A música O Meu
País, na voz de Zé Ramalho, é o retrato do Brasil.
Não devemos
dar peso e referência a situações inadequadas, pois aquilo que valorizamos
passa a ser verdade. É neste perfil que os manipuladores de massa humana
trabalham.
Vale assinalar
a citação: "A lei da mente é implacável. O que você pensa, você cria; o
que você sente, você atrai; o que você acredita, torna-se realidade."
[BUDA].
Há um desfilar
de situações, no Brasil, em que presenciamos, diariamente, uma realidade
pungente revelada pelo rádio, televisão e internet que inclui as redes sociais:
blog, facebook e twitter.
São sombras de
um tempo nublado, de ar rarefeito, onde a brisa refrescante é algo que sabemos
que poderá vir a qualquer hora, assim como houve, em junho/2013, o clamor das
ruas em protestos em São Paulo e em diversas capitais brasileiras nas quais os
políticos não puderam participar: ninguém poderia representar ninguém nessas
situações.
Os humildes
não são ouvidos, a aldeia maracanã existe, só que a aldeia está abandonada e os
estádios com a assistência garantida. O canto diz que há “uma elite sem deus é
quem domina”, ora, no dualismo humano, quem criou deus, criou o diabo. É a
polaridade que se cruza, pois quando se fala em paz há um mecanismo atrás
precavendo-se contra a guerra. A segurança é a arma ostentada. Alguém pode
imaginar um exército, uma polícia sem armamento? Impossível.
Temos saudades
do Brasil quando era brejeiro, bucólico e importador, de navegação de cabotagem
que unia o Norte ao Sul, conhecida entre os passageiros pegar um ita no Norte.
Isto aconteceu antes da metade do século XX. A construção da primeira rodovia
de integração nacional, a Rodovia Rio-Bahia, foi realizada, nos idos de 1963,
pelo presidente João Goulart.
A nossa gente
tinha uma identidade, tinha uma música ainda tocada e bem apreciada: o samba, o
frevo, o baião e o nacionalismo dos grandes compositores brasileiros em música
clássica, conhecida em músicas de concerto, destacamos o pioneirismo de Alberto
Nepomuceno e Villa-Lobos.
A vulgaridade
ganhou espaços com o pornofonês, isto dificulta a comunicação com as mulheres
que são recatadas e não se acostumam com esse hábito que não é nosso em nenhum
ponto de origem. O romantismo faz parte de nossa cultura, é a roupagem que
engalaneia esses encantos que as mulheres têm e possuem e passam a distribuir,
com glamour e com simplicidade, até mesmo, ao mesmo tempo.
Uma apreciação
que não adentramos porque envolve assuntos sutis que não nos cabe fazer
reportagem, é do conhecimento popular, é o noticiário do dia-a-dia que
recebemos dos meios de comunicação. O refrão confirma: “pode ser o país de quem
quiser, mas não é, com certeza, o meu país”.
A música fala
de “um país que ainda morre de maleita”, isto comprova o aumento dos casos de
doença depressão em que o atraso geral da medicina é notório, se observarmos as
palavras do psiquiatra e escritor Jorge Andrea que disse que a medicina resolve
apenas uns 35% dos casos, os mais simples e não os complicados, de pacientes de
depressão.
A letra da
canção diz ainda que os humildes não têm vez nem voz no país do faz-de-conta. É
por isso que lembramos aos leitores do facebook e do nosso blog que a profecia
projetada pela luz crística ainda vai ser cumprida: “os humildes herdarão a
Terra” e nas anotações que vêm do Ganges: “quando o período das trevas for
embora, a Terra será governada pelos brâmanes”.
Isto ocorrerá
daqui a alguns séculos, quando será implantado definitivamente no planeta Terra
a Era Dourada ou a Era de Aquarius, mas já existe uma preparação para que isto
aconteça, inclusive o alerta da música O Meu País, interpretada pelo cantador
paraibano.
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