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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

PÉGASO V




Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas.
De repente, estava à beira do rio, águas volumosas formavam a correnteza abaixo que fluía em profusão. Tirei o calção de banho e mergulhei na água. Quando ela se aproximar de mim, irá ver a minha nudez mergulhada no rio, assim pensei e logo despertou em mim a libido que, conforme falei anteriormente, não se restringe à zona erógena.
Todo o meu ser vibrava em contentamento, suavemente e em profusão, segui deixando-me a correnteza do rio me conduzir. Logo, ela apareceu, vestida de branco, à margem do rio que era um prado verdejante que acabava quando o rio começava. Ela estava muito satisfeita da vida, algo que lhe dizia que esse era o seu caminhar.
Quando ela surgiu em direção paralela onde me encontrava na correnteza do rio, disse-lhe: vamos nos encontrar na cidade e era para lá que ela seguia. Havia um sorriso em seu rosto como a identificar o amor de sua vida, aquele amor acalentado em seus sonhos de primavera.
Como habitamos em cidades diferentes, ela tem a vida centrada no trabalho e na educação da filha que mora com ela em cidade do interior mineiro. Seus planos são os mesmos que ela vive no momento, pois pensar diferente irá modificar esses planos que, no momento, são inalteráveis.
Na realidade que carreia da parte física e a transmuta para a beleza imperecível, ela também tinha despertado a libido ao caminhar paralelamente no mesmo caminho em que estávamos percorrendo, eu, na água, e ela em terra firme.
A água era o meu mundo de beleza, a transparência do rio, descendo das cabeceiras em direção de mil searas, era a transparência do meu viver, seguindo a correnteza em mil oportunidades de viver feliz, no entanto eu estava optando por uma só, seguindo o modelo familiar do Ocidente. No Oriente, seria diferente como também em Vênus quintessenciada, onde todos namoram todos, o amor já não está mais confinado ao dualismo humano.
A libido é o despertar de energias tanto do corpo físico como daquelas que nascem dentro de nosso ser profundo que é a mesma energia que a libido faz despertar nesse corpo. Quando isto acontece eliminam-se todas as possibilidades de surgir distúrbios mentais.
No sonho seguinte, na noite seguinte, estava eu na orla de uma bacia geográfica de grandes proporções de tamanho, era um mar de águas que contemplei admirando-o a beleza.
Vou atravessar esse mar, não vou nadando, é mais fácil voar, como sempre faço, e o fiz levantando voo a poucos metros da superfície da água. Era a libido que eu manifestava voando, com confiança e leveza. A velocidade eu a determinava, não era a velocidade de aeronave que é muito lenta, poderia atravessar o mar em questão de fração de segundos ou demorar um pouco mais contemplando a intimidade das águas.
É tão bom contemplar a intimidade das águas, onde lá me sinto em plenitude como também a intimidade das mulheres que se conecta com o meu mundo de sonhos realizados. Não importa se é aqui ou em Vênus, na verdade a libido existe.

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