Ao dar
prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos,
constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo
astral:
A ideia
ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu
bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e
elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é
um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se
modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento
plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza
original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas
andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação
da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços
além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse
espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação
das formas almejadas.
De repente,
estava à beira do rio, águas volumosas formavam a correnteza abaixo que fluía
em profusão. Tirei o calção de banho e mergulhei na água. Quando ela se
aproximar de mim, irá ver a minha nudez mergulhada no rio, assim pensei e logo
despertou em mim a libido que, conforme falei anteriormente, não se restringe à
zona erógena.
Todo o meu ser
vibrava em contentamento, suavemente e em profusão, segui deixando-me a
correnteza do rio me conduzir. Logo, ela apareceu, vestida de branco, à margem
do rio que era um prado verdejante que acabava quando o rio começava. Ela
estava muito satisfeita da vida, algo que lhe dizia que esse era o seu
caminhar.
Quando ela
surgiu em direção paralela onde me encontrava na correnteza do rio, disse-lhe:
vamos nos encontrar na cidade e era para lá que ela seguia. Havia um sorriso em
seu rosto como a identificar o amor de sua vida, aquele amor acalentado em seus
sonhos de primavera.
Como habitamos
em cidades diferentes, ela tem a vida centrada no trabalho e na educação da
filha que mora com ela em cidade do interior mineiro. Seus planos são os mesmos
que ela vive no momento, pois pensar diferente irá modificar esses planos que,
no momento, são inalteráveis.
Na realidade
que carreia da parte física e a transmuta para a beleza imperecível, ela também
tinha despertado a libido ao caminhar paralelamente no mesmo caminho em que
estávamos percorrendo, eu, na água, e ela em terra firme.
A água era o
meu mundo de beleza, a transparência do rio, descendo das cabeceiras em direção
de mil searas, era a transparência do meu viver, seguindo a correnteza em mil
oportunidades de viver feliz, no entanto eu estava optando por uma só, seguindo
o modelo familiar do Ocidente. No Oriente, seria diferente como também em Vênus
quintessenciada, onde todos namoram todos, o amor já não está mais confinado ao
dualismo humano.
A libido é o
despertar de energias tanto do corpo físico como daquelas que nascem dentro de
nosso ser profundo que é a mesma energia que a libido faz despertar nesse
corpo. Quando isto acontece eliminam-se todas as possibilidades de surgir
distúrbios mentais.
No sonho
seguinte, na noite seguinte, estava eu na orla de uma bacia geográfica de
grandes proporções de tamanho, era um mar de águas que contemplei admirando-o a
beleza.
Vou atravessar
esse mar, não vou nadando, é mais fácil voar, como sempre faço, e o fiz
levantando voo a poucos metros da superfície da água. Era a libido que eu
manifestava voando, com confiança e leveza. A velocidade eu a determinava, não
era a velocidade de aeronave que é muito lenta, poderia atravessar o mar em
questão de fração de segundos ou demorar um pouco mais contemplando a
intimidade das águas.
É tão bom
contemplar a intimidade das águas, onde lá me sinto em plenitude como também a
intimidade das mulheres que se conecta com o meu mundo de sonhos realizados.
Não importa se é aqui ou em Vênus, na verdade a libido existe.
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