No momento
histórico em que o Supremo Tribunal Federal decidiu aceitar, em 18/9/2013, os
embargos infringentes, recursos que irão possibilitar um novo julgamento no
processo do mensalão, fazendo ferver todas as redes sociais da internet, a
música Lembranças do Primeiro, de Zé Ramalho, está na onda.
Revelando que,
muitas vezes, há injustiça no caminho, a música cita o poeta Carlos Drummond de
Andrade e ressalta deixar a pedra no meio do caminho e enfatiza: “não a
remova!”.
Como a perda é
sinal que possibilita o encadeamento da depressão, não devemos dar peso e
referência aos engramas do passado, mas como podemos ouvir a música no Youtube,
a perda da virgindade está associada a “doces quimeras de rapaz, de moça
donzela ou solteira, queira ou não queira”.
O remorso
ativa a depressão, pois é acionado em impulsiva manifestação repetitiva,
pensamentos desses engramas que não podemos lembrar e sim esquecer. O sono faz
esquecer.
Aquilo que se
perdeu, aquilo que se foi, não importa mais lembrar. Mesmo assim, as lembranças
vêm à mente, e é gritante na canção: “na beira da idade, o silêncio e a turba
quer a verdade”.
Sempre estamos
a dizer que não devemos criticar nada e não devemos criticar ninguém, apenas
observar, em silêncio, só para nós e desviar a atenção, pois havia uma pedra no
meio do caminho, a mesma que Drummond observou.
O perdão é uma
fórmula mágica que liberta o prisioneiro do confinamento em que estava preso,
tanto por deliberação própria quanto a dos comparsas do mesmo comportamento. É
um alívio que nenhum remédio é capaz de substituí-lo. Não nos referimos a
drogas lícitas e nem a drogas ilícitas que apenas fazem desgastar o corpo
físico.
A dependência
química é algo pernicioso que deve ser abolido e não será com o uso prolongado
dessas drogas que o eliminará. O tratamento psiquiátrico deve dar preferência à
terapia e não à medicação que entorpece e aniquila. Sabemos que há a pressão da
indústria farmacêutica que visa lucros sobre lucros e no índice bastante
elevado que comentamos na crônica MEDICAÇÕES – 28 de julho de 2013.
Quem nos
acompanhar no blog Fernando Pinheiro, escritor, irá sentir-se envolvido com as
vibrações suaves onde o pensar passa a ser um fluxo de equilíbrio e bem-estar,
assim como uma flauta doce tocada ao longe. Há também um elenco de músicas
nesse contexto revelado no post O QUINTO ELEMENTO – 23 de junho de 2012.
O nosso tempo
é precioso, tentemos observar se é para ser útil a quem tem dificuldades em
caminhar ou permanecer ouvindo o passado recrudescido em desencantos que
aniquilam os momentos de nossa vida. Ir em frente é sempre a nossa meta, sem
olhar para trás.
Não analisemos
quem está certo ou quem está errado, pois isto tudo está enquadrado no dualismo
humano, o reino do ego, que analisa, critica e julga, separando sempre.
E nesses
parâmetros estabelecidos pela conduta humana, em todos os segmentos da
sociedade humana há pareceres favoráveis hoje, como também pareceres
desfavoráveis amanhã, e até a contradição do que disseram. É por isso que a
humanidade, criando essa blindagem, não pode ter uma roupagem mais adequada à
consciência planetária unificada.
Os simples e
humildes de coração, apenas com a vibração do coração, serão os únicos capazes
de mudar todo o panorama de pensar neste planeta, pois serão, como revelou a
luz crística, há dois mil anos, os herdeiros da Terra.
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