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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

PÉGASO (III)

Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas.
De repente, estávamos num lugar distante do centro dos alvoroços onde havia lutas em conflitos, assim como acontece na Terra, em ambos os ambientes a presença da consciência planetária dissociada, mergulhada na matrix.
Passou perto de mim, um ser que possuía a cabeça quadrada e quadrado era o seu tronco, as pernas bem curtas, na virada do corpo fez um gesto que somente as mulheres fazem, calçando sapato alto, era sim, uma mulher, indiquei-lhe o caminho para o banheiro, mas ela não quis saber e continuou a descer uns degraus abaixo do nível em que estávamos.
Chamou-me pelo nome e sabia quem eu era na Terra: um escriba. Havia nela uma conformação do estado em que se encontrava: adormecido de sua realidade espiritual.
Ela já estava conformada com a situação, depois de ter passado muito tempo em sofrimento e amarguras, parecia que o estoque de lágrimas já tinha sido esgotado e a única solução encontrada era ficar naquela situação de torpor.
Na música do filme O Senhor dos Anéis, a letra nos sugere “pode ser que quando a escuridão cair, seu coração será verdade, você caminha a estrada solitária”.
Realmente, as pessoas vão para onde os seus pensamentos estão. Em janeiro de 2011, quando ocorreu enchentes e deslizamentos na região serrana do Estado do Rio de Janeiro, em sonhos presenciamos consciexes sendo arrastadas pelas vibrações do mesmo teor vibratório que estavam nelas.
Com os corpos físicos soterrados e as almas apegadas à matéria, redes de luz eram atiradas no subsolo das áreas afetadas com a finalidade de tirar-lhe daquela situação, quando vinham à superfície eram arrastadas por essas idênticas vibrações que nelas estavam. Os benfeitores espirituais não podiam prendê-las e as deixavam seguir o seu caminho.
Esta cena lembrou-me daquilo que vemos falando na transição planetária. Como nada se perde e tudo se transforma, essa transformação ganha passos em outras direções que lhe serão benéficas com outros aprendizados.
Um coisa temos a certeza: em qualquer situação que as pessoas se encontrem, se houver um pensamento, uma súplica para modificar os panoramas íntimos, o amparo espiritual surgirá sempre. Somente o medo pode impedir, nada mais. A crença é a força que move tudo.
Mesmo caminhando na estrada solitária, como nos diz a canção, o seu coração será verdade.

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