Prestigiando o Festival de Cannes – 2016, a atriz Susan Sarandon, em plena forma de beleza, acompanhada de Naomi Watts, disse que, quando estiver aos 80 anos, irá produzir filmes eróticos na versão feminina [The Telegraph]. Isto deu a entender o que existe, no mercado pornográfico, é uma versão machista do sexo.
O que a pessoa pensa denota o tipo de companhia que tem ao redor. Aquele que tem o hábito de ver filmes pornô, pensar em mulheres mundanas, certamente estará acompanhado de almas errantes que lhe sugarão suas forças, vampirizando-o. Essas emanações psíquicas o fazem ficar doente, não dorme direito, com insônia e com pesadelos horríveis. [ALÉM DA LOUCURA – 03 de novembro de 2015 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
No clima em que o cinema revelou pornografia velada em
cenas do filme Eyes Wide Shut, dirigido por Stanley Kubrick nos idos de
1999, tendo como elenco Tom Cruise (Bill Harford) e Nicole Kidman (Alice
Harford), à época marido e mulher no filme e na vida real, transcrevemos textos
de crônicas pertinentes:
Bill vai à mansão onde está o pianista
tocando, diz na recepção a senha exigida e assiste a uma cerimônia secreta que
aparecem pessoas mascaradas e um grupo de mulheres usando apenas uma calcinha,
abordando os homens, seduzindo-os. Esse ritual faz-nos lembrar os babilônios
evocando a deusa Ishtar que promovia, entre eles, saúde e fecundidade.
Uma das mulheres se aproxima de Bill
e lhe diz para sair dali o quanto antes, enquanto há tempo. Ele não sai e anda
nos corredores investigando o que se passa. É descoberto, como estranho do
grupo, e quando é obrigado a tirar a máscara e a roupa, a mulher pede ao grupo
libertá-lo, assumindo ela a culpa dele. Bill é libertado e volta à sua casa
onde a esposa estava dormindo na cama.
Ela tivera um sonho, uma viagem
astral ou expansão da consciência, acompanhando o marido em aventuras amorosas.
Ela mesma teve uma aventura, seduzida para fazer amor com quem não queria.
No outro dia, depois que Bill
devolveu a roupa de aluguel, volta à residência e encontra a máscara que ele
usou, naquela mansão de ritual babilônico, em cima do travesseiro, ao lado da
esposa que dormia. Ele chorou arrependido nos ombros dela. (...)
Enquanto o ser humano não tiver
aflorado a transparência que está em seu ser profundo, viverá sempre mergulhado
nos mistérios. Isto o levará a caminhadas por lugares onde pode lhe trazer
complicações, como aconteceu com o personagem Bill, vivido pelo ator Tom
Cruise.
A esposa de Bill, na mesma situação,
seguiu as pegadas dele, não em estado de vigília, mas em sonho onde esteve em
lugar estranho que ela não identificou na vida real. Seduzida pelo clima de
aventura, ela deixou-se também ser envolvida e se arrependeu de ter feito amor
com um estranho. Em ambos, lágrimas rolaram. O amor de ambos suplantou tudo.
[DE OLHOS BEM FECHADOS – 10 de outubro de 2015]
A maioria das pessoas nem sabem
que há seus simpatizantes “mortos” ou vampiros, encostados em cima delas por
onde elas vão, nesses lugares onde precisam se alimentar com as emanações do
álcool e com as energias que estão situadas na zona erógena de cada uma delas.
Assim, essas mulheres não conseguem mais gozar porque o gozo é do morto que não
está morto, vivendo em sofrimento do outro lado da matrix. [GINECEU – 15 de
março de 2014 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
Para não perder essa fonte de abastecimento,
o vampiro invisível, a maioria de forma ovoide, fica incrustado na região
perineal da mulher, onde pode sugar as energias do coito. Se ele estiver em
melhores condições no mundo astral inferior, deixa um chip onde esteve e recebe
pela ressonância magnética todas as atividades sexuais da mulher. [GINECEU – 15
de março de 2014 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
No mundo em que a beleza se revela
em cores e nuances, no plano astral, as mulheres se apresentam bem vestidas
denotando uma sensualidade que não está mais ligada à morbidez que os
pensamentos lascivos produzem. Os decotes de vestidos emoldurados por
pensamentos sublimes não dá lugar à languidez mórbida que, comumente, são
apreciadas as mulheres em desfile erótico.
A própria indústria pornográfica
acompanha o mercado que se modifica à proporção em que as pessoas não desejam
ver mais cenas deprimentes onde o sexo é explícito. Aliás, essa indústria está
abolindo o costume de aparecer as zonas erógenas dos parceiros envolvidos.
O corpo da mulher é muito bonito e
sedutor e, em hipótese alguma, pode ser usado para denegrir a imagem sublime
que temos do amor, mesmo material, onde o corpo se manifesta em enlevos
sublimes.
Acreditamos ser esta a visão
feminina da atriz Susan Sarandon em que usa sempre vestidos com decote que
mostra seus dotes artísticos, na aparição em público, linda, sempre linda,
destaque tanto na tela como em festivais de cinema.
O jornal The Telegraph –
18/05/2016 abre a manchete: “Susan Sarandon quer mudar a indústria pornográfica”,
ela declarou: “a maioria da pornografia é brutal e não parece agradável do
ponto de vista feminino”. A atriz tem 69 anos de idade, ainda falta uma década
para os planos dela entrar em ação, até lá muitas águas vão rolar debaixo da
ponte.
www.fernandopinheirobb.com.br
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