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sábado, 14 de setembro de 2013

CHAMANDO O SILÊNCIO

Mais uma vez ouvindo Zé Ramalho, o amor está presente na música Chamando o Silêncio que diz “somos todos a música da estrela à semelhança e a própria natureza”, lembrando-nos Spinoza: o Universo é feito de uma só substância e na síntese de Einstein: tudo é energia.
O convite da música é para chamar o silêncio “que é pra ninguém perceber que somos milhões”, realmente todos os casais, todas as famílias que se amam, são milhões, a começar com o nosso idílio de amor com a mulher que nos acolhe nos braços, começando a nos conhecer.
A egrégora que se forma de todos os casais dos namorados enamorando-se em momentos de enlevo onde os impulsos carnais são transmutados na vibração sutil que os acolhe no coração, a mulher toca-nos e nos conduz ao silêncio que nos permite ouvir mais uma vez que somos milhões. Não há viuvez, pois os amores do passado estão nessa alquimia da transformação que se configura em toda a transição planetária.
O luto dilui-se como engramas que o passado absorveu nessa alquimia invisível, a mesma que o mar faz no jogo de ir e vir nas areias que se debruçam na praia. Procurar o ciúme aí é o mesmo que procurar sombras quando a luz chega. É o mistério da própria natureza, a única beleza que existe, aí estamos todos espalhados.
Não há mais separatividade, nem no tempo e nem no espaço, são ideias terrenas que nos afastaram de nós mesmos, estamos na egrégora de luz, no amor dos namorados, que também somos pela escolha do par perfeito, por isso somos milhões, não há solidão, ideia terrena, só existe a luz, somos luz, somos a mesma música de estrela. Somos milhões, somos milhões.
Não semeamos o mesmo jardim, em jornadas diferentes, há flores florindo em outras searas que se unem no mesmo perfume, encantos de mulheres sempre nos emocionaram nessas viagens em que chegamos ao mesmo destino: não mais de amar e sofrer, mas de amar e amar. Mesmo amando sozinhos não estamos mais a sós.
No Jardim das Oliveiras, você acha que Jesus estava sozinho, quando os discípulos dormiam? Essa egrégora do amor de milhões estava com mais intensidade naquele jardim, seres multidimensionais que vieram de outras plagas siderais estão nessa música que cantamos em silêncio.
Cantando a música Chamando o Silêncio há lembrança do passado, esse jeito de não querer chamar outra pessoa em seu lugar, como se o Universo fosse demarcado como propriedade de quem se apodera de momentos de enlevo, justificado pela letra da canção: “o minuto não passa quando ama. É o estranho instinto que me chama”. Podemos ficar sim para sermos mortos enterrando os mortos. Luto que irá fazer o minuto ficar parado.
O chamamento não é para o instinto mas para o amor que não é nosso exclusivo, é do mundo, não há separatividade nas esferas onde ampliamos o pensamento.
Os amores venusianos, na mesma egrégora universal que está se formando na Terra, são de todos, todos namoram todos. A luz é única, nessa luz podemos nos vestir em ideias projetadas das mais belas vestimentas que pensamos realizar. A alimentação também é fluída. Já vimos mulheres de encantadora beleza nessa música que nos acolhe, fazendo ser milhões, milhões. Vamos namorar?

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