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sábado, 20 de agosto de 2016

PÉGASO (LIV)


Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 3 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Estava perto de uma árvore onde tinha feito uma catarse, essa necessidade em que coloquei para fora os miasmas que tiveram vida que dei ao pensar na turbulência em que o mundo vive. Daí a importância de não criticar nada quanto mais julgar as ocorrências deste mundo em mudança de consciência global. Não era o meu caso, mas o simples fato de curtir, num click da internet, algo que não tinha identificação com o meu mundo interior.
Um batalhão de mulheres, sem uniforme militar, apareceu à minha frente, em desfile sincronizado com a marcha militar que eu não a ouvia, mas pelos gestos femininos estava em harmonia musical. Era a egrégora que tomou conta do Brasil ao ensejo da realização dos Jogos Olímpicos – Rio – 2016.
Dentre as mulheres, numa fração de segundo, escolhi uma para admirá-la. Num átimo, ela percebeu o meu olhar e continuou séria, marchando com passos firmes, dando a  entender que não estava para namoro naquela hora.
A fração de segundo é um termo usado para estabelecer o tempo máximo percorrido na conexão entre dois pólos. Esse record foi batido na teoria do cientista egípcio, ganhador de Prêmio Nobel de Química – 1999 por seu trabalho em capturar imagens ultra-rápidos de reações atômicas.
Ahmed Hassan Zewail (1946/2016), o primeiro egípcio – primeiro árabe – a ganhar o Prêmio Nobel de Química  decifrou um enigma que a ciência buscava entender nas reações químicas desdobradas, passo a passo, em escalas de tempo de milionésimos de um bilionésimo de um segundo, graças ao uso de pulsos de laser ultracurtos. [The Telegraph – 8/8/2016 – Apud LANTERNA DE ZEWAIL – 11 de agosto de 2016 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
É oportuno destacar no assunto os textos contidos na crônica Egrégora – 23 de março de 2016 – blog Fernando Pinheiro, escritor, a seguir transcritos:
A ressonância mórfica, divulgada no nascedouro pelo Dr. Rupert Sheldrake: “o padrão de como agimos e do que somos seres humanos”, é ainda apreciada como hipótese pela ciência. Essa hipótese, assim como a constelação familiar, está no emaranhamento quântico em que tudo se interliga.
Consta-se de extensa bibliografia que há mais de 30 anos os cientistas estavam estudando o comportamento dos animais nas ilhas do Oceano Pacífico e nesse estudo foi observado que uma macaca limpava a batata doce antes de comer. Quando um determinado número de macacos começou a repetir o gesto da macaca, todos os macacos das ilhas vizinhas, sem se conhecerem, começaram a lavar a batata doce.
Os animais, inclusive o homem, estão subordinados a comportamento repetitivo, aprende-se com maior facilidade uma língua estrangeira, repetindo frases que estão sendo estudadas, e se um gatinho olhar outro gatinho comer numa vasilha, o segundo gatinho vai repetir o gesto do primeiro.
O inconsciente coletivo de Carl Gustav Jung, abrigando uma teoria psicológica, já demonstrava que existe um campo em comum onde tudo se aglutina, esse tudo daquela época estava ligado à psique, hoje apreciada numa visão biológica de campos mórficos de Sheldrake.
A ressonância mórfica é revelada no comportamento das torcidas de jogos e nos eventos de show onde o palco comanda as emoções dos espectadores, sem falar no modismo das pessoas que usam piercing e tatuagem, o uso igual das roupas femininas quando a saia sobe acima do joelho.
O efeito Maharishi, nome atribuído a Maharishi Mahesh Yogi (1918/2008), um dos divulgadores nos Estados Unidos, Inglaterra e Países Baixos, da Meditação Transcendental, tem um efeito surpreendente que alcança objetivos reveladores, assim como uma simples oração, como a luz acesa na escuridão, dissipa as trevas.
Em outro cenário do mesmo sonho, eu vi em minha mesa de trabalho um processo de empresa referente à operação de câmbio do Banco do Brasil, conduzida por mim, desde a parte escrita no papel e datilografada, com assinatura do gerente que a aprovou integralmente, sem nenhuma modificação.
Na imensa sala, onde havia apenas uma mesa, a ocupada por mim, eu disse isso aos colegas que estavam em pé em minha frente, eles responderam, com sorriso: “É, o Piauí tem pessoas notáveis”, estavam se referindo à terra natal do gerente, depois superintendente da Carteira de Câmbio – Direção Geral – Banco do Brasil que assinou o parecer, encaminhado ao Diretor, já de volta com aprovação.
E tinha mais, um bilhete dizendo: “se precisar de alguém, eu mandarei para lhe ajudar.” Era o cuidado e o zelo que ele tinha na condução dos negócios da empresa. Não havia necessidade, fiz tudo sozinho, e providenciei a comunicação à Agência, operadora de câmbio, do deferimento do pleito.
Sou imensamente grato a esse ex-superintendente do Banco do Brasil pela palestra “Saga protagonizada por brasileiros fantásticos”, proferida na entidade cultural que presido, e transcrita, com autorização, na obra HISTÓRIA DO BANCO DO BRASIL, de Fernando Pinheiro.
Evocando o pensamento do poeta hindu Tagore, “nada no universo fica incompleto”, estou agradecido ao ilustre parnaibano, que respirou os ares do mundo, pelo reconhecimento do meu trabalho, quando estava na ativa no Banco do Brasil, no campo magnético onde os pensamentos percorrem distâncias em busca da beleza.

www.fernandopinheirobb.com.br  

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