Mais uma vez
ouvindo Zé Ramalho, o amor está presente na música Chamando o Silêncio que diz
“somos todos a música da estrela à semelhança e a própria natureza”,
lembrando-nos Spinoza: o Universo é feito de uma só substância e na síntese de
Einstein: tudo é energia.
O convite da
música é para chamar o silêncio “que é pra ninguém perceber que somos milhões”,
realmente todos os casais, todas as famílias que se amam, são milhões, a
começar com o nosso idílio de amor com a mulher que nos acolhe nos braços,
começando a nos conhecer.
A egrégora que
se forma de todos os casais dos namorados enamorando-se em momentos de enlevo
onde os impulsos carnais são transmutados na vibração sutil que os acolhe no
coração, a mulher toca-nos e nos conduz ao silêncio que nos permite ouvir mais
uma vez que somos milhões. Não há viuvez, pois os amores do passado estão nessa
alquimia da transformação que se configura em toda a transição planetária.
O luto
dilui-se como engramas que o passado absorveu nessa alquimia invisível, a mesma
que o mar faz no jogo de ir e vir nas areias que se debruçam na praia. Procurar
o ciúme aí é o mesmo que procurar sombras quando a luz chega. É o mistério da
própria natureza, a única beleza que existe, aí estamos todos espalhados.
Não há mais
separatividade, nem no tempo e nem no espaço, são ideias terrenas que nos
afastaram de nós mesmos, estamos na egrégora de luz, no amor dos namorados, que
também somos pela escolha do par perfeito, por isso somos milhões, não há
solidão, ideia terrena, só existe a luz, somos luz, somos a mesma música de
estrela. Somos milhões, somos milhões.
Não semeamos o
mesmo jardim, em jornadas diferentes, há flores florindo em outras searas que
se unem no mesmo perfume, encantos de mulheres sempre nos emocionaram nessas
viagens em que chegamos ao mesmo destino: não mais de amar e sofrer, mas de
amar e amar. Mesmo amando sozinhos não estamos mais a sós.
No Jardim das
Oliveiras, você acha que Jesus estava sozinho, quando os discípulos dormiam?
Essa egrégora do amor de milhões estava com mais intensidade naquele jardim,
seres multidimensionais que vieram de outras plagas siderais estão nessa música
que cantamos em silêncio.
Cantando a
música Chamando o Silêncio há lembrança do passado, esse jeito de não querer
chamar outra pessoa em seu lugar, como se o Universo fosse demarcado como
propriedade de quem se apodera de momentos de enlevo, justificado pela letra da
canção: “o minuto não passa quando ama. É o estranho instinto que me chama”.
Podemos ficar sim para sermos mortos enterrando os mortos. Luto que irá fazer o
minuto ficar parado.
O chamamento
não é para o instinto mas para o amor que não é nosso exclusivo, é do mundo,
não há separatividade nas esferas onde ampliamos o pensamento.
Os amores
venusianos, na mesma egrégora universal que está se formando na Terra, são de
todos, todos namoram todos. A luz é única, nessa luz podemos nos vestir em
ideias projetadas das mais belas vestimentas que pensamos realizar. A
alimentação também é fluída. Já vimos mulheres de encantadora beleza nessa
música que nos acolhe, fazendo ser milhões, milhões. Vamos namorar?
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