Páginas

terça-feira, 24 de setembro de 2013

O MEU PAÍS

A música O Meu País, na voz de Zé Ramalho, é o retrato do Brasil.
Não devemos dar peso e referência a situações inadequadas, pois aquilo que valorizamos passa a ser verdade. É neste perfil que os manipuladores de massa humana trabalham.
Vale assinalar a citação: "A lei da mente é implacável. O que você pensa, você cria; o que você sente, você atrai; o que você acredita, torna-se realidade." [BUDA].
Há um desfilar de situações, no Brasil, em que presenciamos, diariamente, uma realidade pungente revelada pelo rádio, televisão e internet que inclui as redes sociais: blog, facebook e twitter.
São sombras de um tempo nublado, de ar rarefeito, onde a brisa refrescante é algo que sabemos que poderá vir a qualquer hora, assim como houve, em junho/2013, o clamor das ruas em protestos em São Paulo e em diversas capitais brasileiras nas quais os políticos não puderam participar: ninguém poderia representar ninguém nessas situações.
Os humildes não são ouvidos, a aldeia maracanã existe, só que a aldeia está abandonada e os estádios com a assistência garantida. O canto diz que há “uma elite sem deus é quem domina”, ora, no dualismo humano, quem criou deus, criou o diabo. É a polaridade que se cruza, pois quando se fala em paz há um mecanismo atrás precavendo-se contra a guerra. A segurança é a arma ostentada. Alguém pode imaginar um exército, uma polícia sem armamento? Impossível.
Temos saudades do Brasil quando era brejeiro, bucólico e importador, de navegação de cabotagem que unia o Norte ao Sul, conhecida entre os passageiros pegar um ita no Norte. Isto aconteceu antes da metade do século XX. A construção da primeira rodovia de integração nacional, a Rodovia Rio-Bahia, foi realizada, nos idos de 1963, pelo presidente João Goulart.
A nossa gente tinha uma identidade, tinha uma música ainda tocada e bem apreciada: o samba, o frevo, o baião e o nacionalismo dos grandes compositores brasileiros em música clássica, conhecida em músicas de concerto, destacamos o pioneirismo de Alberto Nepomuceno e Villa-Lobos.
A vulgaridade ganhou espaços com o pornofonês, isto dificulta a comunicação com as mulheres que são recatadas e não se acostumam com esse hábito que não é nosso em nenhum ponto de origem. O romantismo faz parte de nossa cultura, é a roupagem que engalaneia esses encantos que as mulheres têm e possuem e passam a distribuir, com glamour e com simplicidade, até mesmo, ao mesmo tempo.
Uma apreciação que não adentramos porque envolve assuntos sutis que não nos cabe fazer reportagem, é do conhecimento popular, é o noticiário do dia-a-dia que recebemos dos meios de comunicação. O refrão confirma: “pode ser o país de quem quiser, mas não é, com certeza, o meu país”.
A música fala de “um país que ainda morre de maleita”, isto comprova o aumento dos casos de doença depressão em que o atraso geral da medicina é notório, se observarmos as palavras do psiquiatra e escritor Jorge Andrea que disse que a medicina resolve apenas uns 35% dos casos, os mais simples e não os complicados, de pacientes de depressão.
A letra da canção diz ainda que os humildes não têm vez nem voz no país do faz-de-conta. É por isso que lembramos aos leitores do facebook e do nosso blog que a profecia projetada pela luz crística ainda vai ser cumprida: “os humildes herdarão a Terra” e nas anotações que vêm do Ganges: “quando o período das trevas for embora, a Terra será governada pelos brâmanes”.
Isto ocorrerá daqui a alguns séculos, quando será implantado definitivamente no planeta Terra a Era Dourada ou a Era de Aquarius, mas já existe uma preparação para que isto aconteça, inclusive o alerta da música O Meu País, interpretada pelo cantador paraibano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário