Ao dar
prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 3 primeiros parágrafos,
constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo
astral:
A ideia ideoplástica é a
matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O
pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção
do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do
espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo
com o comando recebido.
O pensamento plasma a beleza como
também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias
que a degeneram.
Estava perto de uma árvore onde tinha
feito uma catarse, essa necessidade em que coloquei para fora os miasmas que
tiveram vida que dei ao pensar na turbulência em que o mundo vive. Daí a
importância de não criticar nada quanto mais julgar as ocorrências deste mundo
em mudança de consciência global. Não era o meu caso, mas o simples fato de
curtir, num click da internet, algo que não tinha identificação com o meu mundo
interior.
Um batalhão de mulheres, sem uniforme
militar, apareceu à minha frente, em desfile sincronizado com a marcha militar
que eu não a ouvia, mas pelos gestos femininos estava em harmonia musical. Era
a egrégora que tomou conta do Brasil ao ensejo da realização dos Jogos
Olímpicos – Rio – 2016.
Dentre as mulheres, numa fração de
segundo, escolhi uma para admirá-la. Num átimo, ela percebeu o meu olhar e
continuou séria, marchando com passos firmes, dando a entender que não estava para namoro naquela
hora.
A fração de segundo é um termo usado
para estabelecer o tempo máximo percorrido na conexão entre dois pólos. Esse
record foi batido na teoria do cientista egípcio, ganhador de Prêmio Nobel de
Química – 1999 por seu trabalho em capturar imagens ultra-rápidos de reações
atômicas.
Ahmed Hassan Zewail (1946/2016), o
primeiro egípcio – primeiro árabe – a ganhar o Prêmio Nobel de Química decifrou um enigma que a ciência buscava
entender nas reações químicas desdobradas, passo a passo, em escalas de tempo
de milionésimos de um bilionésimo de um segundo, graças ao uso de pulsos de
laser ultracurtos. [The Telegraph – 8/8/2016 – Apud LANTERNA DE ZEWAIL – 11 de
agosto de 2016 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
É oportuno destacar no assunto os
textos contidos na crônica Egrégora – 23 de março de 2016 – blog Fernando
Pinheiro, escritor, a seguir transcritos:
A ressonância mórfica, divulgada no
nascedouro pelo Dr. Rupert Sheldrake: “o padrão de como agimos e do que somos seres
humanos”, é ainda apreciada como hipótese pela ciência. Essa hipótese, assim
como a constelação familiar, está no emaranhamento quântico em que tudo se
interliga.
Consta-se de extensa bibliografia que
há mais de 30 anos os cientistas estavam estudando o comportamento dos animais
nas ilhas do Oceano Pacífico e nesse estudo foi observado que uma macaca
limpava a batata doce antes de comer. Quando um determinado número de macacos
começou a repetir o gesto da macaca, todos os macacos das ilhas vizinhas, sem
se conhecerem, começaram a lavar a batata doce.
Os animais, inclusive o homem, estão
subordinados a comportamento repetitivo, aprende-se com maior facilidade uma
língua estrangeira, repetindo frases que estão sendo estudadas, e se um gatinho
olhar outro gatinho comer numa vasilha, o segundo gatinho vai repetir o gesto
do primeiro.
O inconsciente coletivo de Carl
Gustav Jung, abrigando uma teoria psicológica, já demonstrava que existe um
campo em comum onde tudo se aglutina, esse tudo daquela época estava ligado à
psique, hoje apreciada numa visão biológica de campos mórficos de Sheldrake.
A ressonância mórfica é revelada no
comportamento das torcidas de jogos e nos eventos de show onde o palco comanda
as emoções dos espectadores, sem falar no modismo das pessoas que usam piercing
e tatuagem, o uso igual das roupas femininas quando a saia sobe acima do
joelho.
O efeito Maharishi, nome atribuído a
Maharishi Mahesh Yogi (1918/2008), um dos divulgadores nos Estados Unidos,
Inglaterra e Países Baixos, da Meditação Transcendental, tem um efeito
surpreendente que alcança objetivos reveladores, assim como uma simples oração,
como a luz acesa na escuridão, dissipa as trevas.
Em outro cenário do mesmo sonho, eu
vi em minha mesa de trabalho um processo de empresa referente à operação de
câmbio do Banco do Brasil, conduzida por mim, desde a parte escrita no papel e
datilografada, com assinatura do gerente que a aprovou integralmente, sem
nenhuma modificação.
Na imensa sala, onde havia apenas uma
mesa, a ocupada por mim, eu disse isso aos colegas que estavam em pé em minha
frente, eles responderam, com sorriso: “É, o Piauí tem pessoas notáveis”,
estavam se referindo à terra natal do gerente, depois superintendente da
Carteira de Câmbio – Direção Geral – Banco do Brasil que assinou o parecer,
encaminhado ao Diretor, já de volta com aprovação.
E tinha mais, um bilhete dizendo: “se
precisar de alguém, eu mandarei para lhe ajudar.” Era o cuidado e o zelo que
ele tinha na condução dos negócios da empresa. Não havia necessidade, fiz tudo
sozinho, e providenciei a comunicação à Agência, operadora de câmbio, do
deferimento do pleito.
Sou imensamente grato a esse
ex-superintendente do Banco do Brasil pela palestra “Saga protagonizada por
brasileiros fantásticos”, proferida na entidade cultural que presido, e
transcrita, com autorização, na obra HISTÓRIA DO BANCO DO BRASIL, de Fernando
Pinheiro.
Evocando o pensamento do poeta hindu
Tagore, “nada no universo fica incompleto”, estou agradecido ao ilustre
parnaibano, que respirou os ares do mundo, pelo reconhecimento do meu trabalho,
quando estava na ativa no Banco do Brasil, no campo magnético onde os
pensamentos percorrem distâncias em busca da beleza.
www.fernandopinheirobb.com.br
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