onda que flui no vácuo quântico, reconhecido pelos físicos. Os sonhos premonitórios são uma realidade.
Essa mesma onda, verificada pela Física Quântica, possibilita a comunicação na internet, nos telefones celulares, GPS, passe livre de metrô, etc. Tudo é energia, tudo é onda, a presença do átomo e seus núcleos fazem toda essa transformação, inclusive os pensamentos, por ser energia, tem átomos fluindo nessa mesma onda, assim há coloração, densidade ou massa (densa ou sutil) e velocidade.
Essa velocidade é impressionante, não é a mesma velocidade que tem as aeronaves terrenas. Num só instante ao pensar, você está tanto na cidade mais próxima como em outras partes do mundo ou mesmo fora da Terra, onde esse vácuo quântico faz todas as transformações: nascer, crescer e morrer que nada é do que uma transformação.
Que alegria sabermos que fazemos parte do todo universal e todos somos um, a mesma energia, a mesma onda que os físicos quânticos afirmam existir por provas inquestionáveis diante da evidência que se nos apresenta em nosso viver. A luz é inquestionável, apenas ilumina e diz tudo. Os físicos afirmam ainda que a luz é informação.
Esta realidade faz desaparecer a separatividade existente na consciência planetária dissociada que está indo embora, levando de roldão todos os desencantos que impediam a humanidade ser feliz numa felicidade imorredoura.

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