A Bela
Adormecida, de Tchaikovsky, balé em 3 atos, coreografia de Marius Petipa e Ivan
Vsevolojsky, coreografia de Marius Petipa, inspirado no conto de fadas de
Charles Perrault. No Prólogo há o convite do rei Florestan XIV e da rainha
Florencia a todas as fadas para serem madrinhas de batismo da filha Aurora que
acabara de nascer.
Os melhores atributos humanos são apresentados em
forma de presentes oferecidos pelas fadas e, no recinto, surge a intrometida Carabosse, a fada do mal, fazendo
a previsão de que a princesa irá morrer num acidente em que terá os dedos
feridos por um fuso de tricô. Sai em defesa da princesa, a fada Lilás que a
expulsa. Vendo as operárias da Corte tricotando, o rei as proíbe de usar a
ferramenta de trabalho.
Ato nº 1 – A princesa Aurora completa 16
primaveras vividas. No jardim do palácio, os eventos se sucedem: entrada dos
pais de Aurora, valsa das grinaldas, entrada de Aurora, adágio da Rosa, dança
das damas de companhia e do pajens, variação de Aurora, coda (repetição de um
trecho de música antes apresentado), Aurora e o fuso.
Usando armas na cintura, quatro príncipes se
apresentam e dançam com as bailarinas. No auge da festa, entra uma figura
sinistra que dá um ramo de flores à princesa que está dançando. A mãe pressente
o perigo e vai ao encontro dela e, ao chegar perto, a princesa tem os dedos
feridos por um fuso de tricô. Tirando o capuz, Carabosse confirma a previsão, e
diante a plateia atônita, se retira do salão, rindo às gargalhadas.
A princesa Aurora continua dançando, sente-se mal
e é amparada pelos quatro príncipes que a suspendem para o alto, deitada. Mas,
ela não está morta, apenas adormecida, a bela adormecida. A princesa Lilás, no
salão, anuncia que ela será despertada por um beijo de um jovem príncipe.
Ato nº 2 – Mundo de Morfeu – A fada Lilás evoca
uma visão da princesa Aurora e a vê cercada por 20 nereidas, todas dançando.
Quando elas param de dançar, surgir o príncipe, dançando, quando ele acaba de
dançar, as nereidas retomam a dança. No minuto final, volta à cena o príncipe e
a princesa. É a Vision Scene (duração 12:15).
Em viagem astral, numa canoa deslizando em
neblina, com destino ao castelo enfeitiçado, a fada Lilás está acompanhada do
príncipe. A luz do olhar da fada Lilás faz afugentar a feiticeira. Lá pessoas
estão dormindo, ele toca em algumas delas procurando a mulher amada,
encontrando-a, logo em seguida, aproxima-se dela e lhe dá um beijo, fazendo-lhe
despertar.
O mundo de Morfeu é a esfera mitológica grega que
revela a existência do sono, recrudescida, cientificamente, nos dias atuais,
nos laboratórios e no Instituto do Sono, experiência pioneira no Brasil, na
cidade de São Paulo, que fazem exames para demonstrar a qualidade do sono,
sendo que no estado do sono REM (Rapid Eyes Movement/Movimento Rápido de Olhos)
ocorrem os sonhos. [O MUNDO DE MORFEU – 10 de março de 2013 – blog Fernando
Pinheiro, escritor].
Em nossas andanças astrais, narradas na Série
PÉGASO (I a XXXII) há relatos de comovente beleza como também outros em que
vemos a beleza a caminho no decorrer de um tempo em que não podemos medir,
mesmo estando estagnados pelos engramas do passado que esses passageiros
criaram, embaraçando-lhes o caminhar, ou mesmo em total inação. [AMOR SEM
ESCALAS – 29 de dezembro de 2015 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
O mundo subjetivo em que o sonho está mergulhado é
um recurso valioso para avaliar nossas reais necessidades que se defrontam com
a aparência física do que pode ser, tido como real. [PÉGASO (LIII) – 27 de
abril de 2016 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
A princesa Aurora acorda no mundo de Morfeu e no
mundo físico ao mesmo tempo. O príncipe Désiré pede ao rei e a rainha a mão da
princesa. Pedido aceito.
Ato nº 3 – Casamento da princesa com o príncipe.
Danças: Pássaro Azul pas de deux. Fadas de Joias: Diamante, Safira, Ouro e
Prata. Há outras pedras, em outro balé: diamante, safira, rubi e esmeralda. Pas
de deux O Gato de Botas e a Gata Branca, Chapeuzinho Vermelho com Lobo Mau,
Aurora Variation e pas de deux Aurora e Désiré são os pontos altos do terceiro
ato.
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