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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

TÁ TUDO MUDANDO


A canção Things Have Changed, de Bob Dylan, versão Tá Tudo Mudando, de Maurício Baía e Gabriel Moura, na voz de Zé Ramalho, focaliza a parte volumosa de concentração populacional, onde há cenas de desencantos. Gente preocupada, andando pelas ruas e em suas casas, bebendo bebida alcóolica, olhos assassinos que matam mandando as palavras na frente.
O refrão focaliza um aspecto: pessoas loucas, tempo estranho! Estou trancado, eu não alcanço, eu me importava, mas tá tudo mudando.” O personagem da letra da canção que gostaria de estar em Hollywood, revela: “esse lugar não me faz bem à saúde.”
Nos primeiros cinco parágrafos da crônica HIERARQUIA PIRAMIDAL – 28 de outubro de 2013, abordamos a essa insalubridade:
“Será que alguém pode se sentir bem de saúde em um sistema social que está doente e agonizante?
O sistema de hierarquia em forma de pirâmide em que se coloca no topo uma autoridade para exercer controle e domínio das massas é próprio desta consciência planetária dissociada que impossibilita à ascensão à unidade planetária.
Todos são mestres de si mesmo, não há necessidade de uma hierarquia piramidal que faz confinar multidões de seres humanos que abrangem cifras de bilhões na população terrestre nesta densa consciência planetária.
É claro que esse sistema visa somente preservar aquilo que é considerado conservador aos interesses que o faz permanecer sob o controle. Alegam que sem isso seria a anarquia como sistema de governo que abrange todos os níveis religiosos, econômicos, políticos e sociais, como um todo.
Não fazemos objeção ao que está estabelecido na ordem social vigente, a luz crística já nos esclareceu: “não vim mudar a lei e os profetas” (...) “vós sois deuses”, o que determina a nossa libertação do jugo escravocrata de qualquer ideia que está inserida na pirâmide social.”
A terapia sugerida na canção é a dança e o candomblé, levar a vida como pode e ir até onde der, assim como existem outras terapias com outros caminhos nesse caldeirão de informações.
O último trem é a última oportunidade de nossa vida nesta situação tumultuada em que o planeta está sendo sacralizado. Na mídia, o papa Pio XII foi o primeiro manifestante a falar sobre a sacralização do planeta.
A música, que teve a gravação original de Raul Seixas, finaliza expressando que “o mal vem de braços e abraços com o bem num romance astral e o céu não é o mesmo céu que você conheceu”, isto é dentro do dualismo conhecido que gera toda esta sorte de infortúnio.”
Os padrões comportamentais que serviram à humanidade, durante longo período, no plano mental, já não servem mais, tá tudo mudando. Como crer em doutrinas que se contradizem? A música ressalta: “A verdade desse mundo vem de uma grande mentira.” Não olhemos para trás, muita água debaixo da ponte, José e Dona Lúcia pularam no lago e outros fugiram com o dinheiro.
A Terra está liberando os engramas que se reúnem a caminho de mundos análogos de seus protagonistas. Gaia, a esfera terrestre que se manifesta pela irradiação de pensamentos da humanidade, está menos densa e mais sutil.

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