Ao dar
prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos,
constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo
astral:
A ideia
ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu
bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e
elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é
um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se
modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento
plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza
original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas
andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação
da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços
além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse
espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação
das formas almejadas.
De repente,
estávamos num lugar distante do centro dos alvoroços onde havia lutas em
conflitos, assim como acontece na Terra, em ambos os ambientes a presença da
consciência planetária dissociada, mergulhada na matrix.
Passou perto
de mim, um ser que possuía a cabeça quadrada e quadrado era o seu tronco, as
pernas bem curtas, na virada do corpo fez um gesto que somente as mulheres
fazem, calçando sapato alto, era sim, uma mulher, indiquei-lhe o caminho para o
banheiro, mas ela não quis saber e continuou a descer uns degraus abaixo do
nível em que estávamos.
Chamou-me pelo
nome e sabia quem eu era na Terra: um escriba. Havia nela uma conformação do
estado em que se encontrava: adormecido de sua realidade espiritual.
Ela já estava
conformada com a situação, depois de ter passado muito tempo em sofrimento e
amarguras, parecia que o estoque de lágrimas já tinha sido esgotado e a única
solução encontrada era ficar naquela situação de torpor.
Na música do
filme O Senhor dos Anéis, a letra nos sugere “pode ser que quando a escuridão
cair, seu coração será verdade, você caminha a estrada solitária”.
Realmente, as
pessoas vão para onde os seus pensamentos estão. Em janeiro de 2011, quando
ocorreu enchentes e deslizamentos na região serrana do Estado do Rio de
Janeiro, em sonhos presenciamos consciexes sendo arrastadas pelas vibrações do
mesmo teor vibratório que estavam nelas.
Com os corpos
físicos soterrados e as almas apegadas à matéria, redes de luz eram atiradas no
subsolo das áreas afetadas com a finalidade de tirar-lhe daquela situação,
quando vinham à superfície eram arrastadas por essas idênticas vibrações que
nelas estavam. Os benfeitores espirituais não podiam prendê-las e as deixavam
seguir o seu caminho.
Esta cena
lembrou-me daquilo que vemos falando na transição planetária. Como nada se
perde e tudo se transforma, essa transformação ganha passos em outras direções
que lhe serão benéficas com outros aprendizados.
Um coisa temos
a certeza: em qualquer situação que as pessoas se encontrem, se houver um
pensamento, uma súplica para modificar os panoramas íntimos, o amparo
espiritual surgirá sempre. Somente o medo pode impedir, nada mais. A crença é a
força que move tudo.
Mesmo
caminhando na estrada solitária, como nos diz a canção, o seu coração será
verdade.
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