Integrante do acervo do Instituto Moreira Salles a foto do Carnaval no
Bonde/RJ – 1954 – Você viu, cale a boca, nome de bloco carnavalesco, passando
de bonde pelo centro do Rio de Janeiro, à época a capital da República. As
pessoas idosas dizem que, nas décadas de 40 e 50, os bondes enfeitados eram o
melhor do carnaval carioca.
A propósito, vale mencionar alguns depoimentos colhidos no facebook: “o
bonde do Seu Souza, que fazia a alegria dos moradores da Zona Norte
(subúrbios), levava multidões à Avenida Suburbana em quase todo seu percurso,
pelo menos do Largo da Abolição até Madureira.” [Armando Bruno – facebook Rio
de Janeiro – Memória e Fotos].
“Todos os sábados de carnaval, acordávamos cedo para ver a passagem do
bonde do Souza, motorneiro da linha Cascadura que trabalhava cantando,
independentemente de ser carnaval.” [Paulo Felipe Filho – facebook Rio de
Janeiro – Memória e Fotos].
Acreditamos que uma das causas da retirada dos bondes de circulação do
Rio de Janeiro, excetuando-se o bonde do bairro de Santa Tereza, seja a mesma
da cidade do Recife que possuía, na década de 1920, a 3ª maior rede de bondes
urbanos do Brasil: “Por causa da segunda guerra mundial, a importação ficou
mais difícil e os trilhos passaram a ser cobertos pelo asfalto.” [Diário de
Pernambuco – Editorial – 14 de agosto de 2016].
É importante não passar adiante o que vemos em todos os lugares onde
pessoas estão passando atrocidades no viver. Silenciemos sempre, pois o
silêncio é uma forma de não divulgar o que sentimos vir de fora, façamos o
inverso de dentro para fora possamos emitir a vibração suscetível de abrandar
os corações aflitos. [BRASIL NO CARNAVAL – 17 de janeiro de 2014 – blog
Fernando Pinheiro, escritor].
Os filmes de violência, programas policiais, pornografia passam a ser
valorizados na medida em que dermos peso e referência, caindo sempre na área do
medo e acionando a rede de neurônios que fabricam cortisol, o hormônio do
estresse, que enfraquece o sistema imunológico, surgindo o distúrbio mental.
[TÁ COM MEDO DE QUÊ? – 16 de janeiro de 2014 – blog Fernando Pinheiro,
escritor].
Não comentar nada, não criticar nada e nem criticar ninguém é ponto
inicial em qualquer conjuntura difícil. Não ligar a televisão quando o
noticiário é sobre violência. Então, por que falamos? Falamos porque
acreditamos em nosso ser profundo que se liga com a fonte, particularidade
comum a todos os seres humanos, pois as ocorrências acima mencionadas não
existiriam se houvesse o conhecimento. [LAGOA PROFUNDA (II) – 10 de dezembro de
2014 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
Quanta bagagem de detritos mentais foi acumulada ao longo da vida em
hábitos que continham a antimatéria (medo, desamor, saudades aflitivas de
amores que partiram, sentimentos de culpa que engendram comportamentos
depressivos e outros lixos mentais), tudo isso fervilhando em pensamentos, por
ser energia, causando circuitos que destroem neurônios! Em consequencia, o
sistema imunológico é afetado e a doença se instala de vez [DEMÊNCIA PRECOCE –
07 de setembro de 2014 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
Temos abordado o tema da transição planetária em várias oportunidades e
sempre alertamos as pessoas amigas não comentar nem criticar nada e não
criticar ninguém, mesmo que a mídia dê espaços a assuntos relevantes de
interesse coletivo. O silêncio e a meditação de nossos passos é o que deve
prevalecer. [VENTOS DO AMANHECER – 11 de abril de 2016].
Os noticiários dos jornais e da televisão são instrumentos que espalham o
medo quando a referência é morte, assalto, escândalos na política e no governo,
confronto de população com a polícia e outros desaires que não é bom comentar,
pois estamos em outra alternativa do viver onde sentimos a felicidade. [AVE DE
RAPINA – 20 de fevereiro de 2014 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
O não agir do taoísmo não é a ausência da ação, pois Gandhi libertou a
Índia do jugo inglês com uma revolução pacífica. Compreender o Tao é deixar que
a ação tenha o seu curso natural como o rio que corre em direção do mar. Quanto
maior pressão para acontecer menos possibilidades de acontecer surgem. No amor
também é assim. [COMUNICAÇÃO – 24 de fevereiro de 2014 – blog Fernando
Pinheiro, escritor].
Aproveitando o tema: um minuto de silêncio em homenagem a Patrice Munsel,
soprano americana que teve apenas um amor na vida, Robert C. Schuler, o marido
dela, numa vivência em comum durante 50 anos, faleceu, em 04 de agosto de 2016,
em sua residência no local aprazível em Schroon Lake, N.Y. [The New York Times
– 10/08/2016].
www.fernandopinheirobb.com.br
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