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segunda-feira, 15 de agosto de 2016

VOCÊ VIU, CALE A BOCA


Integrante do acervo do Instituto Moreira Salles a foto do Carnaval no Bonde/RJ – 1954 – Você viu, cale a boca, nome de bloco carnavalesco, passando de bonde pelo centro do Rio de Janeiro, à época a capital da República. As pessoas idosas dizem que, nas décadas de 40 e 50, os bondes enfeitados eram o melhor do carnaval carioca.
A propósito, vale mencionar alguns depoimentos colhidos no facebook: “o bonde do Seu Souza, que fazia a alegria dos moradores da Zona Norte (subúrbios), levava multidões à Avenida Suburbana em quase todo seu percurso, pelo menos do Largo da Abolição até Madureira.” [Armando Bruno – facebook Rio de Janeiro – Memória e Fotos].
“Todos os sábados de carnaval, acordávamos cedo para ver a passagem do bonde do Souza, motorneiro da linha Cascadura que trabalhava cantando, independentemente de ser carnaval.” [Paulo Felipe Filho – facebook Rio de Janeiro – Memória e Fotos].
Acreditamos que uma das causas da retirada dos bondes de circulação do Rio de Janeiro, excetuando-se o bonde do bairro de Santa Tereza, seja a mesma da cidade do Recife que possuía, na década de 1920, a 3ª maior rede de bondes urbanos do Brasil: “Por causa da segunda guerra mundial, a importação ficou mais difícil e os trilhos passaram a ser cobertos pelo asfalto.” [Diário de Pernambuco – Editorial – 14 de agosto de 2016].
É importante não passar adiante o que vemos em todos os lugares onde pessoas estão passando atrocidades no viver. Silenciemos sempre, pois o silêncio é uma forma de não divulgar o que sentimos vir de fora, façamos o inverso de dentro para fora possamos emitir a vibração suscetível de abrandar os corações aflitos. [BRASIL NO CARNAVAL – 17 de janeiro de 2014 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
Os filmes de violência, programas policiais, pornografia passam a ser valorizados na medida em que dermos peso e referência, caindo sempre na área do medo e acionando a rede de neurônios que fabricam cortisol, o hormônio do estresse, que enfraquece o sistema imunológico, surgindo o distúrbio mental. [TÁ COM MEDO DE QUÊ? – 16 de janeiro de 2014 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
Não comentar nada, não criticar nada e nem criticar ninguém é ponto inicial em qualquer conjuntura difícil. Não ligar a televisão quando o noticiário é sobre violência. Então, por que falamos? Falamos porque acreditamos em nosso ser profundo que se liga com a fonte, particularidade comum a todos os seres humanos, pois as ocorrências acima mencionadas não existiriam se houvesse o conhecimento. [LAGOA PROFUNDA (II) – 10 de dezembro de 2014 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
Quanta bagagem de detritos mentais foi acumulada ao longo da vida em hábitos que continham a antimatéria (medo, desamor, saudades aflitivas de amores que partiram, sentimentos de culpa que engendram comportamentos depressivos e outros lixos mentais), tudo isso fervilhando em pensamentos, por ser energia, causando circuitos que destroem neurônios! Em consequencia, o sistema imunológico é afetado e a doença se instala de vez [DEMÊNCIA PRECOCE – 07 de setembro de 2014 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
Temos abordado o tema da transição planetária em várias oportunidades e sempre alertamos as pessoas amigas não comentar nem criticar nada e não criticar ninguém, mesmo que a mídia dê espaços a assuntos relevantes de interesse coletivo. O silêncio e a meditação de nossos passos é o que deve prevalecer. [VENTOS DO AMANHECER – 11 de abril de 2016].
Os noticiários dos jornais e da televisão são instrumentos que espalham o medo quando a referência é morte, assalto, escândalos na política e no governo, confronto de população com a polícia e outros desaires que não é bom comentar, pois estamos em outra alternativa do viver onde sentimos a felicidade. [AVE DE RAPINA – 20 de fevereiro de 2014 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
O não agir do taoísmo não é a ausência da ação, pois Gandhi libertou a Índia do jugo inglês com uma revolução pacífica. Compreender o Tao é deixar que a ação tenha o seu curso natural como o rio que corre em direção do mar. Quanto maior pressão para acontecer menos possibilidades de acontecer surgem. No amor também é assim. [COMUNICAÇÃO – 24 de fevereiro de 2014 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
Aproveitando o tema: um minuto de silêncio em homenagem a Patrice Munsel, soprano americana que teve apenas um amor na vida, Robert C. Schuler, o marido dela, numa vivência em comum durante 50 anos, faleceu, em 04 de agosto de 2016, em sua residência no local aprazível em Schroon Lake, N.Y. [The New York Times – 10/08/2016]. 
 
www.fernandopinheirobb.com.br

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