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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O CELIBATO

O tema Celibato, aqui proposto, diz respeito unicamente ao final de 4 ou mais de 5 ciclos de 7 anos, em que foi envolvida uma relação amorosa que o destino fez colocar um dos parceiros no adeus de mãos frias, literalmente.
A aceitação do destino é a medida ponderável, aceitemos a fluidez da nova situação do estado civil que nos colocou afastado do convívio amoroso que tínhamos durante um longo tempo.
Nessa circunstância em que a vida continua em novos seguimentos não sentimos necessidade de buscar algo pela perda daquilo que foi embora levado por situação inexorável. Não podemos nos arriscar em terrenos que não conhecemos, como se tivéssemos numa floresta sem trilhas e sem indicadores de direção.
Aliás, o nosso íntimo guarda ainda a atmosfera calorosa de um romance que constituiu uma família no desenrolar de acontecimentos em que vimos o semear do sonho acalentado desde a juventude, quando desabrochamos para o amor dos enamorados que teve a última roupagem no amor dos casados.
O celibato é um momento de reflexão importante acerca de nossa realidade existencial que se apresenta agora com um novo enfoque de contínua beleza que temos em viver aquele sonho que permanece conosco, recrudescendo, no nosso dia-a-dia, a vivência do amor.
É uma oportunidade de nos preparar, naturalmente, sem exercícios ou hábitos formais, para estarmos mais afinados com a nossa natureza física que recebe os estímulos da espiritual, pois sabemos que o mundo, em que se encaminha o nosso futuro, não terá essa densidade material que nós estávamos acostumados e sim uma dimensão mais sutil que devemos nos adaptar, a começar pelas energias sexuais.
A Terra está deixando a camada densa para ser mais sutil em toda a sua complexidade, enquanto planeta hospital, onde a maior parte da população é paciente. O caminho da unificação da consciência planetária é a característica maior da transição planetária.
A viuvez, no celibato, não está proibida de sonhar mas existe os limites da idade e o novo momento de realidade que não é o mesmo daquele convívio em que teve um caminho percorrido e diga-se, de passagem, cheio de perfumadas horas de felicidade que não foram poucas, mesmo vivendo no meio de um clima em que a matrix ainda se manifesta com influência a todos os segmentos da atividade humana.
Nessas circunstâncias, as mãos femininas perdem a antiga maciez dos afagos diante do novo quadro de mudanças no relacionamento de casais em que tem agora um novo rumo. Não é o momento de arriscar aventuras, isto é completamente oposto ao que a fluidez da alma exprime com singular destaque.
As mulheres que foram sempre românticas, durante a vida conjugal, não devem perder o romantismo, embora seja em outras facetas, pois a confiança na vida é fator primordial para os encantos, que nelas estão, permaneçam.
O passado, carregado de engramas, deve ser esquecido. A imaginação da possibilidade de reviver momentos, com o amado desse passado, é a ilusão que não pode ser alimentada. Sabemos que tudo que falamos é de conhecimento da maioria daquelas mulheres que vivem agora o estado de celibato, mas existem aquelas que estão caminhando um pouco atrás.
No isolamento há o perigo de se estabelecer a depressão por motivo de perda, de ausência, sempre alimentada por sentimentos que não lhe trazem vigor.
Curtir o celibato em atividades intelectuais, esportivas, mesmo que seja um caminhar ao ar livre, ou ainda com a presença de familiares, amigos e admiradores que enfocam a beleza da vida, é ativar essas energias que estão sublimadas pelo amor.
O celibato pode ser desfeito, em qualquer faixa etária, em condições favoráveis, a partir da puberdade, se houver a ascensão de consciência planetária unificada, tanto em quem está em celibato quanto ao parceiro ou parceira que já vivencia essa consciência.
Esta ascensão, como temos falado anteriormente, é conseguida mediante a vivência em 4 pilares: simplicidade, humildade, transparência e alegria.
No entanto, sair da matrix, esse imenso aglomerado de 5 bilhões de habitantes que discrimina, critica, julga e separa, não é fácil. Os simples e humildes de coração, que herdarão a Terra, no conceito de transcendência, já somam 2 bilhões do total de 7 bilhões de habitantes do planeta.
Somente o amor nos dá essa compreensão.

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