Crianças que
vieram ao mundo para modificá-lo, em sua estrutura interna de vivência, são
recebidas pelos pais como algo anormal porque protestam, não aceitam a
realidade densa em que a sociedade humana está mergulhada.
Dentre da
classe média onde têm recursos para ir ao consultório psiquiátrico, pagando a
consulta com dinheiro, pois os planos de saúde nesse ambiente não são
admitidos, os pais procuram o tratamento médico para essas crianças. Sem
duvidar, apenas pela subjetividade, o psiquiatra faz o diagnóstico: Transtorno
de Deficit de Atenção e Hiperatividade.
A medicação
gira em torno de anfetaminas ou metilfenidato, onde está incluída a ritalina
(droga lícita) que é um estimulante, assim como a cocaína (droga ilícita) que
fazem aumentar a concentração de dopamina nas sinapses. O efeito nas crianças a
fazem virar zombie-like (expressão médica).
A ritalina é
consumida indiscriminadamente no Brasil em larga escala, inclusive no mercado
de baladas de jovens, sendo que é o consumo é o maior do mundo, perdendo apenas
para os Estados Unidos.
É oportuno
transcrever cinco parágrafos da crônica MEDICAÇÕES – 28 de julho de 2013,
constante do blog Fernando Pinheiro, escritor:
A influência
de laboratórios farmacêuticos na formação de médicos psiquiatras acarreta
sérios problemas quando já não há mais critérios de avaliação sob a influência
do mercado de expansão, embora controlados por agências reguladoras.
Vale assinalar
os números apresentados pela Gazeta do Povo: R$ 1,85 bilhão arrecadado, nos
idos de 2012, na venda de 42,3 milhões de caixas de medicamentos
antidepressivos. Ressalta a Gazeta que o aumento do número das prescrições de
remédios tem colocado em alerta especialistas e entidades, pois está
evidenciada a hipermedicalização de pacientes.
Acrescenta
ainda a Gazeta do Povo, mencionando a opinião de um psiquiatra:
“Temos que
deixar mais afinado o diagnóstico e propor a medicação só quando o paciente
efetivamente precisar. É preciso, principalmente, conhecer a história da
pessoa, entender como surgiu esse problema, o que ele está sentindo, o que ele
pretende. E essas são questões que somente uma conversa técnica e afetiva vai
esclarecer”, defende o médico psiquiatra Osmar Ratzke.”
As crônicas do
blog Fernando Pinheiro, escritor, retratam a beleza superior à matéria, a
partir da transição planetária que está sendo acompanhada de perto por nós, em
diversas manifestações, naturalmente são abordados os assuntos relativos à
saúde pública.
A nossa
medicação é a prece, confiante em nossa realização, pois isto remove as sombras
que se estabelecem a caminho do corpo físico onde a doença aparece. É um
princípio helênico: mens sans in corpore sano. As paisagens íntimas refletem em
nosso aspecto exterior.”
No Portal da
UNICAMP, a médica pediatra Maria Aparecida Affonso Moysés, professora titular
do Departamento de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas, revela:
“Quem está
sendo medicado são as crianças questionadoras, que não se submetem facilmente
às regras, e aquelas que sonham, têm fantasias, utopias e que ‘viajam’. Com isso,
o que está se abortando? São os questionamentos e as utopias.”
A respeito do
tema, pode ser encontrada no Youtube a palestra de Divaldo Pereira Franco –
Crianças Índigo, em seis módulos de apresentação. Somos gratos ao ilustre
palestrante pela honra que nos concedeu para transcrever textos psicografados
por Amélia Rodrigues (Espírito) que constam da obra JESUS, LUZ DO MUNDO, de
Fernando Pinheiro, disponibilizada ao público pela internet no site.
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