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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

WOUNDA

Com a transmissão da Rede Globo de Televisão - Programa Encontro com Fátima Bernardes – 18 de dezembro de 2013, a chimpanzé Wounda foi devolvida às selvas, onde estava sob tratamento no Centro de Reabilitação de Chimpanzés de Tchimpounga, Congo, África, sob a responsabilidade da famosa primatóloga Jane Goodall e da veterinária Rebeca Atencia.
Segundo a informação da ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais – O maior portal de notícias sobre animais do mundo – 15 de dezembro de 2013 – 17:30h, das 160 órfãs resgatadas por aquele Centro de Reabilitação, Wounda é a 15ª chimpanzé libertada.
Momentos antes de ser devolvida às selvas, Wounda espraiou os olhos ao redor do seu habitat natural, reconhecendo-o e, em seguida, olhou seus cuidadores com imensa gratidão e alegria, fazendo-os chegar mais próximo e deu-lhes um abraço carinhoso.
Os engramas do passado existem até mesmo nos animais silvícolas e são recrudescidos nesses momentos em que a gratidão se revelou além dos seres humanos que ainda estão inseridos naquele reino animal. A ciência atual ainda não conseguiu qualificá-los em outro reino.
As ondas mentais existem não apenas no ser humano mas também em outros reinos materiais e espirituais, pois a mente não está localizada no cérebro, este apenas retransmite o impulso que recebe, mas na própria constituição etérica do ser.
A comunicação verbal do homem é algo primitivo, precisa de articulação da voz e dos gestos que vem sempre acompanhada da irradiação de pensamentos. Nos primatas e nos anjos a comunicação é mais ágil e transparente basta o pensamento que se irradia pelo espaço e nos tempos, dentro desses engramas que são provas irrefutáveis da ação e reação que não é apenas um mecanismo para compreensão da realidade em que vivemos nesta densa dimensão de consciência planetária.
Vive-se no mundo de aparências daquilo que é tabulado como certo e errado, de acordo com as conveniências adequadas à nossa imagem diante do público, também vivenciando nesta mesma tabulação de valores oscilantes e até contraditórios, mas que representem uma ideia triunfante do que somos diante desta esfera planetária de consciência fragmentada e dissociada.
Vive-se mais o que os outros gostariam que vivêssemos do que nós mesmos até encontrarmos a nossa trajetória de nosso ser profundo, o caminho das almas gêmeas, assim como acontece com os amores venusianos onde tudo é sagrado e único. Em Vênus não há casamentos ao estilo terreno, há amores eternos, todos namoram todos, só existe o amor e nada mais.
O sentido gregário das aves, animais e répteis, um dia, no alvorecer de outra era, a Era de Aquarius que se avizinha com profundidade, os seres humanos irão ter. O sentido gregário, naquele momento em que Wounda foi libertada, funcionou perfeitamente tanto entre a equipe de Jane Goodall como no próprio primata que recebeu a libertação. Isto é apenas um caso isolado que pode ser ampliado se houver amor pelos animais.
As novelas, que buscam encontrar um amor à vida, carregam esses protótipos de conduta humana, sempre oscilantes e contraditórios, espelhando engramas que irão surgir no futuro, sem dúvida alguma, revelando-nos a realidade existencial que os protagonistas encenam.
Wounda, a primata africana, fez surpreender o mundo como a retribuição do amor é possível. Esse é o nosso caminhar: não há obstáculos que nos impedem o avanço, aliás nem existem, pois somente damos valor aquilo que tem valor correspondente ao nosso mundo íntimo. Em tudo vemos a beleza resplandecer.

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