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quarta-feira, 18 de maio de 2016

PORNOGRAFIA


Prestigiando o Festival de Cannes – 2016, a atriz Susan Sarandon, em plena forma de beleza, acompanhada de Naomi Watts, disse que, quando estiver aos 80 anos, irá produzir filmes eróticos na versão feminina [The Telegraph]. Isto deu a entender o que existe, no mercado pornográfico, é uma versão machista do sexo.

O que a pessoa pensa denota o tipo de companhia que tem  ao redor. Aquele que tem o hábito de ver filmes pornô, pensar em mulheres mundanas, certamente estará acompanhado de almas errantes que lhe sugarão suas forças, vampirizando-o. Essas emanações psíquicas o fazem ficar doente, não dorme direito, com insônia e com pesadelos horríveis. [ALÉM DA LOUCURA – 03 de novembro de 2015 – blog Fernando Pinheiro, escritor].

No clima em que o cinema revelou pornografia velada em cenas do filme Eyes Wide Shut, dirigido por Stanley Kubrick nos idos de 1999, tendo como elenco Tom Cruise (Bill Harford) e Nicole Kidman (Alice Harford), à época marido e mulher no filme e na vida real, transcrevemos textos de crônicas pertinentes: 
Bill vai à mansão onde está o pianista tocando, diz na recepção a senha exigida e assiste a uma cerimônia secreta que aparecem pessoas mascaradas e um grupo de mulheres usando apenas uma calcinha, abordando os homens, seduzindo-os. Esse ritual faz-nos lembrar os babilônios evocando a deusa Ishtar que promovia, entre eles, saúde e fecundidade.
Uma das mulheres se aproxima de Bill e lhe diz para sair dali o quanto antes, enquanto há tempo. Ele não sai e anda nos corredores investigando o que se passa. É descoberto, como estranho do grupo, e quando é obrigado a tirar a máscara e a roupa, a mulher pede ao grupo libertá-lo, assumindo ela a culpa dele. Bill é libertado e volta à sua casa onde a esposa estava dormindo na cama.
Ela tivera um sonho, uma viagem astral ou expansão da consciência, acompanhando o marido em aventuras amorosas. Ela mesma teve uma aventura, seduzida para fazer amor com quem não queria.
No outro dia, depois que Bill devolveu a roupa de aluguel, volta à residência e encontra a máscara que ele usou, naquela mansão de ritual babilônico, em cima do travesseiro, ao lado da esposa que dormia. Ele chorou arrependido nos ombros dela. (...)
Enquanto o ser humano não tiver aflorado a transparência que está em seu ser profundo, viverá sempre mergulhado nos mistérios. Isto o levará a caminhadas por lugares onde pode lhe trazer complicações, como aconteceu com o personagem Bill, vivido pelo ator Tom Cruise.
A esposa de Bill, na mesma situação, seguiu as pegadas dele, não em estado de vigília, mas em sonho onde esteve em lugar estranho que ela não identificou na vida real. Seduzida pelo clima de aventura, ela deixou-se também ser envolvida e se arrependeu de ter feito amor com um estranho. Em ambos, lágrimas rolaram. O amor de ambos suplantou tudo. [DE OLHOS BEM FECHADOS – 10 de outubro de 2015]
A maioria das pessoas nem sabem que há seus simpatizantes “mortos” ou vampiros, encostados em cima delas por onde elas vão, nesses lugares onde precisam se alimentar com as emanações do álcool e com as energias que estão situadas na zona erógena de cada uma delas. Assim, essas mulheres não conseguem mais gozar porque o gozo é do morto que não está morto, vivendo em sofrimento do outro lado da matrix. [GINECEU – 15 de março de 2014 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
Para não perder essa fonte de abastecimento, o vampiro invisível, a maioria de forma ovoide, fica incrustado na região perineal da mulher, onde pode sugar as energias do coito. Se ele estiver em melhores condições no mundo astral inferior, deixa um chip onde esteve e recebe pela ressonância magnética todas as atividades sexuais da mulher. [GINECEU – 15 de março de 2014 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
No mundo em que a beleza se revela em cores e nuances, no plano astral, as mulheres se apresentam bem vestidas denotando uma sensualidade que não está mais ligada à morbidez que os pensamentos lascivos produzem. Os decotes de vestidos emoldurados por pensamentos sublimes não dá lugar à languidez mórbida que, comumente, são apreciadas as mulheres em desfile erótico.
A própria indústria pornográfica acompanha o mercado que se modifica à proporção em que as pessoas não desejam ver mais cenas deprimentes onde o sexo é explícito. Aliás, essa indústria está abolindo o costume de aparecer as zonas erógenas dos parceiros envolvidos.
O corpo da mulher é muito bonito e sedutor e, em hipótese alguma, pode ser usado para denegrir a imagem sublime que temos do amor, mesmo material, onde o corpo se manifesta em enlevos sublimes.
Acreditamos ser esta a visão feminina da atriz Susan Sarandon em que usa sempre vestidos com decote que mostra seus dotes artísticos, na aparição em público, linda, sempre linda, destaque tanto na tela como em festivais de cinema.
O jornal The Telegraph – 18/05/2016 abre a manchete: “Susan Sarandon quer mudar a indústria pornográfica”, ela declarou: “a maioria da pornografia é brutal e não parece agradável do ponto de vista feminino”. A atriz tem 69 anos de idade, ainda falta uma década para os planos dela entrar em ação, até lá muitas águas vão rolar debaixo da ponte.  

www.fernandopinheirobb.com.br

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