A lua é fonte de
inspiração de poetas, prosadores e compositores. As serenatas ao luar aí estão
no canto dos seresteiros e cantores líricos da música de todas as nações, em
todos os tempos e em todas as épocas que o passado faz voltar ao presente nesse
ritmo que atualiza os sentimentos humanos em corpos febris.
Revêrie, adágio
de concertos, ária de óperas, réquiem, ave-maria de autores diversos, sinfonias
em que há movimentos acentuados de suavidade e arrebatamento, levam-nos também
a doces encantos com o despertar da libido que não se restringe à zona erógena.
A suavidade que
se derrama sutilmente da lua chega-nos em momentos de deleite que nos estimula
a apreciar a vida em aspectos que a engrandecem. Onde dormimos, em noites de
lua cheia, a claridade vem perpassada entre árvores que fazem balançar folhas
em brisas suaves.
Em viagem
cíclica, o planeta Mercúrio, o mais próximo do sistema solar, foi objeto de
estudo, em 07 de novembro de 1677, do astrônomo Edmond Halley que percebeu que
a medição da distância entre a Terra e o Sol pode ser verificada nesse
alinhamento, assim como pelo trânsito do planeta Vênus, o 2º mais próximo do
Sol. Em 09 de maio de 2016, a configuração dos astros revelou o trânsito do
planeta Mercúrio numa distância mais próxima entre a Terra e o Sol.
Na crônica
VÊNUS, post de 03 de março de 2016, do blog Fernando Pinheiro, escritor,
mencionamos em 3 parágrafos as dificuldades de aterrissagem no planeta
venusiano:
Devido à alta temperatura que ultrapassa 470ºC, Vênus é o
2º planeta mais próximo do Sol. Nenhuma sonda consegui, por muito tempo,
resistir à tamanha temperatura, sempre terminam destruídas. Em 1º de março de
2016 completou ½ século da 1ª aterrissagem em outro planeta fora da Terra pela
sonda soviética Venera 3, mas devido à falha técnica não houve informação sobre
a superfície de Vênus.
Mesmo nessa situação desfavorável de chegar à superfície
de Vênus, em 1982, as sondas russas Venera 13 e 14 conseguiram transmitir as
primeiras imagens venusianas envolvidas numa atmosfera de dióxido de carbono:
“uma paisagem desolada cinzenta e marrom formada por rochas de basalto” [El
País – 01 de março de 2016].
Atualmente, a única sonda que está em órbita de Vênus é a
Akatsuki, de nacionalidade japonesa, lançada em maio de 2010, planejada para
orbitar numa distância de 300km e 80.000km, devido à temperatura de 462ºC [O
Globo – 08/12/2015].
Se em Vênus a temperatura ultrapassa a 470ºC, em
Mercúrio, por estar mais próximo do Sol, a temperatura é muito mais superior,
sendo que exclui qualquer possibilidade de uma aeronave terrestre chegar até em
sua superfície.
Devido à elevada temperatura que destruiu sondas russas, como
é possível a vida inteligente em Vênus, é o que naturalmente podem perguntar os
eleitores. Realmente, é impossível o ser humano neste corpo físico chegar até
lá, mas em corpos sutis pode viver em Vênus, ou mesmo em outros planetas.
[VÊNUS – 3 de março de 2016].
Assuntos da lua (visão poética) e dos planetas são
objetos de nossa observação, conforme publicados em crônicas, sendo que o nosso
carro-chefe é a transição planetária. Vale mencionar:
A dança
da lua – 01/12/2013, A transição planetária – 21/11/2012, Amores venusianos –
13/09/2013, Anel de Einstein – 08/04/2015, Astronomia – 18/01/2014, Descobrindo
mundos – 15/03/2015, Descobrindo mundos (II) – 25/02/2016, Fly me to the moon – 13/10/2013, Lua branca –
30/07/2012, Lua de sangue – 15/04/2014, Lua ensolarada – 28/06/2012, No mundo
da lua – 01/01/2014, O alinhamento das Plêiades, Sol e Lua – 03/12/2012, O
exoplaneta magenta – 07/08/2013, O nosso mundo – 03/03/2013, O planeta Vênus –
02/12/2012, O quinto elemento – 23/06/2012, Ocultação de Vênus – 09/09/2013,
Ondas gravitacionais – 30/11/2013, Quadrante T – 14/11/2013.
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